O SR. NEY SUASSUNA (PMDB-PB. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, vou falar pouco. Darei somente um aviso.

Hoje, tivemos uma audiência com o Presidente da República, na qual soubemos que o INPE enviou à Presidência da República uma série de informações sobre a seca no Nordeste, entre as quais a de que a Zona da Mata ainda vai receber uma carga de chuva razoável, mas que, lamentavelmente, o interior, o sertão, Curimataú, o Cariri e o agreste dos Estados da Paraíba, de Pernambuco e do Ceará terão concretamente estiagem. Assim, teremos, com toda a certeza, oito meses sem água. Só no ano que vem é que deveremos ter inverno regular.

Nas informações, o INPE também diz que o fenômeno El Niño praticamente encerrou o seu ciclo e que, agora, estamos à mercê de fenômenos oriundos do Atlântico.

Isso nos levou a fazer um apelo às autoridades que constantemente recebem informes, seja através de jornais, seja através de rádio ou TV, para que se organizem de forma a fazer com que a ajuda chegue com a maior rapidez possível ao território dos 1.200 Municípios que estão sem água, e que, além disso, se preparem para um ciclo de seca maior que o normal. Eram esperados mais quatro ou cinco meses de seca, mas serão seis ou mesmo oito meses de estiagem séria.

Esta era a colocação que gostaríamos de fazer da tribuna, além de dizer que o Senhor Presidente da República está tomando todas as providências possíveis. Sua Excelência nos fez uma dissertação a respeito dos esforços que estão sendo envidados para minorar esse fenômeno.

Se, por um lado, vamos sofrer essa estiagem, por outro, no Sul do País, não teremos enchentes. É o que diz o estudo, normalmente correto, do INPE.

Reduzo o que tinha a dizer, sintetizando tudo neste aviso, e espero que, desta forma, o meu amigo e companheiro possa, ainda, ter direito a falar na Hora do Expediente.

Muito obrigado.