Discurso no Senado Federal

REGOZIJO PELA REELEIÇÃO DO JORNALISTA PAULO CABRAL PARA A PRESIDENCIA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS - ANJ.

Autor
Humberto Lucena (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PB)
Nome completo: Humberto Coutinho de Lucena
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • REGOZIJO PELA REELEIÇÃO DO JORNALISTA PAULO CABRAL PARA A PRESIDENCIA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS - ANJ.
Publicação
Publicação no DSF de 12/09/1996 - Página 15913
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, REELEIÇÃO, PAULO CABRAL, JORNALISTA, PRESIDENCIA, ASSOCIAÇÃO NACIONAL, JORNAL, BRASIL.

O SR. HUMBERTO LUCENA (PMDB-PB. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, desejo aproveitar esta oportunidade para registrar nos Anais do Senado a reeleição, para a Presidência da Associação Nacional dos Jornais, do jornalista Paulo Cabral de Araújo, atual Presidente do Condomínio Acionário dos Diários e Emissoras Associados.

S. Sª, perante um seleto auditório, ao qual compareceram, entre outros, o Senhor Presidente da República e o Presidente do Senado, José Sarney, fez um discurso emocionado em defesa da liberdade de imprensa, do qual quero destacar os seguintes trechos:

      "A história dos meios de comunicação no Brasil não indica período de transformações tão intensas e abrangentes envolvendo algum de seus segmentos como o que ocorre atualmente em relação à mídia jornal.

      (...)

      Do ponto de vista político, nossos jornais souberam conquistar o espaço de confiança e credibilidade junto à sociedade, conforme demonstram recentes pesquisas de opinião. Vivemos episódios de incompreensão e até de choques com setores da atividade pública em certos momentos. Mas soubemos manter a altivez e a independência, que afinal fazem parte dos nossos deveres.

      Firme no compromisso maior de lutar pela liberdade de imprensa, a ANJ está atenta, enfrentando tentativas singulares, porém ameaçadoras, de imposição de atos legais capazes de ferir o direito de informar dos veículos e o direito de ser informado dos cidadãos.

      (...)

      Continuaremos dialogando e buscando o entendimento para obtenção de uma lei de imprensa razoável. Mas não abriremos mão, um milímetro, do nosso compromisso com a liberdade de imprensa, sem a qual não há democracia, não há justiça, não há nação.

      Através do Comitê de Liberdade de Expressão, a ANJ não deixou passar em branco qualquer ocorrência, cobrando providências das autoridades, denunciando seus autores e mostrando à sociedade a face dos que não sabem conviver pacificamente com críticas ou interesses contrariados."

E ao concluir:

      "Certa vez perguntaram a Thomas Jefferson se os jornais eram importantes porque garantiam a democracia. O notável Presidente dos Estados Unidos da América respondeu de maneira assertiva: 'Não só por isso. Os jornais são fundamentais porque garantem a sobrevivência da civilização´. Esse papel cabe a nós e não devemos perdê-lo."

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, como se sabe, o jornalista Paulo Cabral, Presidente do Condomínio Acionário dos Diários Associados, ao ser reeleito para a Presidência da Associação Nacional de Jornais, recebe uma homenagem das mais importantes da imprensa brasileira, tanto assim que foi festejada amplamente, inclusive pelas personalidades mais destacadas do setor, entre as quais quero abrir espaço para o vice-Presidente de O Globo, João Roberto Marinho, que disse textualmente:

      "Paulo Cabral é uma pessoa que teve uma gestão excepcional à frente da ANJ nos últimos dois anos. Ele tem uma capacidade muito grande de unir todos os jornais. Certamente, vai poder usar toda a sua habilidade quando estaremos lidando com uma questão muito importante, que é a discussão sobre a lei de imprensa - disse, lembrando que a atuação de Cabral é absolutamente sintonizada com as idéias dos vice-Presidentes da ANJ."

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Paulo Cabral de Araújo, da família Associada, a que tenho a honra de pertencer, porque, durante quatro anos, no período de 1971 a 1974, também estive integrando os quadros do Condomínio Acionário dos Diários e Emissoras Associados junto ao meu querido amigo, então Senador João Calmon, e Presidente daquele órgão. É desses homens de comunicação que conseguiram uma grande liderança, não apenas em Brasília, mas em todo o Brasil. A prova disso é a sua recondução para esse alto cargo.

Quero desta tribuna, portanto, chamar a atenção para o fato de sua reeleição e formular votos para que S. Sª, na desincumbência daquela importante missão, tenha êxito total, para que possamos, cada vez mais, ter um relacionamento melhor entre o Congresso Nacional e a imprensa brasileira.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR. JÚLIO CAMPOS - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação inadiável.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 12/09/1996 - Página 15913