A SRª HELOISA HELENA (Bloco/PT-AL. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão da oradora.) - Obrigado pela lembrança, Sr. Presidente.  

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, na tarde de hoje quero saudar todos os enfermeiros do Brasil, pois hoje é o Dia do Enfermeiro. Todos nós, que já trabalhamos na área de saúde, sabemos que essa saudação deve ser estendida a todos os que compõem a equipe de enfermagem: os auxiliares, os técnicos e os atendentes que ainda não conseguiram, embora a legislação assim obrigue, se qualificar.  

Nesta semana os enfermeiros acabaram ocupando as páginas dos jornais e os meios de comunicação em função da atitude extremamente complexa de se avaliar de um rapaz - ele não era enfermeiro, mas certamente era integrante da equipe de saúde de um hospital. As notícias divulgadas acerca dessa atitude estarreceram todos nós, brasileiros, a exemplo de fatos semelhantes envolvendo outros integrantes de equipes de saúde, que também já estarreceram a população. É chocante ver-se diante desses maus tratos e dessa profunda insensibilidade, especialmente numa área em que, sem dúvida, exige-se o máximo de sensibilidade.  

Quero saudar todos os que fazem enfermagem neste País, todos que, com competência e com dedicação, fazem o seu diagnóstico de enfermagem, prestam serviços de enfermagem. Aqueles que assim trabalham, sem diferenciar seus cuidados em razão da classe social daquele que é assistido, merecem, sem dúvida alguma, a solidariedade de todos os brasileiros. Portanto, para todos que fazem enfermagem no Brasil, para todos os enfermeiros, o meu abraço, a minha solidariedade e a minha saudação neste dia, que é o Dia da Enfermagem.  

Acontecimentos como os que vêm sendo noticiados deixam-nos profundamente estarrecidos e sabemos que eles podem envolver qualquer profissional da área médica. Os meios de comunicação já nos mostraram inúmeros escândalos, deixando todos os brasileiros estarrecidos. Notícias desse tipo comprovam a ausência de mecanismos de controle necessários para que seja assegurada uma boa prestação de serviços, quer sejam serviços públicos, quer sejam serviços privados, quer sejam serviços conveniados. Infelizmente, ainda não há mecanismos suficientes para impedir determinadas atrocidades, que podem ser cometidas por integrantes do setor de saúde e também pelo próprio setor público, em todas as áreas.  

Portanto, fica o meu abraço a todos os que fazem enfermagem em nosso País com dedicação, com competência técnica e com afinco. Eles enfrentam gigantescas adversidades no seu cotidiano, mas mesmo assim não perdem a sensibilidade, mantêm sua solidariedade e com competência fazem o seu trabalho e assistem a toda a população.  

É só, Sr. Presidente.