Discurso no Senado Federal

ANALISE DAS RELAÇÕES DO BRASIL COM A ARGENTINA E AS CONSEQUENCIAS PARA O MERCOSUL.

Autor
Pedro Simon (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RS)
Nome completo: Pedro Jorge Simon
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL).:
  • ANALISE DAS RELAÇÕES DO BRASIL COM A ARGENTINA E AS CONSEQUENCIAS PARA O MERCOSUL.
Publicação
Publicação no DSF de 28/09/1999 - Página 25339
Assunto
Outros > MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL).
Indexação
  • ANALISE, RELACIONAMENTO, BRASIL, PAIS ESTRANGEIRO, ARGENTINA, POSSIBILIDADE, PREJUIZO, MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL).
  • COMENTARIO, DIFICULDADE, POSIÇÃO, CARLOS MENEN, PRESIDENTE, PAIS ESTRANGEIRO, ARGENTINA, POSSIBILIDADE, INSUCESSO, ELEIÇÕES.
  • DEFESA, IMPORTANCIA, MANUTENÇÃO, MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL), NECESSIDADE, BRASIL, REABERTURA, DIALOGO, POSTERIORIDADE, RESULTADO, ELEIÇÕES, PAIS ESTRANGEIRO, ARGENTINA.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr as e Srs. Senadores, tenho acompanhado com a apreensão devida as negociações entre Brasil e Argentina com relação ao Mercosul. Confesso que vejo, a cada dia, com mais preocupação as palavras acres, as divergências, as notas de ambos os países e as providências tomadas no que tange ao endurecimento do diálogo da Argentina com o Brasil. Não sou dos pessimistas, dos que consideram que o Mercosul está indo para uma situação de esvaziamento quase irreversível. É verdade que muita gente, desde o início, torceu contra o Mercosul.  

O Mercosul foi uma surpresa muito grande e que levou muito tempo para dar certo. Desde o seu começo, os adversários são imensos, a começar pelos Estados Unidos.  

Nós, do Rio Grande do Sul, acompanhamos a história, em que, praticamente durante um século, se espalhou que era inevitável a guerra entre Brasil e Argentina. Pagamos um preço muito caro por isso. Durante mais de 50 anos, metade do Exército brasileiro estava na fronteira do Brasil com a Argentina. Já disse isso várias vezes. Até hoje, a cidade de Alegrete e de Santiago têm quatro quartéis do Exército. Metade do Exército brasileiro, durante 50 anos, esteve na fronteira Argentina-Brasil, sob esse argumento da guerra.  

No Brasil, como na Argentina, os trens têm bitola larga, menos no Rio Grande do Sul. De Uruguaiana, fronteira sul, até Santa Catarina, a bitola do trem é estreita, para que, quando viesse a guerra, os argentinos tivessem mai


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