O SR. EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS (PFL - TO) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, assim como na antiga Roma ou na Grécia clássica, que dominaram o mundo conhecido à época, hoje também somente as nações que priorizam a educação de seus habitantes têm oportunidade de firmar-se tanto social quanto politicamente.  

É fácil constatar-se que os países mais desenvolvidos do mundo contemporâneo, dos Estados Unidos à União Européia, do Japão à Austrália, deram atenção às demandas de suas populações por educação, contando com o indispensável lastro educacional e cultural dos profissionais que neles atuam.  

E os mais atrasados contam com imensos contingentes de analfabetos e de poucos profissionais de nível superior.  

O Brasil encontra-se numa posição intermediária, mas ainda longe de erradicar o analfabetismo e de contar com trabalhadores altamente qualificados nos mais diversos segmentos.  

Nosso País deve acelerar o processo educacional de seu povo, pois do contrário continuará perdendo em competitividade, num mundo cada vez mais globalizado.  

Pois bem, no nosso ainda tão pobre Estado do Tocantins, a educação básica vem sendo expandida em níveis satisfatórios, e uma campanha do Governo do Estado deve eliminar o analfabetismo até o final do próximo ano, levando a cidadania a milhares de tocantinenses e ensejando a eles uma melhor qualidade de vida.  

Enquanto a Unitins não é transformada na Universidade Federal do Tocantins, meta pela qual lutamos há tantos anos, e que, agora, encontra-se mais próxima de concretizar-se, instituições privadas de ensino superior começam a instalar-se no Estado.  

Queremos registrar, nesta oportunidade, que no último dia 23 foi lançada a pedra fundamental da Universidade Católica de Palmas, instituição de ensino superior que será construída em terreno doado pelo Governo do Estado.  

Trata-se de notícia alvissareira para nosso Estado, pois o Brasil conhece o elevado nível de ensino proporcionado, nas unidades federadas onde atuam, das universidades católicas, que são centros de estudos e pesquisas acadêmicas e de divulgação do saber.  

Essa iniciativa demonstra o enorme potencial, no campo da educação superior, que existe no Tocantins, e configura mais uma vez a necessidade premente de que o Estado passe a dispor, exatamente como todas as demais Unidades da Federação, de sua Universidade Federal.  

Com essa providência - associada à instalação das instituições universitárias particulares - o Tocantins disporá de profissionais melhor qualificados, que contribuirão para que o País possa inserir-se no mercado internacional globalizado de nosso tempo.  

Era o que tínhamos a dizer.