O SR. ROMEU TUMA (PSL- SP. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, agradeço a V. Exª.

Senador Mauro Miranda, quero cumprimentá-lo pela citação de autoria do Ministro dos Transportes. Li a matéria, mas não quis pedir o aparte para não interromper o oportuno discurso de V. Exª.

Não podemos deixar de investir nas ferrovias com urgência, se quisermos que o transporte de cargas pare de encarecer dia a dia, trazendo um ônus muito grande para os produtores.

Eu não poderia deixar de cumprimentá-lo e ao Ministro dos Transportes, que, apesar de interino, tem realizado um grande trabalho.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, venho à tribuna para informar que no último dia 10 de maio acompanhei o vice-Presidente da República, Marco Maciel, a uma visita ao Comando Sudeste do Exército de São Paulo. Lá, foi-nos apresentada a maquete da proposta de construção do Colégio Militar, que será realizada em parceria com a Prefeitura de São Paulo, que atenderá a um antigo anseio da sociedade paulista.

O Ministério do Exército e a Prefeitura assinaram parceria para implantação do Colégio Militar, de acordo com a Lei Municipal nº 11.936, de 23 de novembro de 1995.

Houve algumas contrariedades na Câmara de Vereadores, mas, felizmente, hoje já se caminha para uma solução.

Há no Brasil 12 Colégios Militares assim distribuídos: Manaus, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre e Santa Maria. São educandários de alta qualidade, pontos de referência em suas cidades e, sobretudo, constituem-se em escolas de civismo e de amor à Pátria.

Os Colégios Militares destinam-se a alunos, de ambos os sexos, da 5º série do I grau à 3ª série do II grau. E o ingresso se dá por concurso de seleção.

A média encontrada nos 12 Colégios Militares é a seguinte: 80% dos alunos e alunas são dependentes de civis; 20% são filhos de militares; e apenas 1,2% dos que concluem anualmente seus cursos escolhem prosseguir na carreira das Armas (Marinha, Exército e Aeronáutica).

O Colégio Militar de São Paulo será construído em uma das áreas mais nobres de que dispõe o Exército no município. São 120 mil metros quadrados situados no bairro do Paraíso, próximo à Avenida Paulista, entre as Ruas Manoel da Nóbrega, Abílio Soares e Tutóia.

Terá capacidade para 1.800 alunos por turno. Para viabilizar a sua construção, o Comando Militar do Sudeste, em consonância com as diretrizes do Ministro do Exército, objetivando a racionalização da Força Terrestre, realizou um grande esforço de modernização de suas estruturas organizacionais, transferindo as sedes do Comando da 2ª Divisão de Exército para o Quartel General do Comando Militar do Sudeste, do 11º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada para Pirassununga-SP e do 2º Batalhão de Polícia do Exército para Barueri, para abrir o espaço para a Construção do CMSP, demolindo noventa benfeitorias existentes na área.

A construção do CMSP irá beneficiar tanto a família militar aqui residente quanto os jovens da sociedade paulistana, dentro da pujança e estatura da Cidade de São Paulo.

Trata-se de um colégio de elite, por cuja viabilização passo aqui a torcer que se realize no mais curto tempo possível com o apoio da Prefeitura de São Paulo e com as verbas orçamentárias que o Governo Federal poderá determinar. Muito obrigado.