Pronunciamento de Eduardo Siqueira Campos em 14/09/1999
Discurso durante a 119ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
DESTAQUE AS AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL NA DEFINIÇÃO DE RUMOS E METAS PARA O PAIS.
- Autor
- Eduardo Siqueira Campos (PFL - Partido da Frente Liberal/TO)
- Nome completo: José Eduardo Siqueira Campos
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
- DESTAQUE AS AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL NA DEFINIÇÃO DE RUMOS E METAS PARA O PAIS.
- Publicação
- Publicação no DSF de 15/09/1999 - Página 24365
- Assunto
- Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
- Indexação
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- COMENTARIO, SITUAÇÃO, REPUTAÇÃO, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, REDUÇÃO, POPULARIDADE.
- ELOGIO, ATUAÇÃO, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, ARTICULAÇÃO, PLANO PLURIANUAL (PPA), INVESTIMENTO, POLITICA SOCIAL, MELHORIA, SAUDE, EDUCAÇÃO, ASSISTENCIA SOCIAL, SANEAMENTO BASICO, HABITAÇÃO.
O SR. EDUARDO SIQUEIRA
CAMPOS (PFL-TO) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, na existência humana – e na vida pública não poderia ser diferente – atravessam-se momentos de altos e baixos, dos quais preciosas lições podem ser extraídas, especialmente no que tange à transitoriedade e impermanência de tudo que existe.
Quando existe sucesso, o ímã por ele criado atrai toda sorte de aliados, que usualmente demandam e desertam quando surgem as primeiras dificuldades.
O Presidente Fernando Henrique Cardoso está, no momento, enfrentando essa situação, decorrente de medidas impopulares mas necessárias, indispensáveis para manter a estabilidade da economia.
Temos memória curta, e parece que esquecemos que há poucos anos a inflação galopante destruía vertiginosamente o valor da moeda corrente no País e, consequentemente, o poder de compra dos salários.
É evidente, Senhor Presidente, que sempre é necessário redefinir rumos e metas, em concordância com a situação vivida pelo País e os reclamos da população.
Mas, como proclamam setores da Oposição, acusar o Governo de imobilismo, de incompetência e de desprezo pelo social se nos afigura injusto e improcedente.
Para demonstrar que tais assertivas não são verdadeiras, vamos enumerar alguns poucos fatos, que revelam situação oposta.
Senão, vejamos:
Na proposta orçamentária para o exercício de 2000, ora encaminhada à apreciação do Congresso Nacional, juntamente com o Projeto Avança Brasil (Plano Plurianual), há majoração dos gastos governamentais com a área social, no montante de trinta e três bilhões de reais, incluindo verbas para a saúde, educação, assistência social, saneamento básico e habitação.
A propósito, o Projeto Avança Brasil prevê, em quatro anos, investimentos da ordem de 165 bilhões de dólares em metas e obras prioritárias de infra-estrutura e que gerará milhões de novos empregos.
Mas em outros setores, o Governo mostra que está longe do imobilismo de que é acusado. Por exemplo, o acordo automotivo foi prorrogado com as montadoras de veículos, e os empregos, nesse segmento, estão garantidos por pelo menos mais noventa dias.
Medida Provisória que acaba de ser editada garante aos usuários de aviões e ônibus o direito de não serem contaminados pelos fumantes, permitindo o tabagismo somente em áreas especiais isoladas, o que significa proibir o fumo devido à impossibilidade técnica de construção de tais setores, configurando uma vitória para a saúde pública no País.
Outras medidas governamentais, recentemente baixadas, coíbem a adulteração de combustíveis, majorando significativamente o valor das multas, tornando mais eficaz a fiscalização e determinando o fechamento temporário – total ou parcial – dos estabelecimentos comerciais infratores.
Apenas esses exemplos demonstram que o Governo está vivo e atuante, e que o interesse da população vem sendo defendido e preservado, ao contrário do que muitos afirmam, talvez por desconhecimento da realidade.
Era o que tínhamos a dizer.
É -