O SR. FRANCELINO PEREIRA (PFL-MG. Para encaminhar. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, neste momento o Senado retoma um sentimento de paz, distanciando-se dos conflitos e debates que tanto empolgam a nossa vida pública nesta Casa.

A nossa convivência com Renato Archer foi constante. Primeiramente, a imagem de um cidadão educado, inteligente, competente e muito envolvente. Por via de conseqüência, exerceu a vida pública com muito destemor, com muita vocação, merecendo, portanto, ocupar postos importantes neste País, inclusive o de Ministro de Estado.

Filho do Maranhão, jamais desprezou a sua terra. Filho de um Estado distante, sempre enalteceu a terra natal. Em todos os instantes, sempre manifestou um sentimento muito profundo pela terra natal. Ao mesmo tempo, sabia conviver, trabalhar e projetar-se na área nacional e internacional, demonstrando sempre uma grande capacidade de atuação e de envolvimento nos assuntos nacionais e mundiais.

A morte é um exagero. Quando imaginamos que já não existe mais entre nós Renato Archer, efetivamente ficamos inconsolados. Sua falta penetra o sentimento de toda a sociedade brasileira, sobretudo das lideranças políticas e empresariais, que viam nele um homem de muito amor ao Brasil e um digno e altivo representante da nossa Pátria. 

Quero, nesta hora, em nome do meu Estado, em nome de Minas e dos mineiros sem exceção, transmitir à sua família, aos seus coestaduanos, aos brasileiros do Rio de Janeiro e de São Paulo, de onde quer que ele tenha permanecido, trabalhado e convivido, o nosso sentimento de solidariedade. Sua presença marcou entre nós na vida pública e na vida privada. Merece, portanto, S. Exª a homenagem que o Senado da República lhe presta neste momento.

Muito obrigado.