O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Magalhães) - A Presidência e a Mesa se associam e, pessoalmente, associo-me, também, ao pesar da Nação brasileira pelo falecimento do ex-Ministro Hélio Beltrão.

      Sem dúvida, como foi salientado pelos oradores, uma figura invulgar de homem público, de cidadão afável e que contribuía, na medida dos seus conhecimentos, para que o País alcançasse os rumos do desenvolvimento.

      Hélio Beltrão foi Secretário do Estado da Guanabara; Ministro, três vezes; Presidente da Petrobrás, esteve na iniciativa privada com êxito. Sempre a mesma figura, talhado que foi para a convivência humana. Era, sobretudo, um homem de agradável convívio e, realmente, o seu passamento abre uma lacuna entre os homens públicos que servem e gostam de servir ao seu País, sem distinção de partidos ou credos ideológicos.

      Hélio Beltrão evidentemente tinha essas qualidades invulgares do homem público. E, mesmo na vida privada, contribuía, como contribuiu, para que muitos organismos da vida nacional, da administração pública tivessem êxito.

      Como salientou o Senador Lúcio Alcântara, de há muito S. Exª fazia planejamentos úteis para os Estados. Foi, sem dúvida, um homem que deu muito vigor ao planejamento no País numa época em que não se falava quase em planejamento na administração pública.

      Por isso, o Senado se associa ao pesar do povo brasileiro pelo falecimento de Hélio Beltrão e enviará o resultado desse requerimento como também o pesar de todos os Estados do País, já que somos representantes da Federação, à sua família, a seus filhos, à sua esposa Maria Beltrão, grande arqueóloga, que com ele fazia um par extremamente agradável. Daí por que me associo, em nome do Senado, do povo brasileiro aqui representado, às homenagens de pesar da Nação a Hélio Beltrão.