O SR. PEDRO SIMON (PMDB-RS. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, não há como deixar de reconhecer o impacto, a dor e a tristeza que tomou conta da vida política brasileira. Primeiro, com a morte do Ministro Sérgio Motta, e, agora, com a morte do jovem Luís Eduardo. Não há como deixar de reconhecer que a dor que percebemos no Presidente Fernando Henrique Cardoso é profunda, porque o sistema do seu Governo foi atingido no seu âmago.

O Brasil inteiro sabia, e a classe política também, que Serjão era o amigo de todas as horas, o homem da absoluta intimidade. Era o seu alter ego, que falava aquilo que, no fundo, sabia que o Presidente gostaria de dizer. Não há dúvida de que, dia após dia, conquistando um espaço, Luís Eduardo era, dentro do Governo, uma figura da mais absoluta confiança do Presidente.

Tive ocasião de falar com o Presidente Fernando Henrique ontem, na Base Aérea, quando Sua Excelência regressava a Brasília depois do sepultamento. Sua Excelência dizia aos seus Ministros e a mim, que ocasionalmente estava ali, que tinha aprendido a amar e respeitar Luís Eduardo desde quando, Ministro da Fazenda, negociava com o Congresso o Plano Real, e Luís Eduardo era Líder do PFL. O PFL, que não integrava a base do Governo na sua cúpula; o PFL, que, inclusive, tinha restrições àquele momento. No entanto, tinha sido dos mais leais, dos mais solidários, no trabalho, ao então Ministro da Fazenda.

           Falou Fernando Henrique que, com o passar do tempo, a amizade foi ficando cada vez mais profunda, cada vez mais intensa. Falava Fernando Henrique que, quando se cogitava a candidatura de Luís Eduardo a Vice-Presidente da República - ele era o candidato que tinha a simpatia de Fernando Henrique e, claro, do pai -, Luís Eduardo procurou o Presidente para lhe dizer que entendia as dificuldades, os problemas, e que ele não ia ser candidato, não devia ser candidato à Vice-Presidência da República.

           Contou Fernando Henrique uma série de gestos e ações de Luís Eduardo, opostos aos de Serjão. Serjão ia para as manchetes, batia, dizia até desaforo e ajudava o Governo.

Chorei quando vi Fernando Henrique, no Jornal Nacional, ler o bilhete do Serjão, escrito antes de entrar na UTI, onde morreu. Era uma demonstração fantástica de carinho e amizade. O homem, que sabia que ia morrer, pegou na caneta para escrever uma última mensagem de homenagem e estímulo ao Presidente: “Continue! Você vai vencer. Nada deve te abater!”

O Luís Eduardo era diferente, não era de aparecer, não era de brilhar, não era de somar vitória, mas era de fazer um profundo trabalho de diálogo e de entendimento. Primeiro, como Presidente da Câmara dos Deputados; depois, como Líder do Governo.

Eu tinha uma admiração muito profunda pelo Luís Eduardo, tanto que, quando tive um debate com o Sr. Antonio Carlos Magalhães sobre a força do PFL no Governo e, lá pelas tantas, falei no Presidente da Câmara, sem citar o nome, o Presidente cobrou de mim que eu estava sendo indelicado. E eu, da tribuna do Senado, disse: “Se fui, foi sem querer.” E, da tribuna do Senado, V. Exªs devem se lembrar, falei da admiração, do respeito, do carinho que eu tinha por aquele jovem. E dizia o que todo mundo diz, que o querido Senador Josaphat disse agora, e que o próprio Presidente do Congresso dizia, referindo-se ao filho: “Ele tem qualidades que eu não tenho, mas não tem os defeitos que tenho”.

