Discurso no Senado Federal

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS INVESTIGAÇÕES REALIZADAS NO DECORRER DOS TRABALHOS DA CPI DO SISTEMA FINANCEIRO E ANALISE DAS OSCILAÇÕES NA COMPRA E VENDA DE DOLARES NOS ULTIMOS 6 MESES ANTERIORES A DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL.

Autor
Geraldo Melo (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/RN)
Nome completo: Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), BANCOS.:
  • CONSIDERAÇÕES SOBRE AS INVESTIGAÇÕES REALIZADAS NO DECORRER DOS TRABALHOS DA CPI DO SISTEMA FINANCEIRO E ANALISE DAS OSCILAÇÕES NA COMPRA E VENDA DE DOLARES NOS ULTIMOS 6 MESES ANTERIORES A DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL.
Aparteantes
José Fogaça.
Publicação
Publicação no DSF de 07/05/1999 - Página 10595
Assunto
Outros > COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), BANCOS.
Indexação
  • APOIO, ANTONIO CARLOS VALADARES, SENADOR, NECESSIDADE, POLITICA NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
  • REGISTRO, EPOCA, PLENITUDE DEMOCRATICA, BRASIL, ALTERAÇÃO, SITUAÇÃO, IMPUNIDADE, ATUAÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), NECESSIDADE, ATENÇÃO, RESPEITO, LEGALIDADE, RISCOS, CONDENAÇÃO, ANTERIORIDADE, INVESTIGAÇÃO.
  • ANALISE, DENUNCIA, PRIVILEGIO, INFORMAÇÃO, BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN), BANCO PARTICULAR, COMENTARIO, POLITICA, AUXILIO, SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, GARANTIA, ESTABILIDADE, ECONOMIA.
  • ANALISE, DADOS, CONTRATO, COMPRA E VENDA, DOLAR, ANTERIORIDADE, DESVALORIZAÇÃO, REAL.
  • COMENTARIO, DEPOIMENTO, ALOIZIO MERCADANTE, DEPUTADO FEDERAL, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), BANCOS, PROCESSO, SONEGAÇÃO FISCAL, INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, DEFESA, APERFEIÇOAMENTO, LEGISLAÇÃO.

O SR. GERALDO MELO (PSDB-RN. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, em primeiro lugar, quero registrar ao meu eminente amigo e colega, Senador Antonio Carlos Valadares, que tomei boa nota do seu apelo, embora dirigido a alguém que não tem prestígio, força e nem expressão política para modificar algo dessa realidade, mas que estou, evidentemente, participando e disposto a continuar a participar dos esforços para que se volte a ter uma política, uma proposta de desenvolvimento regional, não apenas para o Nordeste, mas para todas as regiões deprimidas do País, porquanto, se as políticas que praticávamos envelheceram, isso não pode ser desculpa para a ausência de política, para não termos política alguma. Mas o que me traz à tribuna hoje é um outro tipo de assunto.  

É justo para a democracia brasileira que se reconheça que o País vive um momento novo. O Brasil, onde, muitas vezes, falamos com medo, hoje é um País em que se respira liberdade. Este País, apresentado por muitos como da impunidade, é onde assistimos, felizmente, à sombra do grande casarão cívico brasileiro, que é o Senado Federal, aos debates paralelos em duas CPIs, a um ex-presidente de Banco Central saindo preso de uma delas, à energia com que se lida com autoridades que, em outros tempos, tinham a tranqüilidade de confiar numa total indiferença da sociedade e dos sistemas, em virtude da sua intocabilidade, da sua impunibilidade.  

Esses tempos, entretanto, carregam em si mesmos o risco de nos excedermos e de passarmos a glorificar também o propósito, a grandeza do ato de punir; o propósito, o desejo, o prazer ou a alegria de punir por punir. E nós, como homens e mulh¤û


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/05/1999 - Página 10595