Discurso no Senado Federal

APREENSÃO DA CLASSE POLITICA BRASILEIRA E DO POVO PARAIBANO COM O ACIDENTE CARDIOVASCULAR QUE ACOMETEU O SENADOR RONALDO CUNHA LIMA, NA ULTIMA QUINTA FEIRA. (COMO LIDER).

Autor
Luiz Estevão (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/DF)
Nome completo: Luiz Estevão de Oliveira Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SENADO.:
  • APREENSÃO DA CLASSE POLITICA BRASILEIRA E DO POVO PARAIBANO COM O ACIDENTE CARDIOVASCULAR QUE ACOMETEU O SENADOR RONALDO CUNHA LIMA, NA ULTIMA QUINTA FEIRA. (COMO LIDER).
Publicação
Publicação no DSF de 04/05/1999 - Página 9937
Assunto
Outros > SENADO.
Indexação
  • APREENSÃO, SAUDE, RONALDO CUNHA LIMA, SENADOR, TRATAMENTO MEDICO, HOSPITAL, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), EXPECTATIVA, RETORNO, SENADO, SOLIDARIEDADE, FAMILIA.

O SR. LUIZ ESTEVÃO (PMDB-DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, desde a última quinta-feira, a classe política brasileira, principalmente os componentes deste Senado Federal, e a população do nosso País foram tomados de grande apreensão em virtude do acontecimento na madrugada de quinta para sexta-feira: um acidente cardiovascular de que foi vítima o nosso colega do PMDB da Paraíba, Senador Ronaldo Cunha Lima. Estamos todos apreensivos porque precisamos da sua presença nesta Casa.  

O Senador Ronaldo Cunha Lima tem um grande passado de homem público. Nasceu em 18 de março de 1936 e formou-se advogado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba, com militância nos fóruns dos Estados da Paraíba, São Paulo e Rio de Janeiro. Foi membro do Conselho Federal da OAB durante oito anos, Promotor de Justiça no Estado da Paraíba, professor de Prática Jurídica, Português e Literatura. São quase 40 anos de vida pública. Foi Vereador pelo Município de Campina Grande de 1960 a 1962; Deputado Estadual pela Paraíba de 1962 a 1966, tendo sido reeleito pelo período de 1966 a 1969. Também foi Prefeito da sua cidade, o Município de Campina Grande, de 1º de janeiro a 13 de março de 1969, quando teve seus direitos políticos cassados pelo regime militar. Reelegeu-se novamente em 1982 – 13 anos depois – Prefeito de sua cidade, Campina Grande. Em 1991, foi eleito Governador do Estado da Paraíba e, em 1994, elegeu-se Senador da República até o ano 2003, cargo que ostenta hoje e que, por meio do seu mandato, da sua ação, da veemência do seu depoimento, da intransigência na defesa do povo do seu Estado e dos direitos do povo brasileiro, tem desempenhado com a maior honestidade e bravura, desprendimento, independência e dedicação.  

As notícias que temos do Senador Ronaldo Cunha Lima, graças a Deus, são alvissareiras. Ele esteve internado em emergência na Casa de Saúde Santa Lúcia, foi transferido no último sábado para o Incor, em São Paulo, e encontra-se, neste momento, monitorado, consciente, com todos os seus sinais preservados, lúcido, mas, infelizmente, os médicos ainda não conseguem nos dar um diagnóstico definitivo sobre o estágio que poderá ser atingido na recuperação do Senador Ronaldo Cunha Lima.  

Temos absoluta convicção de que em breve teremos o Senador Ronaldo Cunha Lima de volta a este Plenário, a esta tribuna, de volta aos braços dos seus eleitores, do valoroso povo da Paraíba. Temos certeza de que é enorme a falta que ele faz à vida pública brasileira.  

Eu gostaria de mencionar a intervenção dos Senadores Bernardo Cabral, Tião Viana e Heloisa Helena. Todos os Parlamentares presentes manifestam-se pela pronta recuperação do Senador Ronaldo Cunha Lima.  

E quero dizer a seu filho Cássio, Prefeito de Campina Grande, à sua esposa, D. Glória, e aos outros filhos, Ronaldo Filho, Glauce e Savigny, que todos nós e o povo brasileiro estamos de mãos dadas, em oração, torcendo pela pronta recuperação do Senador Ronaldo Cunha Lima, poeta e personagem dos mais queridos por esta Casa de leis.  

Senador Ronaldo Cunha Lima, que Deus o proteja neste momento de dificuldade e que possamos, muito em breve, ter a alegria de vê-lo na tribuna, com sua poesia e sua veemência, defendendo seu Estado e seu povo.  

Muito obrigado.  

 


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/05/1999 - Página 9937