Discurso no Senado Federal

REGISTRO DA PARTICIPAÇÃO DE S.EXA., NO ULTIMO SABADO, DA INAUGURAÇÃO DA PONTE AYRTON SENNA, NA DIVISA ENTRE OS ESTADOS DO PARANA E MATO GROSSO DO SUL.

Autor
Ramez Tebet (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/MS)
Nome completo: Ramez Tebet
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
DESENVOLVIMENTO REGIONAL.:
  • REGISTRO DA PARTICIPAÇÃO DE S.EXA., NO ULTIMO SABADO, DA INAUGURAÇÃO DA PONTE AYRTON SENNA, NA DIVISA ENTRE OS ESTADOS DO PARANA E MATO GROSSO DO SUL.
Publicação
Publicação no DSF de 27/01/1998 - Página 1304
Assunto
Outros > DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
Indexação
  • REGISTRO, PARTICIPAÇÃO, ORADOR, INAUGURAÇÃO, PONTE, FRONTEIRA, ESTADO DO PARANA (PR), ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL (MS), INCENTIVO, RETOMADA, TURISMO, AUMENTO, COMERCIO, TRANSFORMAÇÃO, REGIÃO, CORREDOR DE EXPORTAÇÃO, FACILITAÇÃO, ESCOAMENTO, PRODUÇÃO, INTEGRAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, BRASIL.

O SR. RAMEZ TEBET (PMDB-MS. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, a comunicação que trago a esta Casa, na tarde de hoje, é muito importante para a economia nacional. Trata-se de um acontecimento a que tive a honra e o privilégio de comparecer no último sábado, na divisa entre os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul: a inauguração da Ponte Ayrton Senna.

A cerimônia, que foi assistida por um público de aproximadamente 15 mil pessoas, marcou a realização de um sonho de mais de 40 anos de uma população regional que esperava a ligação estratégica entre os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, mais precisamente entre os Municípios de Guaíra e Mundo Novo.

O início dessa obra ocorreu em 1985, quando a Eletrosul decidiu construir a ponte para atender ao complexo da hidrelétrica de llha Grande. Em outubro do ano seguinte, um convênio com o DNER permitiu o início da construção. As obras foram suspensas em julho de 1990; três anos depois, o DNER do Paraná realizou um novo convênio com o DNER nacional e assumiu a responsabilidade pela conclusão dessa ponte que representa mais um tijolo colocado no edifício da amizade entre dois Estados da Federação brasileira: o Paraná e o meu Mato Grosso do Sul. Trago a esta Casa o registro da inauguração dessa ponte que une os dois Estados e que, a partir de agora, constitui a principal via de integração entre eles.

Quero ressaltar que a Ponte Ayrton Senna é a maior ponte fluvial do País. Possui cerca de 3.600 metros, demorou 12 anos para ser construída e leva, como já assinalado, o nome de um dos maiores esportistas do Brasil, que foi Ayrton Senna.

Além de encurtar a distância entre os dois Estados, a ponte representa significativos avanços para a economia brasileira, aumentando o escoamento da produção agrícola do Paraná e de Mato Grosso do Sul e de outras regiões do País.

A partir de agora, a região retoma a exploração do turismo, com incremento do comércio entre as fronteiras e transforma-se num corredor de exportação de produtos de uma área agrícola que pode saltar, em poucos anos, de 1,5 milhão de hectares cultivados para 10 milhões de hectares. Ao facilitar a ligação do Centro-Oeste com o porto de Paranaguá, a obra gera inúmeras oportunidades de negócios em sua área de influência.

Sr. Presidente, Srs. Senadores, não posso deixar de fazer este registro nos Anais do Senado da República, para saudar os dois Governadores; para cumprimentar o Governador do Paraná, Jaime Lerner, numa festa de confraternização que - volto a repetir - congregou mais de 11 mil paranaenses e sul-mato-grossenses, numa demonstração de que realmente podemos acreditar no futuro, no progresso e na grandeza do nosso País.

Essa obra interessa ao Paraná, a Mato Grosso, ao Brasil; interessa à Argentina, ao Paraguai, ao Mercosul; interessa, fundamentalmente, a toda a economia da América.

Muito obrigado, Sr. Presidente, por permitir este registro que modestamente faço em poucos minutos.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 27/01/1998 - Página 1304