Na verdade, Luís Eduardo era um homem que deve ser analisado em sua profundidade. Ainda não se fez o devido estudo do plano que ele, o Nelson Jobim, então Deputado, o Miro Teixeira, o Sigmaringa Seixas, o José Genoíno, velhos amigos, reunidos permanentemente, traçaram e colocaram no papel para recolocar a Câmara no seu lugar. Apresentaram propostas concretas, objetivas, de como funcionar, como combater a impunidade, como equacionar as questões de mais seriedade e de mais atividade no Congresso Nacional e, basicamente, na Câmara.

Luís Eduardo era homem para isso, para sentar com os líderes de todos os partidos e buscar esse debate e travar esse diálogo. Tinha a visão, na sua mocidade, que muitos de nós, velhos, não conseguimos ter.

Num Brasil como este que aí está, com tantas injustiças, tanta fome, tantos erros, o que nós, de mãos dadas, podemos fazer é infinitamente maior do que o que nos divide. E o que nos divide está tão longe na sede das prioridades, das exigências do povo brasileiro, que é ridículo passarmos o tempo todo brigando sobre questiúnculas que nos dividem e não nos somarmos na grandeza que nos une.

Luís Eduardo era um desses homens; era um jovem que tinha essa visão. Ontem, vi que, desde o velho Deputado Santana, um comunista tradicional - aliás, ontem foi a primeira vez que não o vi usando o seu terno de linho branco; estava de preto - até os maiores adversários da política baiana do Sr. Antonio Carlos tinham admiração e respeito pelo seu filho.

Lembro-me que em uma reunião, depois de toda aquela guerra que havia sido a eleição na Bahia, estava ali, nosso jovem e querido Deputado, e eis que aparece o Waldir Pires, o mais tradicional - diria - desafeto de seu pai. Temi pelo que poderia acontecer. Mas os dois se abraçaram e ficaram horas conversando, discutindo, analisando, relatando fatos. Duas pessoas civilizadas. Em nenhum momento se poderia colocar em dúvida o amor de Luís Eduardo pelo seu pai; em nenhum momento se poderia colocar em dúvida o rancor do Waldir por Antonio Carlos; mas estavam ali debatendo uma infinidade de questões da Bahia e do Congresso, esquecidos do restante. Luís Eduardo saiu primeiro; e eu, que sou grande amigo de Waldir, comentei: “Estranhou-me essa amizade, esse abraço fraterno que vocês deram”. E Waldir me respondeu: “Não há como não dar, Pedro. Esse rapaz é extraordinário. É um homem equilibrado, sério, digno, correto. É um homem que tem grandeza nos seus atos. É um homem que não tem preocupação com coisas pequenas”. Depois, disse-me algo que nunca me esqueci: “Eu gosto dele. Eu gosto dele”. Esse era o Luís Eduardo.

Sr. Presidente, lembro-me que, quando o pai defendia o Presidencialismo, Luís Eduardo andou conosco defendendo o Parlamentarismo pelo Brasil afora. Fomos à Bahia, ao gabinete do Governador Antonio Carlos, e Luís Eduardo foi um dos que bateu boca com o seu pai, defendendo o Parlamentarismo, dizendo que o pai estava errado. Fomos recebidos com a maior fidalguia, mas o Sr. Antonio Carlos permaneceu firme em suas posições. Pois o guri, firme no Parlamentarismo, foi um dos que mais debateu e mais respondeu às teses do seu pai, então Governador da Bahia.

Disse bem o Senador Josaphat Marinho: Luís Eduardo Magalhães era tolerante, era o homem do diálogo, e tinha uma qualidade unânime: a do reconhecimento. Todos nós, não por má-fé, às vezes, maliciosamente, outras vezes, por descuido, deixamos de cumprir alguns acordos. Mas Luís Eduardo Magalhães cumpria-os rigorosamente. Todos reconhecem: Líder do PFL, Presidente da Câmara, Líder do Governo, o entendimento com ele era sempre cumprido. Ele fazia questão de buscar o entendimento sem fazer questão de dizer que havia ganhado. Não. Ele sempre dizia que as Lideranças haviam chegado a um entendimento, isto é, sem derrotados ou vitoriosos. Ainda que, no fundo, fosse o que ele queria, Luís Eduardo sempre dava uma chance para que o outro aparecesse com respeito e dignidade.

