Discurso no Senado Federal

SATISFAÇÃO PELA APROVAÇÃO, NA SESSÃO DE ONTEM, DO REQUERIMENTO 885/96, QUE SOLICITA A INSERÇÃO EM ATA DE VOTO DE PROFUNDO PESAR PELO FALECIMENTO DA ATRIZ DULCINA DE MORAIS.

Autor
José Roberto Arruda (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/DF)
Nome completo: José Roberto Arruda
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • SATISFAÇÃO PELA APROVAÇÃO, NA SESSÃO DE ONTEM, DO REQUERIMENTO 885/96, QUE SOLICITA A INSERÇÃO EM ATA DE VOTO DE PROFUNDO PESAR PELO FALECIMENTO DA ATRIZ DULCINA DE MORAIS.
Publicação
Publicação no DSF de 31/08/1996 - Página 15324
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, APROVAÇÃO, REQUERIMENTO, AUTORIA, ORADOR, VALMIR CAMPELO, LAURO CAMPOS, SENADOR, INSERÇÃO, ATA, VOTO DE PESAR, MOTIVO, MORTE, DULCINA DE MORAIS, ARTISTA, TEATRO.

O SR. JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PSDB-DF. Como Líder, para uma comunicação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu gostaria apenas de registrar oficialmente que nós, os três Senadores de Brasília - Valmir Campelo, Lauro Campos e eu -, apresentamos à Mesa Diretora um requerimento, solicitando que esta Casa aprove, nos termos em que prevê o Regimento Interno do Senado Federal, um voto de pesar pelo falecimento da grande atriz do teatro brasileiro Dulcina de Moraes.

Dulcina de Moraes faleceu ontem, em Brasília, já aos 89 anos, depois de ter vivido seus últimos 20 anos em Brasília, depois de ter transferido para esta Capital o seu famoso Teatro Dulcina, de ter fundado aqui a Faculdade Dulcina de Moraes, que tem formado profissionais da mais alta qualidade para o teatro, para a televisão e para o cinema brasileiro.

Mais do que isso, eu gostaria de registrar, nesse momento em que o Brasil e a cultura brasileira perdem a figura de Dulcina de Moraes, que desde os anos 30 vem pontificando o teatro brasileiro, na defesa dos nossos valores culturais, que particularmente Brasília perde muito com o seu falecimento. Depois de ter tido uma vida inteira de sucesso em grandes cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, de se transformar no grande nome do teatro brasileiro de meados deste século, transferiu-se para Brasília e, com a força da sua constante juventude, inaugurou, na Capital, o Teatro Dulcina e construiu a Faculdade Dulcina, de teatro.

Ela é um exemplo de quem acreditou na nova capital do País, de quem acreditou na interiorização do desenvolvimento e de quem acreditou na energia de Brasília no que diz respeito à área cultural.

Coincidentemente, o Senador Bernardo Cabral me procurou neste plenário dois dias antes do seu falecimento e trouxe aqui a direção do teatro e da escola, para que nós, Senadores, nos empenhássemos na busca de soluções para os graves problemas que enfrenta aquela faculdade. Mais do que nunca, tenho certeza de que todos os Senadores acatarão essa idéia de luta, que é mais do que a defesa de uma faculdade, é a defesa de um fórum importante de debates sobre a cultura em nosso País.

Registro, portanto, o meu sentimento pessoal.

Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 31/08/1996 - Página 15324