Discurso no Senado Federal

HOMENAGEM AO CABO DIAS - GIOCONDO GERBASI DIAS - PELOS 10 ANOS DE SEU FALECIMENTO, TRANSCORRIDOS NO ULTIMO DIA 7 DE SETEMBRO.

Autor
Roberto Freire (PPS - CIDADANIA/PE)
Nome completo: Roberto João Pereira Freire
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • HOMENAGEM AO CABO DIAS - GIOCONDO GERBASI DIAS - PELOS 10 ANOS DE SEU FALECIMENTO, TRANSCORRIDOS NO ULTIMO DIA 7 DE SETEMBRO.
Publicação
Publicação no DSF de 10/09/1997 - Página 18484
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE MORTE, GIOCONDO GERBASI DIAS, MILITAR, ESTADO DA BAHIA (BA), IMPORTANCIA, ATUAÇÃO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (PCB).

O SR. ROBERTO FREIRE (Bloco/PSB-PE. Como Líder. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, venho a esta tribuna relembrar o Cabo Dias, Giocondo Gerbasi Dias. No último dia 7 de setembro, completou-se o décimo aniversário da morte desse baiano com sentimento do mundo, um "abraço de humanidade", como diria o poeta. Ele também recebeu de Jorge Amado, de quem foi companheiro no velho Partido Comunista Brasileiro, palavras também elogiosas dessa sua humanidade, dessa sua coragem de tentar mudar o mundo, mudando o Brasil.

No meu discurso faço um histórico da vida do companheiro Giocondo Dias, com emoção, porque acredito que a minha consolidação como político de esquerda democrática - e acredito não exagerar também em dizer que a chamada "cultura pecebista", construída pelos comunistas - teve em Giocondo Dias participação das mais significativas, e que passou a refletir em minha formação de homem público e de comunista.

Sua vida e sua luta influenciaram os destinos do PCB, a nossa ação política, que ajudou este País, particularmente na reformulação feita ao se definir a questão democrática como algo universal. Isso, dentro do Partido, foi uma grande virada política, não ficou preso na denúncia dos crimes de Stálin, à visualização simplista e reducionista do culto à personalidade, mas aprofundando a discussão e vendo que o grande problema era a ausência de democracia.

Por tudo isso, nessa homenagem que presto aqui, como velho companheiro de Giocondo Dias, quero dizer que a sua presença continua ainda entre nós.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 10/09/1997 - Página 18484