Digo, com profunda sinceridade, que Antonio Carlos já pertencia a uma confraria que só é entendida por aqueles que dela fazem parte. A essa confraria pertencemos eu, Severo Gomes, Waldir Pires, o ex-Governador Alceu Collares. Pertencemos a uma dramática confraria: a daqueles a quem Deus deu a tremenda mágoa de terem enterrado um filho. Não há na vida, por mais dissabores que se possa ter, por mais obstáculos que se tenha que vencer, por mais quedas que se venha a sofrer, nada que se compare a isso. Aliás, é uma lei contrária à natureza, e não consigo entender os desígnios de Deus quando um pai tem que enterrar um filho. Eu enterrei um filho há doze anos - o Mateusinho tinha dez anos. Foi um acidente de automóvel. Naquela oportunidade, estava aqui em Brasília, porque havíamos montado uma fiscalização na Mesa do Senado para registrar a chapa Tancredo/Sarney. Como tinha o feriado de Finados, cada um de nós ficava dois dias. Eu fiquei no primeiro fim de semana. Acredito que, durante todo aquele mandato, aquele foi o único fim de semana que permaneci em Brasília. Minha mulher, ao se dirigir para a praia com os meus filhos, sofreu um acidente, e morreu meu filho. Meu amigo Josaphat Marinho, praticamente ali morreu também minha mulher. É verdade que dois anos depois é que ela morreu, mas nunca - coitadinha - se perdoou por estar guiando aquele carro e seu filho ter falecido naquele acidente.

O que Antonio Carlos Magalhães disse eu também gritei muitas vezes: Por que não eu? Alceu Colares, naquele hora, abraçou-me, e, ambos chorando, me disse algo que nunca mais me esqueci: “Pedro, meu irmão, eu sei que essa dor tu nunca vais esquecer, como eu nunca esqueci a dor do meu filho que morreu afogado. O que vamos aprendendo é a conviver com ela. Aos poucos, ela se transformará numa dor com saudade, numa dor com afeto, e, mais adiante entenderemos que nos encontraremos em outra vida”.

Por isso que, aqui, talvez ninguém mais do que eu entenda a dor de Antonio Carlos Magalhães. Ele - e disse bem o querido Josaphat -, um homem com setenta anos, cheio de pontes de safena, com pedaços de coração de boi no seu coração, um homem que o Senador Josaphat Marinho contava que, quando candidato a Governador - e Josaphat Marinho ao Senado -, contrariou todos os médicos, mandou-os às favas e saiu a fazer campanha - parece que a campanha era o medicamento que o renovava -, tinha naquele rapaz o seu orgulho. Via o rapaz receber os elogios que ele não recebia, da grandeza, da beleza, do espírito aberto e tudo mais. E quem quisesse ver o Antonio Carlos feliz bastava dizer essas coisas do seu filho, porque isso o comovia.

Sim, ele deve ter sentido. É claro que é inconcebível imaginar, agora, depois de ter, com uma garra fantástica, permanecido de pé, firme como um carvalho, primeiro aqui no Congresso, depois lá na Assembléia, e, finalmente, ali, na beira do túmulo, até com aqueles pronunciamentos exagerados do padre e do pastor, que não compreendi direito; ele deve estar sedado; mas, quando acordar, haverá de se perguntar: “E agora?”.

Meu amigo Josaphat Marinho, V. Exª disse: “O pai perdeu o seu futuro político, perdeu o farol, perdeu a luz”. Senador Josaphat Marinho, meu querido professor e mestre, não sei. O fato de eu ser descendente de árabe, o Maktub, o está escrito, os desígnios da natureza. Não sei. Mas, às vezes, temos que explicar o inexplicável.

