O SR. GILBERTO MESTRINHO (PMDB – AM. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, temos debatido nesta Casa, exaustivamente, a questão da soberania da Amazônia; discutido, debatido, citado as pressões internacionais, os conluios que se armam no mundo afora em relação à nossa região, os direitos que temos sobre ela e, de maneira muito particular, a cobiça que existe, buscando impedir seu desenvolvimento.  

Ora se fala em soberania relativa, em soberania somente, porque integra o território brasileiro, ora em soberania acidentalmente conquistada, violando o Tratado de Tordesilhas, pela coragem de irmãos brasileiros no passado, que dilargaram as fronteiras acordadas em Roma e foram até o rio Javari, levando o nome Brasil.  

Mas essa soberania, que deveria ser plena, total, real, infelizmente, com muita coisa que está acontecendo neste País, está sendo violada, lamentavelmente, com a participação efetiva de autoridades brasileiras. A Amazônia agora, por decisão oficial, passou a ser a terra da "Mãe Joana."  

Um grupo de ecoterrorista, a serviço de causas que não são as nossas, fretam um navio na Holanda, trazem, com bandeira inglesa para a Amazônia e para o Amazonas, tripulação comandada por um oficial inglês e resolvem ditar normas ambientais na região. E o pior: as autoridades do Ministério do Meio Ambiente reúnem-se dentro do navio e ali traçam as normas que devem ser obedecidas na ação do Ministério, na Amazônia, e no Amazonas, de maneira particular. Acintosamente, dão a esse navio o nome de û