Discurso no Senado Federal

CRITICAS AO MINISTERIO DA EDUCAÇÃO PELO DESINTERESSE NA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS CURSOS E A CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES PARA A UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA.

Autor
Ernandes Amorim (PPB - Partido Progressista Brasileiro/RO)
Nome completo: Ernandes Santos Amorim
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ENSINO SUPERIOR.:
  • CRITICAS AO MINISTERIO DA EDUCAÇÃO PELO DESINTERESSE NA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS CURSOS E A CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES PARA A UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA.
Publicação
Publicação no DSF de 07/10/1999 - Página 26967
Assunto
Outros > ENSINO SUPERIOR.
Indexação
  • CRISE, FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA (UNIR), PROTESTO, OMISSÃO, GOVERNO FEDERAL, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (MEC), AUSENCIA, ATENDIMENTO, REIVINDICAÇÃO, CONTRATAÇÃO, PROFESSOR, IMPLEMENTAÇÃO, CURSO SUPERIOR, ESPECIFICAÇÃO, ENGENHARIA FLORESTAL, OBJETIVO, FORMAÇÃO, MÃO DE OBRA, DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL, REGIÃO AMAZONICA.

O SR. ERNANDES AMORIM (PPB - RO) Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, a Universidade Federal de Rondônia passa por uma série de dificuldades, sendo a mais grave o reduzido quadro de professores.  

Na realidade, conforme os critérios da Lei das Diretrizes e Bases, e o que é anunciado nas propostas para a lei da Autonomia das Universidades, Rondônia nem Universidade Federal vai ter, se continuar esse desinteresse, essa desconsideração, essa cegueira que tem caracterizado a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação.  

No exemplo desta desconsideração, desinteresse, e cegueira, não coloco apenas a falta de atenção aos pleitos para atender a demanda de professores da UNIR. O que parece de encomenda, para impedir que aquela instituição chegue aos níveis exigidos para ser identificada como Universidade conforme os parâmetros da Lei das Diretrizes e Bases, e assim possa ter assegurado recursos a sua manutenção, com a lei da Autonomia Universitária.  

Mas também - e isso é emblemático da atitude geral do Governo do Brasil em relação à Amazônia - o completo desinteresse em dotar aquela instituição de ensino superior, de cursos adequados à formação da mão de obra para a exploração dos recursos naturais da Amazônia, de forma sustentável.  

Estão nas gavetas do Ministério, ou talvez no cesto de lixo da Secretaria de Educação Superior, os reiterados pedidos para a implantação de curso de Engenharia Florestal naquela instituição.  

Enquanto isso, enquanto o XMC dorme no esplendor das verbas garantidas, nas quais não há corte, gastando o quanto quer, onde quer ... Enquanto isso, Rondônia continua a ser palco de exploração florestal sem critério técnico.  

Então, peço atenção a esta questão. Rondônia existe, e o NMC deve olhar isso. Deve olhar que nossa Universidade precisa ser atendida. Na implantação de novos cursos, e na contratação de professores.  

Muito Obrigado.  

 


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/10/1999 - Página 26967