Discurso durante a Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

DEFESA DA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS QUE TENHAM POR OBJETIVO O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DAS REGIÕES NORTE E NORDESTE.

Autor
Marluce Pinto (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RR)
Nome completo: Maria Marluce Moreira Pinto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
DESENVOLVIMENTO REGIONAL.:
  • DEFESA DA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS QUE TENHAM POR OBJETIVO O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DAS REGIÕES NORTE E NORDESTE.
Aparteantes
Edison Lobão, Pedro Simon.
Publicação
Publicação no DSF de 26/02/2000 - Página 3635
Assunto
Outros > DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
Indexação
  • ANALISE, GRAVIDADE, SITUAÇÃO, POBREZA, MISERIA, PAIS, ESPECIFICAÇÃO, REGIÃO NORTE, REGIÃO NORDESTE.
  • DEFESA, NECESSIDADE, URGENCIA, ELABORAÇÃO, PROGRAMA DE GOVERNO, EXTINÇÃO, DESIGUALDADE REGIONAL, PRIORIDADE, POLITICA DE DESENVOLVIMENTO, INCENTIVO, PROGRESSO, PRESERVAÇÃO, RACIONALIZAÇÃO, OCUPAÇÃO, REGIÃO NORTE, REGIÃO NORDESTE.

A SRª MARLUCE PINTO (PMDB - RR. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, uma frase que passou quase desapercebida, recentemente dita pelo Presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, deveria ser mais séria e profundamente analisada. Referindo-se à pobreza existente no mundo, ele afirmou literalmente: "Um dia isso acaba em confronto".  

Não é apenas do Presidente do Banco Mundial essa preocupação com a pobreza no mundo. Manifestações mais contundentes e mais realistas que esta há tempos vem sendo ditas pelo mundo afora.  

Alertou-me o fato de que, na mesma proporção e intensidade das palavras que condenam, alastra-se pelo mundo a pobreza e a miséria, sem as ações reais que, de fato, minimizem essa desgraça que destrói seres humanos, aniquila famílias e coloca no mesmo barco da inquietude os povos da terra. Se diferentes são as causas que levam à degradação, à fome e à miséria nossos semelhantes pelos quatro cantos do mundo, uma coisa existe em comum: a inércia, o descaso e o eterno adiamento das decisões que, efetivamente, vão ao cerne do problema.  

Em nosso Brasil o problema é mais sério do que o de países mais ricos por motivos óbvios. Mas, essa obviedade não pode ser entendida e aceita como uma continha de aritmética colegial onde, eternamente, um é menor que dois. Ao contrário, tudo possuímos para que a matemática seja nossa aliada, que a adição seja o nosso lugar comum e os resultados a nosso favor. Temos grandeza continental; riquezas minerais que atiçam a cobiça internacional; uma fauna e uma flora de faû


Este texto não substitui o publicado no DSF de 26/02/2000 - Página 3635