Pronunciamento de Geraldo Cândido em 24/06/1999
Discurso no Senado Federal
PREOCUPAÇÃO COM O SURTO DE DENGUE E HEPATITE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. CONTRATULA-SE COM O SR. LEONEL BRIZOLA POR SEU PRONUNCIAMENTO A NAÇÃO, NO PROGRAMA DO PDT TRANSMITIDO EM CADEIA NACIONAL DE RADIO E TELEVISÃO.
- Autor
- Geraldo Cândido (PT - Partido dos Trabalhadores/RJ)
- Nome completo: Geraldo Cândido da Silva
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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SAUDE.
POLITICA PARTIDARIA.
PRIVATIZAÇÃO.:
- PREOCUPAÇÃO COM O SURTO DE DENGUE E HEPATITE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. CONTRATULA-SE COM O SR. LEONEL BRIZOLA POR SEU PRONUNCIAMENTO A NAÇÃO, NO PROGRAMA DO PDT TRANSMITIDO EM CADEIA NACIONAL DE RADIO E TELEVISÃO.
- Aparteantes
- Artur da Tavola, Heloísa Helena, Lauro Campos.
- Publicação
- Publicação no DSF de 25/06/1999 - Página 16648
- Assunto
- Outros > SAUDE. POLITICA PARTIDARIA. PRIVATIZAÇÃO.
- Indexação
-
- APREENSÃO, POSSIBILIDADE, EPIDEMIA, DOENÇA TRANSMISSIVEL, MOTIVO, ENCERRAMENTO, CONTRATO, AGENTE, SAUDE.
- COMENTARIO, ANUNCIO, FECHAMENTO, EMPRESA DE PRODUTOS ALIMENTARES, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), EFEITO, AUMENTO, DESEMPREGO.
- CONGRATULAÇÕES, LEONEL BRIZOLA, PRESIDENTE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA (PDT), MOTIVO, PRONUNCIAMENTO, CRITICA, GOVERNO FEDERAL.
- COMENTARIO, POSSIBILIDADE, REALIZAÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), INVESTIGAÇÃO, PRIVATIZAÇÃO, TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S/A (TELEBRAS).
O SR. GERALDO CÂNDIDO
(Bloco/PT-RJ. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, na semana passada, ocupei esta tribuna para falar sobre alguns problemas do meu Estado, o Rio de Janeiro.
Volto, hoje, mais uma vez à tribuna para reafirmar as minhas preocupações com relação ao Rio de Janeiro. Na semana passada, eu dizia que o Estado poderia sofrer um surto de epidemia muito grave em função do término do contrato dos guardas endêmicos, que tratam dessa questão na Baixada Fluminense e no Município do Rio de Janeiro. O contrato expira agora, no dia 30 de junho, e não tem possibilidade de renovação. Seis mil trabalhadores vão perder seus empregos e o Estado ficará exposto à possibilidade de uma grave epidemia, talvez a maior na história do nosso Estado. Se, hoje, com os guardas endêmicos, já se verificam, freqüentemente, surtos de dengue, de hepatite e de outras doenças, imaginem sem o trabalho desses guardas, que fazem o papel do chamado "mata-mosquito".
Isso é muito grave, porque, além da perda dos empregos - são mais seis mil famílias que vão ficar sem os seus proventos, sem condição de se manter - a população vai ficar exposta à possibilidade dessa crise epidêmica. E o Ministério da Saúde não está nem aí para isso. Procuramos o Ministério da Saúde e a Fundação Nacional de Saúde e eles disseram que já é um fato consumado, está resolvido, e não se vai renovar o contrato. A atribuição foi passada para o Estado e para o Município, que, por sua vez, dizem não ter recursos para essa finalidade. E está criada a situação.
Ontem, juntamente com alguns parlamentares e algÂû