Discurso no Senado Federal

NECESSIDADE DE MAIOR EXPLORAÇÃO DO TURISMO CIVICO EM BRASILIA. SATISFAÇÃO DE S. EXA. COM A ABERTURA DO CONGRESSO NACIONAL PARA VISITAÇÃO PUBLICA, NOS FERIADOS E FINAIS DE SEMANA.

Autor
Valmir Campelo (PTB - Partido Trabalhista Brasileiro/DF)
Nome completo: Antônio Valmir Campelo Bezerra
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
TURISMO.:
  • NECESSIDADE DE MAIOR EXPLORAÇÃO DO TURISMO CIVICO EM BRASILIA. SATISFAÇÃO DE S. EXA. COM A ABERTURA DO CONGRESSO NACIONAL PARA VISITAÇÃO PUBLICA, NOS FERIADOS E FINAIS DE SEMANA.
Publicação
Publicação no DSF de 02/11/1996 - Página 18025
Assunto
Outros > TURISMO.
Indexação
  • POSSIBILIDADE, EXPLORAÇÃO, BRASILIA (DF), DISTRITO FEDERAL (DF), TURISMO, EDUCAÇÃO CIVICA, VISITA, EDIFICIO SEDE, CONGRESSO NACIONAL, PRESIDENCIA DA REPUBLICA, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), ITAMARATI (MRE), OPORTUNIDADE, CONHECIMENTO, FUNCIONAMENTO, PODERES CONSTITUCIONAIS.
  • ELOGIO, SECRETARIA, TURISMO, GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF), NEGOCIAÇÃO, CONGRESSO NACIONAL, ABERTURA, SENADO, FIM DE SEMANA, VISITA, TURISTA, SUGESTÃO, ORADOR, MELHORIA, RECEPÇÃO.

O SR. VALMIR CAMPELO (PTB-DF. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o turismo é uma das indústrias que mais crescem no mundo e uma das mais agradáveis formas que existem de difundir e partilhar cultura e de estabelecer laços de bom relacionamento e até mesmo de amizade com outros povos e com outras pessoas.

Cada país, cada região precisa conhecer as próprias potencialidades turísticas e explorá-las adequadamente, para delas retirar o melhor proveito e também o melhor retorno econômico.

No que tange a Brasília, a nossa Capital tem algo mais interessante a mostrar aos visitantes, além de sua concepção arquitetônica moderna e arrojada, seus belos monumentos e grandes prédios públicos.

Uma visita a Brasília pode se transformar numa lição de civismo, numa aula de cidadania, desde que se explorem de forma adequada as oportunidade que uma visita ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto, ao Supremo Tribunal Federal, ao Ministério das Relações Exteriores, pode proporcionar.

No Congresso Nacional, o visitante pode conhecer in loco o palco das grandes decisões nacionais, o lugar onde Senadores e Deputados definem as leis que regem os destinos desta Nação, os trâmites percorridos por um projeto até se transformar em lei. No Palácio do Planalto, poderá saber como se organiza e age o Governo. No Supremo Tribunal Federal, conhecer o funcionamento da Justiça, sua abrangência, suas limitações.

Até o momento, entretanto, essa é apenas uma imensa possibilidade ainda não explorada pelo setor turístico de nossa Capital.

Felizmente, essa realidade está começando a mudar. Em contato com a Presidência desta Casa, a Secretaria de Turismo e o Governo do Distrito Federal já obtiveram a concordância do nosso Presidente para que o Congresso Nacional abra ao público as suas portas, nos feriados e finais de semana.

Essa foi uma idéia excelente, com a qual me congratulo, apesar das divergências que me afastam do atual Governo Distrital. Reconheço que a medida vem ao encontro dos anseios daqueles que visitam Brasília nos dias feriados e finais de semana e até mesmo daqueles brasilienses que aqui moram mas, por trabalharem durante a semana, ainda não conhecem a cidade em que vivem.

Do ponto de vista do Parlamento, essa, Sr. Presidente, foi também uma decisão muito acertada, não só pelo aspecto turístico, por abrir uma nova opção nas atrações da cidade, mas por representar uma maior abertura desta Casa ao cidadão comum, que pensa ser este um lugar inacessível.

Visando à sua efetivação, eu ouso propor algo mais ainda: que se crie nesta Casa uma sala para o visitante, em que ele possa, por exemplo, ver em vídeo as principais atividades aqui desenvolvidas, folhear e, quem sabe, adquirir publicações editadas pelo Centro Gráfico, conhecer o trabalho desenvolvido pelo Prodasen. Tudo isto servirá para aproximar mais ainda desta Casa o cidadão brasileiro, interessado maior nas decisões aqui tomadas.

O Congresso Nacional deu o primeiro passo, fez aquilo que estava ao seu alcance. Só nos resta agora esperar que os responsáveis pela administração do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Ministério das Relações Exteriores sejam igualmente sensíveis a essa reivindicação do Governo de Brasília, e abram também as suas portas àqueles que vêm a Brasília nos feriados e finais de semana e que querem ver em Brasília algo além da sua arquitetura.

Era o que eu tinha a dizer, Srª Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 02/11/1996 - Página 18025