Discurso no Senado Federal

REFLEXÕES A RESPEITO DA VIDA E DAS CIRCUNSTANCIAS TRAGICAS DA MORTE DA PRINCESA SPENCER. QUESTIONANDO OS ABUSOS DA IMPRENSA SENSACIONALISTA.

Autor
Emília Fernandes (PDT - Partido Democrático Trabalhista/RS)
Nome completo: Emília Therezinha Xavier Fernandes
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. IMPRENSA.:
  • REFLEXÕES A RESPEITO DA VIDA E DAS CIRCUNSTANCIAS TRAGICAS DA MORTE DA PRINCESA SPENCER. QUESTIONANDO OS ABUSOS DA IMPRENSA SENSACIONALISTA.
Aparteantes
Benedita da Silva, Casildo Maldaner, Eduardo Suplicy.
Publicação
Publicação no DSF de 03/09/1997 - Página 17908
Assunto
Outros > HOMENAGEM. IMPRENSA.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, DIANA SPENCER, PARTICIPANTE, MONARQUIA, PAIS ESTRANGEIRO, INGLATERRA.
  • QUESTIONAMENTO, RESPONSABILIDADE, IMPRENSA, ACIDENTE DE TRANSITO, MORTE, DIANA SPENCER, PARTICIPANTE, MONARQUIA, PAIS ESTRANGEIRO, INGLATERRA, ANALISE, FALTA, ETICA, JORNALISMO.
  • ANALISE, IMPORTANCIA, LEGISLAÇÃO, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, TRANSITO.

A SRª EMILIA FERNANDES (BLOCO/PDT-RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o nosso pronunciamento, nesta tarde, é para, a partir do momento de dor, sofrimento, comoção, até de espanto e perplexidade que marcou o final da semana, com a morte trágica da Princesa de Gales, Diana Spencer, tirarmos desse fato alguns pontos para reflexão.

Diana Spencer, uma das marcantes personalidades femininas deste final de século, sem dúvida, tornou-se uma figura inesquecível, de singular beleza, charme e elegância.

Diana era tudo isso, brilhou e se destacou entre as mulheres desta época pelo carisma, pela força cativante que a tornou mulher amada e respeitada.

Com uma vida de encontros e desencontros, de alegrias e sofrimentos, a mulher de sorriso tímido e de sensibilidade acentuada, dando uma lição de persistência e um exercício de esperança, entra para a história como uma personalidade forte e sensível, preocupada com a beleza, com a felicidade, dentro do palácio e do conforto, mas acima de tudo em olhar para o mundo fora dos jardins, vivido por muitas crianças, idosos e pessoas menos favorecidas.

Essa tragédia que abalou os quatro cantos do mundo, arrancando lágrimas e comovendo a todos, nos leva, neste momento, a uma reflexão de pontos que considero oportuno registrar.

Primeiro ponto, analisarmos a Diana mulher.

A importância cada vez maior da presença da ação da mulher na vida contemporânea. A sensibilidade aguçada, o compromisso com o coletivo, o engajamento como forma de se sentir útil. A força, a personalidade marcante e a determinação, apesar dos momentos de desânimo e desencanto, não foram mais fortes que a vontade de viver, auxiliar e ser feliz.

Diana, jovem de 36 anos, de olhar meigo, que saiu do anonimato para brilhar e projetar o seu jeito de ser, de agir e reagir, mas que sobretudo veio para questionar.

Diana, a professora.

Com uma cultura de nível médio, a princesa nunca chegou a freqüentar a universidade. Antes de iniciar a sua trajetória nobre, dedicou-se a uma causa nobre, ao projeto de ensinar. Dedicou-se à simples, porém sublime, tarefa de cuidar de crianças, em um jardim de infância. Lá, certamente, Srªs e Srs. Senadoras, Diana aprendeu, na prática, a ver o mundo com olhos críticos, sensíveis e humanitários.

