Discurso no Senado Federal

NECESSIDADE DE QUE O PAIS MODERNIZE O SEU ENSINO PROFISSIONALIZANTE, PARA QUE POSSA ENFRENTAR TODOS OS DESAFIOS DA GLOBALIZAÇÃO E DA ECONOMIA DE ALTA CONCORRENCIA INTERNACIONAL. APELO AO MINISTRO PAULO RENATO SOUZA, NO SENTIDO DE DAR UMA RAPIDA SOLUÇÃO AO PLEITO DO POVO GOIANO, PARA A TRANSFORMAÇÃO DE SUA ESCOLA TECNICA FEDERAL EM UM CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA.

Autor
Albino Boaventura (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/GO)
Nome completo: Albino Gonçalves Boaventura
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ENSINO MEDIO.:
  • NECESSIDADE DE QUE O PAIS MODERNIZE O SEU ENSINO PROFISSIONALIZANTE, PARA QUE POSSA ENFRENTAR TODOS OS DESAFIOS DA GLOBALIZAÇÃO E DA ECONOMIA DE ALTA CONCORRENCIA INTERNACIONAL. APELO AO MINISTRO PAULO RENATO SOUZA, NO SENTIDO DE DAR UMA RAPIDA SOLUÇÃO AO PLEITO DO POVO GOIANO, PARA A TRANSFORMAÇÃO DE SUA ESCOLA TECNICA FEDERAL EM UM CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA.
Publicação
Publicação no DSF de 26/11/1997 - Página 25927
Assunto
Outros > ENSINO MEDIO.
Indexação
  • IMPORTANCIA, INVESTIMENTO, GOVERNO, ESCOLA TECNICA, MODERNIZAÇÃO, ENSINO PROFISSIONALIZANTE, EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, FORMA, OBTENÇÃO, CAPACIDADE PROFISSIONAL, VITORIA, CONCORRENCIA, AMBITO INTERNACIONAL, EPOCA, GLOBALIZAÇÃO, ECONOMIA.
  • SOLICITAÇÃO, PAULO RENATO SOUZA, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (MEC), EMPENHO, TRANSFORMAÇÃO, ESCOLA TECNICA FEDERAL, ESTADO DE GOIAS (GO), CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA (CEFET).

           O SR. ALBINO BOAVENTURA (PMDB-GO. Pronuncia o seguinte discurso) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a economia brasileira e a economia mundial passam por momentos de grandes transformações, de adaptações, de modificações, em decorrência da concorrência mundial, em decorrência da economia global.

Nessa nova economia, nessa economia do próximo século, a concorrência será muito mais acirrada, muito mais forte, muito mais renhida, pois a atual guerra é a guerra econômica, a guerra por conquista de mercados.

Nesse novo mundo de concorrência global não mais conta ter muita mão-de-obra disponível, não mais resolve ter muita terra nem, tampouco, ter muitos recursos potenciais.

Nessa nova economia globalizada, o que realmente conta, o que realmente faz a diferença, o que fará com que um país seja do primeiro, do segundo, do terceiro ou quarto mundos é a educação, a técnica, a tecnologia, a pesquisa, o desenvolvimento científico, a produção de alta qualidade.

É esse o caminho do Brasil, é esse o caminho de nossa economia, é essa a diretriz que deve nortear nossa educação, para termos mão-de-obra altamente especializada, para termos condições de competir com vantagem em nível internacional, para podermos efetivamente ingressar no grupo de países mais desenvolvidos.

Naturalmente, o Brasil ainda tem muitos problemas e não tem condições de resolver todos os seus problemas a um só tempo: há necessidade de ter prioridades, de ter um plano de ação correto, para seguir na direção correta, de maneira coerente e adequada.

Para que o Brasil possa enfrentar todos esses desafios da globalização e da economia de alta concorrência internacional, é necessário que ele modernize rapidamente o seu ensino profissionalizante, a educação para o desenvolvimento econômico.

Um dos projetos mais inteligentes para atingirmos esse meta é o das escolas técnicas, que preparam jovens para o desenvolvimento de nossa indústria e atividades correlatas.

No Brasil muitas Escolas Técnicas Federais já deram importante contribuição ao nosso desenvolvimento e hoje se transformaram em Centros Federais de Educação Tecnológica, a fim de atenderem às novas demandas de uma economia mais sofisticada, de uma economia que exige alta tecnologia, alta qualidade, exige melhores produtos, a melhores preços, para maior número de pessoas.

O meu Estado, o Estado de Goiás, também dispõe de uma Escola Técnica Federal, que tem dado importante contribuição ao desenvolvimento de nosso Estado, formando especialistas em importantes atividades necessárias ao nosso desenvolvimento.

No entanto, a exemplo do que ocorreu com outros Estados brasileiros, é chegada a hora de a Escola Técnica Federal de Goiás também dar um passo adiante, crescer mais, melhorar os seus padrões tecnológicos, de pesquisa, de formação de alunos e professores e dispor de uma infra-estrutura de ensino condizente com o atual estágio de nosso desenvolvimento.

É chegada a hora de transformarmos a antiga Escola Técnica Federal de Goiás - com sua tradição, com seu passado de lutas e de bons trabalhos prestados ao nosso Estado - num estabelecimento de formação profissional e técnica de alto nível.

É chegada a hora de dotarmos o Estado de Goiás de um importante instrumento para o seu desenvolvimento econômico e social.

O Estado de Goiás, pelo muito que já contribuiu para o desenvolvimento do Brasil e pelo muito que ainda irá contribuir, merece hoje um Centro Federal de Educação Tecnológica, que deverá nascer da transformação de sua Escola Técnica Federal, que vem sendo dirigida com grande entusiasmo e brilhantismo pelo eminente Professor ÍTALO DE LIMA MACHADO.

Desejo neste momento dar meu apoio pessoal a essa importante iniciativa do Professor ÍTALO DE LIMA MACHADO.

           No momento em que comemoramos os 88 anos de existência da Escola Técnica de Goiás, esse projeto de melhoria e aperfeiçoamento de nosso mais importante centro de treinamento profissional estadual não é mais uma iniciativa pertencente apenas a todos aqueles que receberam diretamente seus benefícios.

           Posso afirmar que, atualmente, todo o Estado de Goiás está unido em torno da melhoria e do aperfeiçoamento de sua Escola Técnica Federal.

           Desejo, neste momento, solicitar o empenho do Senhor Ministro da Educação, Professor Paulo Renato Souza, no sentido de dar uma rápida solução a esse pleito de grande mérito, não apenas para o Estado de Goiás, mas também importante para o desenvolvimento da Região Centro-Oeste e, em última análise, para o desenvolvimento de nosso Brasil.

           Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 26/11/1997 - Página 25927