Com relação a Luís Eduardo Magalhães, parece-me que cumpriu a sua missão. Ele tinha muito? Tinha. Podia ser Governador? Era nomeado Governador. Era um candidato à Presidência da República, e eu sempre dizia isso. Sempre disse que, dessa geração de 40 anos, eu via no Luís Eduardo Magalhães, do PFL, no Antônio Britto, do meu Partido, no Tasso Genro, do PT, os três jovens que haveriam de ter um encontro marcado com o destino daqui a alguns anos. Mas isso é tão pequeno se olharmos a imensidão e a infinidade que representa o mundo que vem depois. Sofro, lamento e não entendo por que Deus nos tirou Luís Eduardo, mas temos que interpretar os desígnios de Deus.

E, dentro disso, meu bravo Josaphat Marinho, ontem, lá em Salvador, na ida e na volta, ao lado da dor, do protesto, do choro, do lamento, da unanimidade do lamento pela morte, pela morte em si, pelo inesperado, pelo inopino, a pergunta era uma só, era uma interrogação com relação a Antonio Carlos: o que ele fará? O que acontecerá com ele? Uma outra unanimidade era a dor violenta que ele estava sentindo. Será que ele vai resistir? Seu coração bombardeado será que vai resistir? Acho que já resistiu. Segundo, o que ele fará?

Meu amigo, Senador Josaphat Marinho, acredito que todos podíamos dizer o seguinte: que Deus ilumine a alma do Sr. Antonio Carlos, para que ele não coloque no seu cérebro o que disse o Senador Josaphat Marinho: “Perdeu o seu futuro político, perdeu o seu farol, perdeu a sua luz”. Até aqui, o Sr. Antonio Carlos tinha e era a liderança, tinha uma perspectiva que se projetava, o que é natural, no seu filho, como sua continuação. Isso faz parte da vida, nós nos perpetuamos nos nossos filhos, que haverão de seguir e continuar. De certa forma, achamos que não morremos, porque os nossos filhos ficam para levar adiante, desde os nossos elementos físicos, até o nosso pensamento, a nossa história, a nossa filosofia, o nosso amor. Se isso aconteceu, se o Presidente Antonio Carlos Magalhães, neste momento, viu isso sucumbir, ele tem um caminho pela frente, e eu ouso dizer isso.

Quando morreu o meu filho, eu sucumbi. O Dr. Tancredo Neves me convidou para vários Ministérios: Previdência, Justiça, Agricultura. Eram quatro Ministérios. Não aceitei. Convidou-me para Líder do Governo. Aceitei. Quando cheguei na Rainha do Mar, na minha casa, o ambiente de tragédia, minha mulher exigindo todos os carinhos, eu disse que não queria ser Ministro, que não seria Ministro, e fiquei um mês por lá. Quando voltei, vi que o cargo de Líder do Governo já estava ocupado, o escolhido era Fernando Henrique Cardoso. Disse: “O que aconteceu?” Fui falar com o Tancredo Neves, que foi duro comigo: “Olha, Pedro, não esperava que você fizesse o que fez comigo. Eu o convidei para você escolher o que quisesse. É verdade que ofereci a Liderança do Governo, pois achava também importante, porque fui Líder de Governo na democracia. E o pessoal está acostumado a Líder do Governo no regime militar, em que o Líder do Governo não faz nada. Mas, no nosso governo, onde vai haver liberdade absoluta, onde haverá a Constituinte, o cargo de Líder é importante. Agora, se você quisesse aceitar, que aceitasse, se quisesse ser Ministro, que fosse Ministro. Mas não faça o que você fez”. “Mas o que foi que fiz?” A minha mulher, sem eu saber, tinha telefonado para o Dr. Tancredo Neves e para Dr. Ulysses Guimarães e tinha dito que eu tinha ficado muito chateado porque não tinha sido escolhido Ministro. Terminei sendo Ministro sem querer.

