Discurso no Senado Federal

REPERCUSSÃO, NOS ESTADOS VIZINHOS, DA EXCELENTE ADMINISTRAÇÃO DA GOVERNADORA ROSEANA SARNEY, DO MARANHÃO, EXPLICITADO NO ARTIGO 'O MARANHÃO TEM QUALIDADE TOTAL', PUBLICADO NO JORNAL MEIO-NORTE, DE ONTEM.

Autor
Bello Parga (PFL - Partido da Frente Liberal/MA)
Nome completo: Luís Carlos Bello Parga
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ESTADO DO MARANHÃO (MA), GOVERNO ESTADUAL.:
  • REPERCUSSÃO, NOS ESTADOS VIZINHOS, DA EXCELENTE ADMINISTRAÇÃO DA GOVERNADORA ROSEANA SARNEY, DO MARANHÃO, EXPLICITADO NO ARTIGO 'O MARANHÃO TEM QUALIDADE TOTAL', PUBLICADO NO JORNAL MEIO-NORTE, DE ONTEM.
Publicação
Publicação no DSF de 26/08/1997 - Página 17273
Assunto
Outros > ESTADO DO MARANHÃO (MA), GOVERNO ESTADUAL.
Indexação
  • LEITURA, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, MEIO-NORTE, ESTADO DO PIAUI (PI), AUTORIA, ANTONIO C DE ANDRADE, PROFESSOR, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI (UFPI), ELOGIO, ATUAÇÃO, ROSEANA SARNEY, GOVERNADOR, ESTADO DO MARANHÃO (MA), PROMOÇÃO, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, REGIÃO.

O SR. BELLO PARGA (PFL-MA. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, há pouco tive oportunidade de transcrever aqui dados estatísticos de uma pesquisa realizada no meu Estado.

Julgo imprescindível neste momento assinalar que a situação de que desfruta o Governo do Estado do Maranhão perante os seus governados - perante os meus conterrâneos, portanto - é um assunto que já transcendeu as fronteiras estaduais.

Registro com alegria, com júbilo mesmo, a repercussão que tiveram entre os nossos vizinhos do Estado do Piauí as obras e o esforço que vem sendo despendido no meu Estado por uma equipe comandada pela jovem Governadora. O jornal Meio Norte, publicado em Teresina, na sua edição de ontem, dedicou um editorial ao Maranhão sob o título "O Maranhão tem qualidade total."

Relevem-me os meus companheiros de Senado se eu me prender um pouco a um assunto que só interessa, em sua maioria, ao meu Estado, embora possa servir de exemplo e paradigma para outras administrações estaduais.

O texto é firmado pelo Prof. Antônio C. de Andrade, Doutor pela Universidade de São Paulo - USP, e atualmente Professor de Economia da Universidade Federal do Piauí.

S. Sª teve oportunidade de fazer uma viagem pelo meu Estado. E assim resumiu as impressões que colheu e os dados que levantou. Passo a citar o texto, para que seja inserido nesta minha comunicação:

      "O Maranhão é hoje um Estado modelo no Brasil. É a quarta economia do Nordeste, com um PIB de U$8,5 bilhões, e deve, até o final do século, disputar em pé de igualdade com a Bahia a primeira economia da Região nordestina. Essas e outras informações estão no Balanço Anual - 1997 - da Gazeta Mercantil, que já se encontra em todas as bancas de jornais e revistas do País. Quem visita o Maranhão consegue perceber um surto de prosperidade "por todos os cantos e por todas as bandas", como diria o ex-presidente José Sarney. As suas rodovias federais estão bem conservadas, as estaduais estão sendo recuperadas e novas rodovias estão sendo abertas ou asfaltadas.

      A governadora Roseana Sarney conseguiu reduzir o número dos servidores públicos de 102,7 mil, em 1995," - atentem bem, Srs. Senadores - "para 96 mil, em 1997. O Estado do Maranhão chega a causar inveja aos governantes dos demais Estados do País, pois tem a melhor relação entre as receitas líquidas correntes e gastos com os vencimentos do funcionalismo público. A relação, que era de 62,18%, em 1995, reduziu para 55%, em 1997 , bem abaixo do nível estabelecido pela Lei Camata. Isso tudo sem atrasar o pagamento dos servidores públicos, alguns dos quais, aliás, antecipados com o pagamento da primeira parcela do 13º salário.

