Discurso no Senado Federal

PECUARIA NO ESTADO DE TOCANTINS. ESFORÇOS DO GOVERNO DAQUELE ESTADO NO COMBATE A FEBRE AFTOSA.

Autor
Leomar Quintanilha (PPB - Partido Progressista Brasileiro/TO)
Nome completo: Leomar de Melo Quintanilha
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
PECUARIA.:
  • PECUARIA NO ESTADO DE TOCANTINS. ESFORÇOS DO GOVERNO DAQUELE ESTADO NO COMBATE A FEBRE AFTOSA.
Publicação
Publicação no DSF de 06/05/1997 - Página 9035
Assunto
Outros > PECUARIA.
Indexação
  • REGISTRO, CRESCIMENTO ECONOMICO, MODERNIZAÇÃO, TECNOLOGIA, PECUARIA, ESTADO DO TOCANTINS (TO).
  • ELOGIO, ATUAÇÃO, MINISTERIO DA AGRICULTURA (MAGR), PARCERIA, GOVERNO ESTADUAL, ERRADICAÇÃO, FEBRE AFTOSA, ESTADO DO TOCANTINS (TO), OBJETIVO, COMERCIO EXTERIOR.

O SR. LEOMAR QUINTANILHA (PPB-TO. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a pecuária é, sem sombra de dúvida, uma das mais significativas atividades econômicas de Tocantins, Estado que detém hoje um dos maiores rebanhos bovinos do País, algo em torno de seis milhões de cabeças, com padrão genético já relativamente elevado, predominando a raça zebuína, o gado de corte e o boi nelore. Esse volume extremamente satisfatório de carne, produzido atualmente no Tocantins, tem servido para mitigar a fome principalmente de irmãos nossos da Região Nordeste e de outras regiões.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, embora ainda haja contradições no desenvolvimento da atividade por seus diversos agentes, pois encontramos um sem-número de proprietários refratários à modernidade, aos conceitos que a ciência e a tecnologia vêm trazendo para otimizar a atividade para aprimorar o desenvolvimento da atividade, verificamos que, nessas contradições, há produtores com alto índice de tecnologia já implementado nas suas atividades, fazendo inseminação artificial, transferência de embriões, buscando, com o cruzamento industrial, já produzir o novilho precoce, e um ou outro produtor que não se preocupa com as zoonoses que afetam os rebanhos ou com o aprimoramento genético do setor.

Entendemos que a pecuária de corte não deve continuar perdendo espaços para a suinocultura, para o frango e para o peixe, principalmente, segmentos que tiveram agregados valores tecnológicos.

No entanto, faço referência a esse pequeno número de produtores refratários ao esforço ingente que o Governo do Estado vem fazendo para combater, entre as zoonoses, a que mais prejuízo traz ao setor: a febre aftosa. Esta, nos últimos três anos, vem sendo reduzida de forma satisfatória no Brasil todo e, particularmente, em Tocantins, onde, há mais de dois anos, não se verifica surto algum, graças ao esforço enorme que o Estado vem fazendo, por intermédio de sua Secretaria de Agricultura.

Nesse particular, gostaria de cumprimentar também o Ministro Arlindo Porto, que, entre outras ações afetas ao seu Ministério, tem-se dedicado, com afinco e firmeza, ao trabalho de erradicação da febre aftosa, a qual tem comprometido um pouco o desenvolvimento do rebanho brasileiro e tem criado fatores de inibição para a abertura de mercados internacionais para a nossa carne que, diga-se de passagem, é de primeira qualidade.

Espero, portanto, que, numa conjugação de esforços entre o Ministério da Agricultura e o Governo do Estado, consigamos de vez erradicar a aftosa no Tocantins e, otimizando a nossa produção, colocar o nosso produto também no próspero e interessante mercado internacional.

Era o que eu tinha a dizer.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 06/05/1997 - Página 9035