Ainda lembrando a Diana mulher, lembramos da Diana Mãe, com dois filhos. Também a eles, e a história registra isso, Diana passou o seu desejo de ensiná-los a ver a vida tanto nos palácios como nas ruas, sempre destacando que os filhos eram o centro da sua vida, dando verdadeiro testemunho de amor e dedicação. Por outro lado, fatos demonstram que o sentimento era recíproco entre mãe e filhos. A imprensa registra que os filhos adoravam estar junto dela. Compartilhando o seu estilo de vida informal, certamente conseguiam senti-la mais próxima, mais fraterna, mais calorosa como mãe. Nos ensinamentos que ela lhes transmitia, sempre os procurava identificar com simples jovens, estimulando-os a viver a vida desfrutando da poesia, da natureza, da arte e do lazer, como crianças comuns.

Diana, a mulher comprometida com o social.

Diana dedicou com intensidade parte de sua vida às causas sociais. Encampou campanhas em favor das crianças vítimas de AIDS e de câncer. Realizou movimentos contra minas terrestres, esquecidas pelo mundo afora, que tanto têm tirado a vida e mutilado pessoas e crianças. Acusada de sensacionalismo, não se intimidou, nem mesmo diante da poderosa indústria bélica.

Diana esteve no Brasil; encantou-se com nossas belezas naturais, e acariciou crianças pobres e doentes; lutou por recursos para programas assistenciais, inclusive no Brasil. Deixou saudades e demonstrou sua profunda sensibilidade social.

Um outro aspecto que essa tragédia traz à reflexão se refere à indagação que profissionais do setor e leigos se fazem neste momento. Qual a parcela de responsabilidade da imprensa no acontecido?

Por outro lado, atribuir à imprensa, generalizar, seria uma afirmação simplista. Porém, na minha avaliação, cabe, sim, uma análise.

Gostaríamos de nos questionar o quanto os abusos da mídia, a imprensa exercida com os sentimentos de exploração, de curiosidade excessiva, sensacionalismo, de lucro tem contribuído para o exercício crítico, comprometido e respeitável da imprensa livre e democrática, que defendemos.

Em nome da liberdade de imprensa e do direito de informar, vidas são invadidas, privacidades são quebradas e, muitas vezes, informações distorcidas são plantadas.

Há de se perguntar se o trabalho cuja base fundamenta-se no escândalo, no desrespeito às pessoas e no lucro fácil, fazendo vítimas das suas próprias figuras ilustres e cobiçadas, será o mais ético, o mais correto, o mais humano.

Esse fato serve, sim, se não de avaliação generalizada do papel da imprensa, no mínimo, para alguma auto-avaliação e exige a reflexão mais profunda dos seus profissionais em relação aos verdadeiros princípios e objetivos que devem mover a ação do dia-a-dia de cada profissional. Quais os parâmetros mais dignos e nobres de se perseguir: a ética ou a ambição?

Por outro lado, considero importante ressaltar um pequeno trecho de um editorial que saiu hoje na Folha de S.Paulo, que diz:

      "Não há dúvida de que é preciso discutir a fundo a atuação da imprensa à luz de uma tragédia em certa medida anunciada. Que isso não signifique, porém, relegar ao esquecimento a discussão ainda mais complicada sobre os fundamentos de uma sociedade que dilui na prática, objetivamente, independentemente de princípios éticos ou de vontades isoladas, os limites do que é público, íntimo ou privado. Não há como fazer uma imprensa perfeita no interior de uma sociedade imperfeita."

Um terceiro ponto, Sr. Presidente, que esse fato nos trouxe à reflexão é quanto à segurança e à paz no trânsito.

As circunstâncias da morte da Princesa Diana: fugindo de um grupo de fotógrafos, sedentos, incansáveis de lucro e sensacionalismo, que podem ter sido os causadores diretos ou indiretos da tragédia com suas motos, num trânsito difícil e complicado e em alta velocidade, acrescido ao fato de o motorista, conforme as últimas notícias veiculadas, poder estar bêbado.

