Pronunciamento de Roberto Requião em 03/06/1997
Discurso no Senado Federal
SOLIDARIEDADE AO SENADOR BERNARDO CABRAL EM VIRTUDE DE REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE, ACUSANDO-O DE INTERMEDIAR ACORDO COMO PRESIDENTE DA CPI DOS PRECATORIOS.
- Autor
- Roberto Requião (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PR)
- Nome completo: Roberto Requião de Mello e Silva
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), PRECATORIO.:
- SOLIDARIEDADE AO SENADOR BERNARDO CABRAL EM VIRTUDE DE REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE, ACUSANDO-O DE INTERMEDIAR ACORDO COMO PRESIDENTE DA CPI DOS PRECATORIOS.
- Publicação
- Publicação no DSF de 04/06/1997 - Página 10852
- Assunto
- Outros > COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), PRECATORIO.
- Indexação
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- DEFESA, IDONEIDADE, BERNARDO CABRAL, SENADOR, PRESIDENTE, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), TITULO DA DIVIDA PUBLICA, REPUDIO, ACUSAÇÃO, IMPRENSA, NEGOCIAÇÃO, RELATORIO, GOVERNO.
O SR. ROBERTO REQUIÃO (PMDB/PR. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a respeito do pronunciamento do Senador Bernardo Cabral, tenho a dizer que S. Exª, por gentileza e delicadeza, deixou de ler a continuação da matéria, na qual a jornalista afirmava que este Relator não teria tido conhecimento da reunião. Realmente não tive conhecimento da reunião porque ela não existiu. O Senador Bernardo Cabral, pelo respeito que tem a si mesmo e pelo respeito mútuo que mantemos - eu, Relator, e o Senador Bernardo Cabral, Presidente da Comissão -, jamais faria tal proposta de barganha. Além do mais, essa proposta, como disse com objetividade o Senador Hugo Napoleão, não poderia ser concretizada. O relatório da CPI será produto da convicção deste Relator. Jamais, sequer em conversas privadas ou pessoais, o Senador Bernardo Cabral se referiu ao relatório ou ao seu teor, ou ainda, de qualquer forma tentou influir na opinião do Relator.
Pela redução ao absurdo, a matéria é improvável. A hipótese da reunião para tratar desse assunto é absolutamente inexistente. Solidarizo-me com o Senador Bernardo Cabral e repudio, de forma dura e definitiva, a matéria do Correio Braziliense.