Pronunciamento de Artur da Tavola em 01/12/1998
Discurso no Senado Federal
INSISTENCIA DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EM PRIVATIZAR A CEDAE. LAMENTAVEL EPISODIO OCORRIDO COM A PRIMEIRA DAMA RUTH CARDOSO NA UNIRIO.
- Autor
- Artur da Tavola (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/RJ)
- Nome completo: Paulo Alberto Artur da Tavola Moretzsonh Monteiro de Barros
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), GOVERNO ESTADUAL.
MANIFESTAÇÃO COLETIVA.:
- INSISTENCIA DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EM PRIVATIZAR A CEDAE. LAMENTAVEL EPISODIO OCORRIDO COM A PRIMEIRA DAMA RUTH CARDOSO NA UNIRIO.
- Aparteantes
- Djalma Bessa, Djalma Falcão, Eduardo Suplicy, Elcio Alvares, Jefferson Peres, Marina Silva, Pedro Simon, Roberto Freire, Sérgio Machado.
- Publicação
- Publicação no DSF de 02/12/1998 - Página 17468
- Assunto
- Outros > ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), GOVERNO ESTADUAL. MANIFESTAÇÃO COLETIVA.
- Indexação
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- CRITICA, POSIÇÃO, GOVERNO ESTADUAL, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), DEFESA, PRIVATIZAÇÃO, COMPANHIA ESTADUAL DE AGUAS E ESGOTOS (CEDAE).
- REPUDIO, MANIFESTAÇÃO COLETIVA, ESTUDANTE, AGRESSÃO, RUTH CARDOSO, ANTROPOLOGO, UNIVERSIDADE, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ).
- CRITICA, CONDUTA, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), INCITAMENTO, VIOLENCIA, MANIFESTAÇÃO COLETIVA.
O SR. ARTUR DA TÁVOLA
(PSDB-RJ. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, inicialmente uma breve palavra sobre a insistência do Governo do Rio de Janeiro na questão do leilão da Cedae, quando todos os pareceres e toda a opinião pública do Rio de Janeiro têm-se colocado contrários a essa forma açodada, no mínimo irresponsável, pela qual se quer privatizar a Cedae. E quem fala aqui é uma pessoa favorável a privatizações, porém não favorável a privatizações em qualquer termo e em quaisquer situações ou circunstâncias.
Lamento que o Governador do meu Estado - do meu Partido - esteja empenhado em algo que está sendo repelido pela opinião pública, absolutamente inadmissível num fim de governo, e que só existe para tapar buracos financeiros do Estado, ou fruto de uma má administração de uma Secretaria de Planejamento que não soube conduzir essa matéria em nenhum momento. Isso leva hoje o Estado do Rio de Janeiro a esta situação desagradável e, até, de certa forma, vexaminosa de se ver, no apagar das luzes: um afã desordenado de privatização de um organismo que já foi considerado pelo Governo - vencedor nas urnas e que portanto tem o apoio do povo - como algo que deve fazer parte da Administração Pública do Rio de Janeiro ou, se sofrer um projeto de privatização em alguns de seus serviços, que o seja através de outros critérios.
Isso posto, traz-me à tribuna um outro fato, que pode parecer pequeno, mas gostaria de lhe dar um destaque. Trata-se da agressão sofrida ontem pela Primeira-Dama do País no Rio de Janeiro, uma agressão absolutamente inominável do ponto de vista da educação, do comportamento cívico; e injusta, do ponto de vista da pes¢û