      Com uma política administrativa avançada, a Governadora Roseana Sarney promoveu uma verdadeira reforma no Estado: extinção de diversos órgãos da administração direta e indireta; privatização de estatais; e concessões de uso em regime de parceria, tais como Parque de Exposições Agropecuárias, Terminal Pesqueiro, Centro de Abastecimento, Mercado do Peixe e Terminal Rodoviário de São Luís.

      A implantação do Sistema Integrado de Administração Financeira possibilitou a introdução de uma tecnologia de última geração nas finanças públicas do Estado, que mantém os computadores ligados em rede, vinte e quatro horas por dia, com controle total da gestão pública. Com a introdução de um novo sistema integrado para as licitações, a Comissão Permanente de Licitações já conseguiu uma redução de até 50% nos preços das obras e serviços para o Estado.

      Essa verdadeira reforma foi notada pelos principais investidores do País e do estrangeiro. Atualmente, pelo menos 13 projetos de capital externo estão sendo implantados no Maranhão cujo volume de investimentos soma mais de US$1,5 bilhão: Pólo de Indústrias Leves de Rosário, R$1,5 milhão; Projeto de Confecções Kao-I, R$16,6 milhões; Fábricas de Máquinas de Costura Industriais Ta-Chung, R$9,36 milhões; Fábricas de Bombas Centrífugas Hung Pump, R$11,38 milhões;" - assinale-se que esses quatro últimos investimentos são todos de capitalistas oriundos da China continental - "Fábrica de Fiação e Tecelagem Tsuzuki, R$150 milhões; a nova fábrica de refrigerantes Coca Cola em São Luís, R$23,35 milhões; Unidade Industrial de Gás Carbônico da Coca Cola (para fornecimento ao Maranhão e aos outros Estados vizinhos, ou seja, toda a região nordestina), R$1,85 milhões; Ampliação da Cervejaria Equatorial/Brahma, R$70 milhões; Ampliação do Consórcio Alumar (para exportação de lingote de alumínio), R$50 milhões; Investimentos da Companhia Vale do Rio Doce no complexo ferroviário-portuário de São Luís, R$51 milhões; Projeto agroindustrial da Ceval Alimentos, R$35 milhões; Projeto Batavo Nordeste, R$70 milhões; e implantação do Complexo Industrial Florestal da Celmar S.A. (para a produção de celulose), R$962 milhões, no período 1995-2002.

      Quanto aos cerrados maranhenses, vão bem, obrigado. Segundo expectativas do Governo do Estado, a região de Balsas - no Sul - deverá produzir cerca de 1 milhão de toneladas de grãos por ano, já a partir do ano que vem, que deverão ser exportados pelo porto de Ponta da Madeira, em São Luís, conduzidos pela ferrovia Norte-Sul (no que ela tem de pronto) de Imperatriz até Açailândia e, dali, até o porto de São Luís (pela ferrovia da Vale do Rio Doce).

      É propósito da Companhia Vale do Rio Doce incluir outros 2,3 milhões de toneladas de soja, que deverão ser produzidos pelos Estados do Piauí e do Tocantins. Hoje, o complexo portuário de São Luís - Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar - respondem por mais de 50% de toda a movimentação de cargas dos postos das regiões Norte e Nordeste do País.

      A ordem no Maranhão é implantar melhoria nos processos administrativos e disseminar gestão pela qualidade total em todas as escolas públicas, com experiências bem sucedidas já em 15 escolas.

Esses dados, Sr. Presidente, fazem justiça ao trabalho que vem sendo desenvolvido pela administração maranhense. Na qualidade de representante do Maranhão no Senado da República, enche-nos de júbilo e de alegria ver que o resultado desse trabalho já atravessou as fronteiras maranhenses e está sendo constatado por técnicos e administradores dos outros Estados.

Encerrei a leitura sem ler o último parágrafo porque o autor, depois de uma análise objetiva dos dados disponíveis, faz uma interpretação subjetiva das conseqüências políticas. Como não estou tratando de assunto político no momento, escuso-me de ler o restante da apreciação do ilustre professor piauiense, a quem endereço o meu cumprimento, o meu abraço e meus agradecimentos pela justiça que fez a um grupo de pessoas idealistas que detêm em suas mãos as rédeas da pública administração e estão oferecendo ao povo do Estado todo trabalho que eles merecem.

Era o que me cabia dizer no momento, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 26/08/1997 - Página 17273