Pronunciamento de Bernardo Cabral em 23/10/1998
Discurso no Senado Federal
COMENTARIOS AO ARTIGO PUBLICADO HOJE NO JORNAL FOLHA DE S.PAULO, INTITULADO 'NA MOSCA', REFERENTE A UMA EVENTUAL DISCORDIA ENTRE O PFL E O PSDB NA QUESTÃO DA POSSIBILIDADE DE REELEIÇÃO DAS MESAS DIRETORAS DA CAMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL.
- Autor
- Bernardo Cabral (PFL - Partido da Frente Liberal/AM)
- Nome completo: José Bernardo Cabral
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
POLITICA PARTIDARIA.:
- COMENTARIOS AO ARTIGO PUBLICADO HOJE NO JORNAL FOLHA DE S.PAULO, INTITULADO 'NA MOSCA', REFERENTE A UMA EVENTUAL DISCORDIA ENTRE O PFL E O PSDB NA QUESTÃO DA POSSIBILIDADE DE REELEIÇÃO DAS MESAS DIRETORAS DA CAMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL.
- Publicação
- Publicação no DSF de 24/10/1998 - Página 14552
- Assunto
- Outros > POLITICA PARTIDARIA.
- Indexação
-
- DESMENTIDO, ARTIGO DE IMPRENSA, FOLHA DE S.PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), EXISTENCIA, ARTICULAÇÃO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), APOIO, REPRESENTAÇÃO PARTIDARIA, OPOSIÇÃO, SENADO, CONTESTAÇÃO, AÇÃO JUDICIAL, PRETENSÃO, PARTIDO DA FRENTE LIBERAL (PFL), REELEIÇÃO, ANTONIO CARLOS MAGALHÃES, SENADOR, MICHEL TEMER, PRESIDENCIA, MESA DIRETORA.
- ESCLARECIMENTOS, ORADOR, QUALIDADE, PRESIDENTE, COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO JUSTIÇA E CIDADANIA, DESIGNAÇÃO, LUCIO ALCANTARA, SENADOR, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), RELATOR, REMESSA, EXPEDIENTE, AUTORIA, ANTONIO CARLOS MAGALHÃES, SENADO, REFERENCIA, JURIDICIDADE, LEGALIDADE, POSSIBILIDADE, REELEIÇÃO, MEMBROS, MESA DIRETORA, CAMARA DOS DEPUTADOS.
- IMPROCEDENCIA, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, FOLHA DE S.PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), DISCORDANCIA, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), PRETENSÃO, PARTIDO DA FRENTE LIBERAL (PFL), RENOVAÇÃO, MANDATO ELETIVO, CARGO PUBLICO, PRESIDENCIA, COMISSÃO DIRETORA, AMBITO, CONGRESSO NACIONAL.
O SR. BERNARDO CABRAL (PFL-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, há uma notícia hoje na imprensa que tenta causar uma discórdia entre o Partido da Frente Liberal, o PFL, e o Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB. A notícia foi publicada no jornal Folha de S.Paulo, na seção Painel, com o título “Na Mosca”. Lerei o texto para conhecimento da Casa:
“Os pefelistas” - portanto, nós, do PFL - “suspeitam que os tucanos estão por trás dos Partidos de Oposição que pretendem contestar judicialmente as reeleições de ACM (Senado) e Michel Temer (Câmara).”
Sabe V. Exª que isso resultou de uma consulta feita pelo eminente Senador Eduardo Suplicy à Mesa do Senado. Presidia a sessão o Senador Antonio Carlos Magalhães, titular da Presidência, que deu a resposta e ainda assim a enviou à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Nesse ponto, Sr. Presidente, quero fazer o devido esclarecimento.
O expediente do Senador Antonio Carlos Magalhães chegou às minhas mãos ontem à tarde, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Na qualidade de Presidente, imediatamente designei um Relator para a matéria: um membro da Comissão com assiduidade impecável, pareceres irretocáveis e integrante do PSDB. Portanto, a Presidência do PFL indicou um tucano para Relator. A propósito dessas coincidências fantásticas, o Relator designado foi V. Exª, Senador Lúcio Alcântara, que preside esta sessão e pode confirmar se ontem mesmo chegou às mãos de V. Exª sua designação, o que invalidaria tal notícia.
Faço esta comunicação para que, num território tão pequeno como o Senado, não se amplie um acontecimento como esse, que pretende descontentar uns, colocar outros em má situação e - desculpem-me - fazer um fuxico.
Por isso, Sr. Presidente, repondo a matéria no seu devido lugar, quero dizer que, na qualidade de Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, senti-me muito honrado em designar um dos seus mais assíduos integrantes. E invoco, para que dê seu testemunho sobre esse episódio, outro Senador tão assíduo quanto V. Exª, o Líder do meu Partido, Senador Edison Lobão.
Era o registro que eu queria fazer, Sr. Presidente.