Tudo isso nos leva a uma outra reflexão que gostaria de expor também aqui.

Por que uma mulher inteligente como ela, que já havia aprendido a conviver com a fama, esqueceu de repente que, assim como para qualquer um de nós, a velocidade de mais de 160 Km por hora, como está sendo anunciada, colocava em risco a sua vida e a dos que a acompanhavam?

Sem dúvida, esse terrível acontecimento nos leva também ao debate da importância do cumprimento das leis de trânsito, de inibidores de velocidade e de medidas mais severas, tanto para motoristas como para pedestres, como forma de diminuir as mortes no trânsito em todo o mundo.

Sabemos que muitos países já avançaram nesse sentido. Por outro lado, acreditamos que é através da prevenção, do alerta, da educação que podemos evitar as tragédias que ceifam vidas, levam celebridades, interrompem projetos, tiram lágrimas e causam dor e sofrimento.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, todos os momentos devem ser lições de vida. Que também este triste acontecimento - estamos irmanados com os sentimentos de pesar e condolências, expressos pelas autoridades, pelas crianças e pelo povo em geral - sirva de orientação a cada um de nós. Devemo-nos pautar no exemplo de determinação, solidariedade, espírito humanitário e apoio demonstrado às causas politicamente corretas, exemplo este dado por Diana, a eterna princesa.

Que sirva ainda de alerta aos homens e mulheres de posse de suas câmeras ou volantes de carros, todas máquinas poderosas e, outras vezes, perversas como tantas outras; que tiremos a lição de equilíbrio, de ética e de vida, que todos nós devemos aprender.

Diana deu exemplo de sua força de vontade e disposição de superar-se e de superar dificuldades. Apesar de seus momentos de depressão, conseguiu vencer e sentir que não precisava lutar contra si mesma. Amou e buscou a liberdade. Tentava sentir o que o seu coração desejava, independente da opinião dos outros. Apesar de ser tentada a desistir por várias vezes, ela estava ali, no meio daquela vida agitada, vencendo etapas e tentando cumprir sua missão até o final.

Ao concluir, Sr. Presidente, quero ainda deixar registrado um pequeno trecho do livro O Monte Cinco, de Paulo Coelho:

      "Todas as batalhas na vida servem para nos ensinar alguma coisa - inclusive aquelas que perdemos".

      "(...) Não há tragédia, mas o inevitável. Tudo tem sua razão de ser: você só precisa saber distinguir o que é passageiro do que é definitivo.

      (...) O que é passageiro?

      O inevitável.

      E o que é o definitivo?

      As lições do inevitável."

A Srª Benedita da Silva (BLOCO/PT-RJ) - Permite-me V. Exª um aparte?

A SRª EMILIA FERNANDES (BLOCO/PDT-RS)- Concedo o aparte à nobre Senadora Benedita da Silva.

