Discurso no Senado Federal

SOLIDARIEDADE AO SENADOR BERNARDO CABRAL EM VIRTUDE DE REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE, ACUSANDO-O DE INTERMEDIAR ACORDO COMO PRESIDENTE DA CPI DOS PRECATORIOS.

Autor
Roberto Requião (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PR)
Nome completo: Roberto Requião de Mello e Silva
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), PRECATORIO.:
  • SOLIDARIEDADE AO SENADOR BERNARDO CABRAL EM VIRTUDE DE REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE, ACUSANDO-O DE INTERMEDIAR ACORDO COMO PRESIDENTE DA CPI DOS PRECATORIOS.
Publicação
Publicação no DSF de 04/06/1997 - Página 10852
Assunto
Outros > COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), PRECATORIO.
Indexação
  • DEFESA, IDONEIDADE, BERNARDO CABRAL, SENADOR, PRESIDENTE, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), TITULO DA DIVIDA PUBLICA, REPUDIO, ACUSAÇÃO, IMPRENSA, NEGOCIAÇÃO, RELATORIO, GOVERNO.

O SR. ROBERTO REQUIÃO (PMDB/PR. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a respeito do pronunciamento do Senador Bernardo Cabral, tenho a dizer que S. Exª, por gentileza e delicadeza, deixou de ler a continuação da matéria, na qual a jornalista afirmava que este Relator não teria tido conhecimento da reunião. Realmente não tive conhecimento da reunião porque ela não existiu. O Senador Bernardo Cabral, pelo respeito que tem a si mesmo e pelo respeito mútuo que mantemos - eu, Relator, e o Senador Bernardo Cabral, Presidente da Comissão -, jamais faria tal proposta de barganha. Além do mais, essa proposta, como disse com objetividade o Senador Hugo Napoleão, não poderia ser concretizada. O relatório da CPI será produto da convicção deste Relator. Jamais, sequer em conversas privadas ou pessoais, o Senador Bernardo Cabral se referiu ao relatório ou ao seu teor, ou ainda, de qualquer forma tentou influir na opinião do Relator.

Pela redução ao absurdo, a matéria é improvável. A hipótese da reunião para tratar desse assunto é absolutamente inexistente. Solidarizo-me com o Senador Bernardo Cabral e repudio, de forma dura e definitiva, a matéria do Correio Braziliense.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/06/1997 - Página 10852