O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL-BA. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quando se discutem problemas do orçamento no Congresso Nacional, acho do meu dever dizer que nem sempre tudo está perdido, nem sempre tudo é pessimismo no Brasil. Quem, como eu, teve oportunidade de ontem, após dois anos e meio da sua inauguração, visitar o Sarah, na Bahia, deve ter orgulho dessa instituição hospitalar no Brasil e, em particular, no meu Estado.

O trabalho que ali se realiza, sob a direção do Dr. Aloysio Campos da Paz, é sem dúvida algo extraordinário, do ponto de vista da área neurológica, de ortopedia e de reabilitação dos indivíduos que necessitam desses tratamentos na sociedade brasileira. É um hospital que rivaliza com qualquer grande hospital de Primeiro Mundo, embora receba apoio financeiro normal, porque os seus custos não são excessivos - ao contrário, são baixíssimos - demonstrando que, quando existe uma boa orientação no País, nos hospitais, na área de saúde, tudo se torna possível, e o País pode entrar no caminho certo.

Em Brasília isso já se observava, mas, quando acontece em um Estado do Nordeste, o assunto é de maior relevo. Por isso, entendo que, mais do que nunca, torna-se necessário que os Senadores conheçam o funcionamento desse hospital na Bahia e vejam também como funcionará na terra de V. Exª, Sr. Presidente, o hospital semelhante que será inaugurado no Maranhão, para que se possa saber como empregar bem no orçamento os recursos públicos. É dever dos Senadores conhecer esse hospital, daí por que solicitarei à Comissão de Assuntos Sociais que designe uma comissão - e terei o maior prazer de recebê-la na Bahia - para conhecer o funcionamento do Hospital Sarah, na parte que hoje atua em conexão com o hospital de Brasília, ou seja, nos tratamentos mais delicados da cirurgia e da clínica na área neurológica e ortopédica.

Faço esse registro, porque é importante que o Brasil tome conhecimento de que nós temos, em nosso País, um hospital que rivaliza, talvez, com os melhores do mundo, não só na sua qualidade médica, como também nas suas instalações.

E quando disser a V. Exªs os custos do funcionamento desse hospital, evidentemente a minha fala será engrandecida, levando em conta que são custos baixos para o tratamento eficiente e a qualidade do mesmo.

Queria registrar isso no Senado, para que sirva de estímulo aos enfermeiros e médicos, a equipe dirigida pelo Dr. Campos da Paz, e que eles sintam que têm o apoio do Congresso Nacional nesse notável trabalho que realizam no Brasil e, em particular, no meu Estado.