Discurso no Senado Federal

SOLIDARIEDADE AO SENADOR BERNARDO CABRAL EM VIRTUDE DE REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE, ACUSANDO-O DE INTERMEDIAR ACORDO COM O PRESIDENTE DA CPI DOS PRECATORIOS.

Autor
Hugo Napoleão (PFL - Partido da Frente Liberal/PI)
Nome completo: Hugo Napoleão do Rego Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), PRECATORIO.:
  • SOLIDARIEDADE AO SENADOR BERNARDO CABRAL EM VIRTUDE DE REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE, ACUSANDO-O DE INTERMEDIAR ACORDO COM O PRESIDENTE DA CPI DOS PRECATORIOS.
Publicação
Publicação no DSF de 04/06/1997 - Página 10851
Assunto
Outros > COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), PRECATORIO.
Indexação
  • SOLIDARIEDADE, ORADOR, ROMEU TUMA, VILSON KLEINUBING, SENADOR, DEFESA, BERNARDO CABRAL, PRESIDENTE, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), TITULO DA DIVIDA PUBLICA, ACUSAÇÃO, IMPRENSA, NEGOCIAÇÃO, RELATORIO.

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PFL-PI. Como líder. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, não podia deixar de assomar à tribuna na tarde de hoje tendo em vista a circunstância de que o Senador Bernardo Cabral, o honrado Senador Bernardo Cabral, é membro de meu Partido, o Partido da Frente Liberal.

Tenho para mim que a nota conjunta, assinada pelos Ministros de Estado da Fazenda e do Planejamento, já traz à tona a verdade dos fatos e coloca uma pá de cal no assunto. Não haveria, portanto, necessidade de eu me expressar aqui agora, mas o faço para demonstrar que ficou bem claro que, em nenhum momento, S. Exª tratou do assunto referido pelo Correio Braziliense. S. Exª não mencionou a substituição do Superintendente da Zona Franca de Manaus, mas tratou, isso sim, de questões relativas à sua situação financeira e às finanças públicas, de maneira geral, do Estado do Amazonas.

De mais a mais, a nota traz a idéia de que o Senador Bernardo Cabral apresentaria um relatório excluindo o Banco Central da CPI dos Precatórios. Ora, Sr. Presidente, ao que me consta, o Relator não é o Senador Bernardo Cabral - este é o Presidente da CPI -, mas sim o Senador Roberto Requião, que também, ao que me consta, jamais se deixaria influenciar em sua decisão final senão pelas suas próprias convicções e pelos fatos emanados dos autos e dos depoimentos que têm sido tomados naquela CPI.

Para finalizar, trago o apoio e o endosso do Senador Romeu Tuma, que gostaria de fazer suas as minhas palavras. S. Exª, membro zeloso que é da CPI dos Precatórios, disse que traz a sua solidariedade ao Senador Bernardo Cabral.

Creio, Sr. Presidente, que, neste momento, era o que cumpria à Liderança do PFL dizer, somando a solidariedade do Senador Vilson Kleinübing, que acaba de decliná-la, como membro também atuante, participante e sumamente responsável da CPI dos Precatórios.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/06/1997 - Página 10851