A Srª Benedita da Silva (BLOCO/PT-RJ) - Senadora Emilia Fernandes, estava em meu gabinete quando ouvi o começo do pronunciamento de V. Exª. Vim imediatamente a este plenário juntar minhas palavras às suas, porque entendo que o sentimento que V. Exª expressa em relação à Princesa Diana é o de todos nós brasileiros. Diana era uma mulher corajosa, considerada a "rainha do povo". E por que me referi a ela de maneira tão informal? Porque assim ela era vista por muitos. Com o peso da realeza, talvez ela tivesse sucumbido se não fosse a pessoa que foi: corajosa, destemida, ainda que em momentos difíceis pudesse recolher-se em seus aposentos. Essa mulher marcou a vida de muita gente em sua passagem pelo País. V. Exª, neste momento, chama a atenção para duas questões que penso ser importantes com relação à nossa "rainha do povo". Primeiro: apesar de todas as regalias e direitos que ela tinha, não se deixou levar por isso. Ela sempre se mostrou sensível aos problemas dos mais necessitados e isso foi muito importante. A sua vinda ao Brasil marcou profundamente quando, no Rio de Janeiro, ao visitar uma das instituições mais queridas por nós, São Martinho, que tem um trabalho de recuperação de meninas e meninos de rua, pôde abraçar aqueles meninos. Tenho certeza de que muitos de nós, brasileiros, e até cariocas, talvez não tenhamos passado para aquelas crianças, com os nossos donativos, o que ela pôde passar com o seu calor humano. Além disso, ela abraçou compromissos dirigindo seu olhar para a África, para os aidéticos, para as crianças. Quanta sensibilidade havia nessa mulher! Ela não merecia esse fim trágico. Sei que todos teremos o mesmo destino, de morrermos um dia, mas ela não merecia ser perseguida daquela forma. Entendo, Senadora Emilia, que não basta, pura e simplesmente, comentarmos se o motorista estava embriagado ou não, ou sobre a perseguição realizada pelos fotógrafos. Há, sim, de se fazer uma reflexão sobre o exercício da profissão e sobre a questão da privacidade. Devemos também questionar tudo isso que V. Exª aborda em seu pronunciamento, ou seja, a questão do transporte, da vigilância, do comportamento ético, da questão profissional em relação à imprensa, mas é preciso tratar um pouco do que significa o direito do cidadão em sua privacidade. Quero me somar ao luto e à indignação que permeia o seu pronunciamento, diante de tal fato.

A SRª EMILIA FERNANDES  (BLOCO/PDT-RS) - Agradeço o aparte de V. Exª, Senadora Benedita da Silva. Como nos orientou Paulo Coelho, em todos os fatos, sendo vencedores ou não, temos um compromisso de retirar aqueles pontos que nos servem de alerta e nos chamam à responsabilidade. Ao mesmo tempo em que nos somamos a essa consternação que tomou conta do mundo, por intermédio dessa tragédia, reconhecemos que essa mulher, nos seus apenas 36 anos, iniciando, praticamente, a sua trajetória de afirmação como mulher, como cidadã, mulher que viu os dois lados da vida - a vida do poder e a vida fora dele -, poderia ter prestado grandes serviços à humanidade como um todo. Entretanto, foi-lhe tirada a vida tão precocemente.

Portanto, a reflexão que fazemos é exatamente no sentido de que, cada vez mais, busquemos analisar com profundidade até que ponto as sociedades - e chamamos a atenção da sociedade brasileira - respeitam valores, ética profissional e o espaço de cada pessoa, seja ela celebridade ou não, militante do setor público ou não. O importante é que algum desrespeito, algum avanço além do que deve ser construído, ou seja, de integração, de diálogo, de profissionalismo, deve ser evitado.

Estamos diante de desafios dos novos tempos, onde as questões de trânsito estão matando pessoas diariamente, minuto a minuto. O Distrito Federal está dando o exemplo: construindo uma educação participativa e responsável de motorista e pedestre, que deve ser assimilada, obedecida e espalhada por este País afora. 

O Sr. Casildo Maldaner (PMDB-SC) - Permite-me V. Exª um aparte, nobre Senadora Emilia Fernandes?

A SRª EMILIA FERNANDES (BLOCO/PDT-RS) - Ouço, com prazer, o aparte do nobre Senador Casildo Maldaner.

