O SR. RAMEZ TEBET (PMDB-MS. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, com profundo pesar e com muita tristeza, comunico à Casa, para registro em Ata, o falecimento do Jornalista Expedicto Quintas.

Quando assumi o meu mandato de Senador, por intermédio de César Quintas - sobrinho de Expedicto Quintas e de José Rangel, com raízes em Campo Grande, Mato Grosso do Sul -, tive a satisfação de conhecer Expedicto Quintas e de manter com ele, durante esses três anos, uma amizade, uma convivência, que me faz afirmar categoricamente que, além de ser um jornalista de grande envergadura, culto, um profissional competente, era Expedicto Quintas, sobretudo, um homem exemplar no convívio com seus amigos e sua família.

Casado com a também jornalista Regina Estela, deixou oito filhos, treze netos e muitos amigos. Veio para Brasília em 1959, portanto, como um dos pioneiros da nossa Capital, para chefiar a sucursal do Diário de Notícias, tendo sido antes, no Rio de Janeiro, Diretor do jornal O Diário Carioca. Em Brasília, foi editor do Correio Braziliense.

Expedicto Quintas foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e trabalhou como Assessor Técnico da Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados. Foi também Chefe da Representação Política dos Governos do Ceará e Piauí e Chefe de Gabinete de várias autoridades no então Ministério da Aviação.

Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, faço este registro, porque acordei hoje com essa dolorosa e triste notícia de falecimento do grande jornalista e amigo, Expedicto Quintas. Expresso meu sentimento de profundo pesar, extensivo a sua senhora e a todos os seus familiares.

O jornalismo e a Imprensa do Brasil hoje se encontram de luto, porque, sem dúvida, perderam um dos seus mais expoentes vultos, uma de suas maiores figuras.

Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, faço este pronunciamento, para que fique registrado o pesar do Senado da República.