O SR. EDISON LOBÃO (PFL-MA. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, estamos chegando ao final da 3ª Sessão Legislativa Ordinária da 50ª Legislatura. Nesse período, trabalhamos com afinco. No Brasil, trabalha-se no Congresso Nacional mais do que na maioria dos países democráticos. Votamos, neste ano, mais de mil projetos de lei e cinco emendas constitucionais - em apenas um ano. Na França, há 15 anos tenta-se votar uma emenda constitucional de grande interesse dos trabalhadores e não se consegue.

           Mas não desejo fazer um balanço do que foram as atividades do Congresso em 1997, já que isso será feito pelo Presidente da Casa, ao encerrar esta sessão. Digo tão-somente que aqueles que nos criticam por não trabalharmos ou por trabalharmos pouco, na verdade, são injustos.

           Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o PFL, em nome do qual falo neste momento, esteve atento a todos os interesses nacionais. Onde quer que houvesse um legítimo interesse de um estamento social neste País, ali estava o PFL, defendendo-o e protegendo, ainda, as causas dos mais necessitados. Aqui no Congresso Nacional, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, o PFL operou sempre unido, coeso como convém a um grande Partido político.

           Sou daqueles que defendem o fortalecimento das agremiações partidárias e, por conseqüência deste fortalecimento, também o do Congresso Nacional como meio de se chegar à consolidação do regime democrático. Não há regime democrático duradouro ou forte sequer com o Parlamento enfraquecido. Daí a defesa que sempre fiz desse fortalecimento.

           Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, as instituições, como os povos, precisam de condutores. O Senado Federal é hoje liderado pelo Senador Antonio Carlos Magalhães, ajudado por seus companheiros da Mesa Diretora, todos dignos, capazes e voltados para os interesses da instituição a que servem. Antonio Carlos Magalhães, que exalta a grandeza do Senado e desta instituição política como um todo; Antonio Carlos fala pelo Senado de maneira consentida, mas fala também pela autoridade moral que tem. Fala Antonio Carlos pela experiência e pelo talento político que angariou ao longo de sua vida pública. Antonio Carlos Magalhães, como Presidente do Senado, jamais hesitou em sanear internamente, mas defende a instituição com bravura, com solidez de argumentos e com autoridade pessoal. Este é o Presidente que temos, que dá grandeza a esta augusta Casa do Congresso Nacional. Jamais se viu esta Mesa, liderada por Antonio Carlos Magalhães, usar o Congresso Nacional para o confronto com os outros Poderes; mas também jamais permitiu que quem quer que fosse apequenasse o Senado ou o Congresso Nacional. Estamos diante, portanto, de um Poder que exerce, em toda sua magnitude, sua força, sua competência e suas prerrogativas. Agiu sempre com altivez e independência, mas jamais foi agressivo com os outros Poderes. Antonio Carlos Magalhães tem o apreço não apenas de seu Partido e dos Partidos que compõem a maioria parlamentar nesta Casa. Ainda há pouco, eu ouvia de um importante Líder da Oposição expressões de reconhecimento à figura de Antonio Carlos Magalhães. S. Exª dizia: "V. Exª, Senador Antonio Carlos Magalhães, agiu sempre com independência e com firmeza em favor desta Casa".

           Esse é o poder que temos hoje, liderado por esse grande homem público, ao qual reverenciamos neste momento em nome do nosso Partido.

           Queremos cumprimentar toda a Mesa do Senado Federal, nesse momento em que nos aproximamos do Natal; cumprimentar os Líderes dos demais Partidos, pois cada qual cumpriu seu dever e seu papel; cumprimentar os funcionários da Casa e os jornalistas que nos acompanharam por todo este ano, desejando a todos felicidades junto a suas famílias e que Deus os acompanhe e os abençôe.