O SR. JOSAPHAT MARINHO (PFL-BA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a cidade de Salvador se encontra em estado de calamidade diante das chuvas que, por dias seguidos, ali angustiam a população. Prédios já desabaram, terras escorregam abrindo clareiras, que, em verdade, fazem sucumbir parcelas de população pobre da cidade. A esta altura, as dificuldades são imensas para recolher as pessoas atingidas pela calamidade, em diferentes pontos da cidade.

A Prefeitura de Salvador, seguramente, não terá recursos por si para atender às necessidades decorrentes da situação, em que já foram vitimadas quase trinta pessoas e centenas estão desamparadas.

A forma de acudir às exigências inesperadas há de ser, portanto, com o auxílio do Governo Federal.

Tanto mais urgente será a natureza do auxílio porque as pessoas atingidas são exatamente de camadas pobres da população.

A Bancada baiana nesta Casa, ou seja, o Senador Antonio Carlos, o Senador Waldeck Ornelas e eu cumprimos assim o dever de manifestar a nossa solidariedade à população de Salvador, ao tempo em que manifestamos a expectativa de que o Senhor Presidente da República possa atender à prefeitura, em tempo adequado.

As nossas divergências políticas na Bahia com relação à prefeita não nos impedem a manifestação de solidariedade, ao contrário. Compreendemos o nosso dever de estar solidários com todo o povo de Salvador neste instante e de, assim, revelar a nossa expectativa do atendimento possível e urgente, de maneira que sejam reduzidas, pelo menos, as dificuldades e diminuídos os sofrimentos da população atingida.