Discurso no Senado Federal

ESCLARECIMENTOS ACERCA DA APROVAÇÃO, PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS, DE MATERIA RELATIVA A HIDRELETIRCA DE ITAIPU E A ANDE, ESTATAL PARAGUAIA.

Autor
Geraldo Melo (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/RN)
Nome completo: Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
REGIMENTO INTERNO.:
  • ESCLARECIMENTOS ACERCA DA APROVAÇÃO, PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS, DE MATERIA RELATIVA A HIDRELETIRCA DE ITAIPU E A ANDE, ESTATAL PARAGUAIA.
Publicação
Publicação no DSF de 01/11/1996 - Página 17906
Assunto
Outros > REGIMENTO INTERNO.
Indexação
  • ESCLARECIMENTOS, APROVAÇÃO, COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS, SENADO, CONCESSÃO, SUBSIDIOS, EMPRESA DE ENERGIA ELETRICA, PAIS ESTRANGEIRO, PARAGUAI.

O SR. GERALDO MELO (PSDB-RN. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, em primeiro lugar, pela estima que tenho pelo Senador Roberto Requião, eu queria deixar bastante claro que não afirmei que S. Exª é demagogo, porque eu não o considero um demagogo. Mas, algumas vezes, prestando-se atenção ao teor do discurso que S. Exª proferiu, seguramente sem a intenção de ser demagogo, que parece, parece.

Em segundo lugar, eu desejava dizer que em nenhum momento eu entrei na discussão da existência ou não de corretagem, se isso deve ou não ser feito. Limitei a minha intervenção a um único ponto, a protestar contra a atitude de desmoralizar os títulos públicos brasileiros. Os demais esclarecimentos do Senador Roberto Requião eu acolho respeitosamente, mas quanto a isto devo dizer que as minhas palavras se referem especificamente a alguma coisa escrita pelo próprio Senador Roberto Requião.

Ontem, coube a mim, Senador, na ausência de V. Exª, ler o seu parecer na Comissão de Assuntos Econômicos. É o seu parecer que se refere aos títulos brasileiros expressa e textualmente como títulos podres. Foi em relação exclusivamente a esse conceito e à atitude que alguns defendem, de que o Governo brasileiro deve considerar podres os títulos que ele próprio emite, que fiz a minha intervenção.

Os demais aspectos eu realmente considero que não são relevantes para a decisão. Como julgo essencial que o Governo brasileiro se disponha a honrar os seus próprios títulos, a partir daí considerei que tinha as informações necessárias para dar um voto de consciência e não um voto disciplinado e irracional, como disse V. Exª, referindo-se aos votos dos que aprovaram a proposição.

Eram esses os esclarecimentos, e insisto que a minha intervenção limitou-se a discutir que o Governo brasileiro não deve considerar podres os seus próprios títulos.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/11/1996 - Página 17906