Discurso no Senado Federal

HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO MINISTRO SERGIO MOTTA.

Autor
Leomar Quintanilha (PPB - Partido Progressista Brasileiro/TO)
Nome completo: Leomar de Melo Quintanilha
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO MINISTRO SERGIO MOTTA.
Publicação
Publicação no DSF de 21/04/1998 - Página 6930
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, SERGIO MOTTA, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DAS COMUNICAÇÕES (MC).

O SR. LEOMAR QUINTANILHA (PPB-TO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, acabo de retornar de uma longa viagem que fiz à República Popular da China, onde defendi os interesses do Estado do Tocantins, que se propõe a desenvolver projetos que possam fortalecer a economia do Estado em parceria com o povo chinês e deparo-me com a triste notícia do passamento do eminente Ministro das Comunicações, Sérgio Motta. Em nome do Partido Progressista Brasileiro, PPB, e em meu nome próprio, gostaria de deixar registradas nos Anais desta Casa as nossas manifestações de condolências, de sentimento profundo por essa perda irreparável, por essa lacuna imensa que deixa o Ministro Sérgio Motta no serviço público brasileiro e certamente no convívio dos seus familiares e dos seus amigos.

Não tive, Sr. Presidente, o privilégio de privar-me da amizade do Ministro Sérgio Motta nem de ter com ele um convívio mais estreito, mas tive o ensejo, sim, de, como Senador, apoiar e desenvolver um trabalho conjunto nesse extraordinário programa que traçou o Presidente Fernando Henrique Cardoso, de promover profunda e necessária alteração no sistema de telecomunicações do País, tão bem conduzido em seu Ministério pelo Ministro, que, de forma incansável, enfrentava e enfrentou, com muita coragem, com inquestionável coragem, com determinação intensa, os mais diversos obstáculos que se antepuseram ao arrojado projeto que vinha levando a termo, de modernizar a estrutura de telecomunicações do País, permitindo que o Brasil se preparasse para fazer face à demanda intensa da população brasileira, de uma forma mais moderna, racional e econômica de se comunicar e de poder definitivamente participar de forma igualitária desse grande mercado comum em que se está transformando o mundo com a sua globalização.

Venceu o Ministro Sérgio Motta, por diversas vezes, todos os obstáculos que se lhe antepuseram, todas as forças que resistiam a seu intento, ao seu esforço de levar a bom termo os propósitos que foram cometidos ao seu Ministério, quer no plano pessoal, quer no plano profissional, já que ele, pelo trabalho, pelo desenvolvimento, pelas ações que pudemos acompanhar à frente do Ministério, mostrou-se um homem de caráter forte, de caráter forjado na têmpera da coragem e do trabalho. E foi assim que conheci e que pude apoiar as ações do Ministro Sérgio Motta ao longo do exercício do seu honroso mandato à frente daquele importante Ministério. Venceu ele, sim, por muitas vezes, até no plano pessoal, as questões de saúde, os problemas da doença. Por várias vezes, ela quis tirá-lo da sua determinação, da sua caminhada, da sua jornada, do seu esforço constante para dar ao Brasil e aos brasileiros um serviço de comunicação mais moderno. Mas a fatalidade não lhe permitiu concluir esse trabalho. E hoje, aqui no Senado e no Brasil, sentimos profundamente essa perda, e sabemos que essa lacuna que se abre no Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, com a ausência do Ministro Sérgio Motta, com certeza será dificilmente preenchida com as condições técnicas, a determinação, a coragem e o caráter que lhe emprestou o Ministro Sérgio Motta.

Por essa razão, Sr. Presidente, reitero as manifestações de condolências, em meu nome, em nome do Estado de Tocantins e do Partido Progressista Brasileiro, aos familiares, amigos, companheiros e colegas do Ministro Sérgio Motta. Que ele seja recebido por Deus e que tenha uma vida tranqüila no Olimpo, lugar para onde Deus o levou.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/04/1998 - Página 6930