O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Magalhães) - A Mesa não pode deixar de se pronunciar, após o discurso do Senador Artur da Távola, para dizer que essa homenagem prestada pelo eminente Senador do Rio de Janeiro representa o pensamento de todo povo brasileiro. Ninguém, talvez, com vida tão curta, tenha tido vida mais intensa em favor dos grandes ideais, que na sua época representavam os ideais de libertação dos escravos, os ideais de liberdade. As suas odes ainda hoje ecoam em todas as partes do País, porque Castro Alves ainda é um poeta atual.

Lírico e ao mesmo tempo, com um nacionalismo verdadeiro no seu peito. Castro Alves não pode deixar de ser reverenciado em todas as casas do povo do Brasil. E hoje o Senado, com a sua oração, Senador Artur da Távola, participa dessas homenagens, que poderiam até ser maiores, na medida em que a liberdade que hoje existe no País foi cantada há tanto tempo pelo grande poeta baiano.

Daí por que quero me associar às suas palavras. E, como o Senador Josaphat Marinho bem afirmou, V. Exª falou pela Bahia, pela sua terra e, sobretudo, pelo Brasil.

Concedo a palavra ao Senador Humberto Lucena.