Estou contando esse incidente para dizer o seguinte: a forma através da qual superei a desgraça da morte do meu filho foi trabalhando naquele Ministério da Agricultura, sem brincadeira, vinte e quatro horas por dia durante os sete dias na semana; noites e noites sem dormir. Tinha que fazer qualquer coisa, menos pensar. Tinha que fazer alguma coisa para não parar, porque se eu parasse... Não aceitava até a revolta interna com relação ao que tinha acontecido.

Quero dizer a V. Exªs que não há dúvida de que hoje há um vazio, pois desapareceram o Serjão e o Luís Eduardo. É muito difícil imaginar alguém que substitua o Serjão. Quem conviveu com ele durante 30 anos? Quem esteve com ele na época do desterro, da dor? Quem o seguiu ao longo do tempo? Quem tem o seu temperamento? Esse alguém não existe.

Haverá um Líder na Câmara, mas não um Líder que substitua Luís Eduardo. Não existirá alguém que o substitua até mesmo no seu papel, que, talvez, fosse o mais importante: o de fazer a ligação do Presidente Fernando Henrique Cardoso com Antonio Carlos Magalhães, de fazer aquilo que o Senador Antonio Carlos dizia. Isso era do seu temperamento. S. Exª é assim, e ninguém pode exigir que seja diferente.

Ontem, na base aérea de Salvador, o Presidente Fernando Henrique lembrava que Luís Eduardo era quem fazia a ligação entre o Presidente da República e o Presidente do Congresso Nacional. Não há quem o substitua nesse papel.

Do cerco do Presidente da República, das pessoas de sua confiança, além dos seus Ministros e de sua equipe, o Serjão, o Luís Eduardo e o Senador Antonio Carlos Magalhães eram peças das mais importantes. Morreram o Serjão e o Luís Eduardo, e o ACM “está a meio pau”. Como disse o Senador Josaphat Marinho, talvez, S. Exª esteja sem futuro, pois perdeu seu farol, sua luz.

Sr. Presidente, o Senador Antonio Carlos Magalhães se empenhou no projeto político do seu filho, o que é normal para todos os mortais. É claro que isso aconteceu com S. Exª, porque seu filho era muito brilhante. Todos nós - o operário que educa seu filho, o grande empresário e o Líder político - queremos nos projetar nos nossos filhos. Essa é a lei natural.

Num momento como este, deve-se superar esse sofrimento e a ele se sobrepor. Deverá aparecer um novo Antônio Carlos Magalhães, que não terá o projeto pessoal do filho, que não terá o farol pessoal do filho, mas que terá uma autoridade absoluta neste Governo e no futuro deste País, porque poderá ser o grande conselheiro e amigo do Presidente. S. Exª tinha um objetivo, que era o bem de seu filho, da Bahia e do seu País.

Sr. Presidente, tenho rezado por S. Exª. Que Deus o ilumine! Que Deus, de certa forma, transforme Antonio Carlos Magalhães! S. Exª disse que o filho tinha o que ele não tem. Que o pai se transfigure no filho, para que possa exercer esse papel!

O Presidente Fernando Henrique Cardoso aparece nas manchetes dos jornais de hoje meio tonto, dizendo que ele próprio irá assumir o Governo, já preocupado com lançamentos e queimações de nomes que lhe “querem empurrar goela abaixo”. Se o Senador Antonio Carlos Magalhães reencontrar a sua paz de espírito - vamos rezar para que isso aconteça -, encontrará a melhor maneira de conviver com essa dor. Para o Brasil, isso seria muito importante.

Trago meu abraço muito fraterno ao Senador Antonio Carlos Magalhães. Posso dele ter divergido, mas nele reconheço um Líder honrado, um homem sério. Entendo profundamente a sua dor e rezo a Deus, para que S. Exª consiga vencê-la e para que, de um modo especial, consiga vislumbrar uma luz. Luís Eduardo era importante, era um grande nome, era o filho do seu coração. Com isso, no lugar do seu filho, S. Exª deve colocar um pouco mais daquilo que já tem, que é o Brasil, o seu povo, a sua gente. Que esse seja o seu farol!

Muito obrigado, Sr. Presidente.