O Sr. Casido Maldaner (PMDB-SC) - Nobre Senadora Emilia Fernandes, pedi o aparte para compartilhar do pronunciamento que V. Exª faz nesta tarde, ao qual se associou a Senadora Benedita da Silva. Entendo até que V. Exª pensa em nome de todos os Senadores, aliás, por que não dizer que está refletindo o pensamento dos brasileiros com relação a esse fato que vem sendo acompanhado pelo mundo todo. V. Exª finalizou a primeira parte do seu pronunciamento citando o exemplo de Paulo Coelho, que falava entre a diferença do que é passageiro e definitivo. Quero reforçar, Senadora Emilia, que definitivas são aquelas virtudes que ela carregava em si. O que me chamava muita atenção na Lady Diana era o fato de ser uma pessoa simples, uma professora de jardim de infância que foi para o reinado, mas que levou o poder para perto dos mais humildes, fazendo com que não houvesse diferenciação entre o poder e aqueles que não o têm. Ela representava a humildade junto ao poder, enquanto que o levava às classes menos favorecidas. Essa característica de humildade sacramentou, como disse a Senadora Benedita e V. Exª destacou, a Princesa Diana como rainha da humanidade, como a rainha do povo. Portanto, não poderia deixar de me associar a V. Exª, que está analisando vários aspectos e tirando lições do presente caso.

A SRª EMILIA FERNANDES (BLOCO/PDT-RS) - Agradeço o aparte de V. Exª, que reafirma o sentido final do meu pronunciamento no qual afirmo que não há tragédia, mas o inevitável. Tudo tem sua razão de ser: só se precisa saber distinguir o que é passageiro do que é definitivo. O que é passageiro? O inevitável. E o inevitável aconteceu, o qual realmente lamentamos, mas nos ensina lições. O que é definitivo? As lições do inevitável. Então, o exemplo de mulher, de mãe, de cidadã e, principalmente, as causas que levaram-na à morte prematura são lições que precisamos tirar para todos nós.

O Sr. Eduardo Suplicy (BLOCO/PT-SP) - Permita-me V. Exª um aparte?

A SRª EMILIA FERNANDES (BLOCO/PDT-RS) - O meu tempo se esgota, mas concluirei com o aparte do Senador Eduardo Suplicy.

O Sr. Eduardo Suplicy (BLOCO/PT-SP) - Cumprimento V. Exª por ter expressado tão bem o sentimento do povo brasileiro, inclusive transmitindo o sentimento de pesar ao povo da Grã-Bretanha com respeito ao falecimento da Princesa Diana. Não temos Monarquia no Brasil há mais de 100 anos, já que temos a República, mas podemos compreender as razões pelas quais, na Inglaterra, aqueles que pertencem à Família Real exercem um tal fascínio sobre os ingleses, causando repercussão em todo o mundo. V. Exª conseguiu expressar com muita clareza as razões pelas quais Lady Diana conquistou a simpatia de toda a população do mundo. Ou seja, devido às causas pelas quais se interessava: a solidariedade aos aidéticos e às pessoas em piores condições de cidadania no mundo; sua preocupação com a paz e com as minas que poderiam estar explodindo aqui ou acolá, e, inclusive, pela forma sincera e verdadeira com que procurava expressar seu sentimento, como recentemente quando, para o jornal Le Monde, expressou sua preferência pelas transformações que estão ocorrendo na Grã-Bretanha, a partir do novo governo trabalhista ali instalado, por decisão democrática dos ingleses. V. Exª também ponderou muito bem em relação às precauções que os órgãos de imprensa, os jornalistas e os fotógrafos, devem ter com respeito às pessoas, especialmente aquelas como Lady Diana, que acabou sendo vítima de uma situação extremamente difícil dada a grande vontade que os fotógrafos tinham de flagrar, até mesmo, os detalhes da sua saída noturna em Paris com seu namorado. Acredito que V. Exª tenha se expressado muito bem. Gostaria de cumprimentá-la e solidarizar-me com suas ponderações.

A SRª EMILIA FERNANDES (BLOCO/PDT-RS) - Incorporo o aparte de V. Exª e concluo registrando com pesar o acontecimento que chocou profundamente toda a humanidade.

Que tiremos também lições desse fato.

Muito obrigada.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/09/1997 - Página 17908