Pronunciamento de Jader Barbalho em 04/10/1999
Discurso no Senado Federal
PREOCUPAÇÃO COM A CISÃO DA ELETRONORTE COM VISTA A SUA PRIVATIZAÇÃO E POSSIVEIS REPERCUSSÕES NEGATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO AMAZONICA. (COMO LIDER)
- Autor
- Jader Barbalho (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PA)
- Nome completo: Jader Fontenelle Barbalho
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
PRIVATIZAÇÃO.:
- PREOCUPAÇÃO COM A CISÃO DA ELETRONORTE COM VISTA A SUA PRIVATIZAÇÃO E POSSIVEIS REPERCUSSÕES NEGATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO AMAZONICA. (COMO LIDER)
- Aparteantes
- Edison Lobão, Emília Fernandes, Gilberto Mestrinho, Jefferson Peres, José Roberto Arruda, Ramez Tebet, Romero Jucá.
- Publicação
- Publicação no DSF de 05/10/1999 - Página 26604
- Assunto
- Outros > PRIVATIZAÇÃO.
- Indexação
-
- ADVERTENCIA, ORADOR, RISCOS, CISÃO, PRIVATIZAÇÃO, CENTRAIS ELETRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A (ELETRONORTE), PREJUIZO, BRASIL, ESPECIFICAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, REGIÃO AMAZONICA, AUMENTO, DESIGUALDADE SOCIAL, DESIGUALDADE REGIONAL.
O SR. JADER BARBALHO
(PMDB - PA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr as e Srs. Senadores, desejo, neste pronunciamento, tratar de um assunto da mais alta relevância para os interesses da Amazônia e do Brasil. Trata-se de perspectiva da cisão da Eletronorte com vista à sua privatização.
Como a disponibilidade de energia, mormente de energia elétrica, é sabidamente um fator decisivo para o desenvolvimento e como a Amazônia é a região mais atrasada do Brasil, com um contingente elevado de pobres e miseráveis, o equacionamento de um modelo energético para aquela área é vital a fim de se cumpra o objetivo constitucional de redução das desigualdades sociais e regionais. Quando consideramos ainda ser a Amazônia objeto da cobiça de potências mundiais, a questão para além dos problemas sociais envolvidos reveste-se de importância estratégica para a integralidade territorial do País.
Antes, porém, situarei a questão sob uma perspectiva mais ampla. O momento, aliás, não poderia ser mais adequado para promover uma rediscussão do modelo neoliberal e privatizante que vem sendo adotado pelo Governo no trato das empresas de prestação de serviços públicos. Com efeito, o noticiário econômico internacional está sendo agitado nas últimas semanas pelo reconhecimento reiterado das graves limitações das políticas de ajuste neoliberal impostas pelos defensores do chamado Consenso de Washington aos países ditos emergentes, como o Brasil.
Constata-se, agora, que a implementação dessas políticas Eû