Discurso durante a 38ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

COMEMORAÇÃO DO OCTOGESIMO ANIVERSARIO DO JORNAL GAZETA MERCANTIL.

Autor
Edison Lobão (PFL - Partido da Frente Liberal/MA)
Nome completo: Edison Lobão
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • COMEMORAÇÃO DO OCTOGESIMO ANIVERSARIO DO JORNAL GAZETA MERCANTIL.
Publicação
Publicação no DSF de 19/04/2000 - Página 7553
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, JORNAL, GAZETA MERCANTIL, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), ELOGIO, CONTRIBUIÇÃO, QUALIDADE, LIBERDADE, IMPRENSA, ESPECIFICAÇÃO, AREA, ECONOMIA, REGISTRO, RECEBIMENTO, PREMIO.
  • HOMENAGEM, HERBERT LEVY, DIRETOR, JORNAL, GAZETA MERCANTIL, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), EX-DEPUTADO.

O SR. EDISON LOBÃO (PFL – MA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Sr. Deputado Herbert Levy, Sr. Luiz Levy, Presidente da Gazeta, senhores convidados, minhas senhoras e meus senhores, estamos comemorando os oitenta anos da Gazeta Mercantil , cujo primeiro número, em cópias mimeografadas em papel ofício, foi lançado pelo italiano José Francesconi a 3 de abril de 1920.  

Mais de uma década depois, em 1934, já em mãos do jovem Herbert Levy - que chefiava a corretora da família Levy em São Paulo -, a Gazeta tomou corpo com o acréscimo de outras publicações.  

Em 1950, a então chamada Gazeta Mercantil Industrial e Financeira continuava um boletim diário mimeografado. Mas, a 17 de abril desse ano, surgiu a primeira edição de uma ampliada Gazeta Mercantil impressa em máquinas planas, com circulação de 6 mil exemplares. Hoje, a Gazeta Mercantil é este jornal extraordinário, feito dentro da técnica moderna.  

A Gazeta Mercantil , pela sua bela trajetória, reflete o próprio avanço do Estado de São Paulo na conquista da sua hegemonia econômica e política. Pôs pedra sobre pedra na construção artesanal e uma instituição sólida e duradoura, conquistando o excepcional conceito de que goza pela competência e seriedade inscritas em cada uma de suas edições em todas essas décadas da sua existência.  

Os jornais diários dedicados ao comércio e à indústria em nosso País, de uma maneira geral, sempre encontraram dificuldades para chegar ao leitor comum, daí suas circulações restritas e praticamente regionais. Seja porque não conseguiam amenizar a linguagem áspera do tecnicismo, seja porque se dirigiam habitualmente a setores determinados, com um noticiário específico que não registrava os acontecimentos gerais do País fora do contexto comercial ou industrial.  

A Gazeta Mercantil subverteu o conceito de um jornal econômico. Investindo em todos os setores da sociedade brasileira, reuniu uma plêiade de profissionais altamente capacitados que, sucedendo-se em todos esses anos, tornaram agradável e indispensável, mesmo para os leigos, a leitura dos assuntos econômicos, além das matérias políticas e gerais, que fazem do jornal um órgão noticioso que alcança todo o universo de leitores.  

A Gazeta, a par de todas as conquistas editoriais, demonstrou excepcional atenção para as velozes e importantíssimas conquistas da tecnologia, colocando-se sempre à frente ou emparelhada com os principais jornais brasileiros, que, sem tardanças, aprimoraram-se e vêm se aprimorando na técnica de fazer e distribuir um jornal de circulação nacional.  

O maior mérito da Gazeta Mercantil , porém, reside na sua credibilidade. Os editoriais, artigos, suplementos, enfim, o que nela se noticia, serve muitas vezes de referência para os órgãos outros da imprensa nacional. Por tais méritos, tornou-se um jornal de leitura obrigatória para quantos - empresários, administradores, governos e políticos - precisam estar bem informados para tomar as decisões relevantes a seus misteres.  

Há de ressaltar-se, na Gazeta Mercantil, a sua estranhada exigência de rigorosa ética, quer no noticiário que divulga, quer no relacionamento comercial, bem como a adoção do princípio do contraditório em todas as matérias da sua responsabilidade. São como premissas de uma filosofia do trabalho que executa. Alguns até definem como excessiva, por exemplo, a orientação fixada para seus repórteres de não aceitarem um convite para jantar de um ministro de Estado, ou integrarem uma comitiva do Presidente da República ao exterior, sem que o jornal pague as despesas do seu representante... Retira do repórter, portanto, qualquer traço de aproximação pessoal favorecida com a autoridade, no desejo de impedir que, por pequenos favores, deixe-se influenciar no relato das matérias a serem divulgadas pelo jornal.  

Mas assim é a Gazeta, que, por outro lado, tornou-se um dos primeiros órgãos da imprensa brasileira, senão o primeiro, a conferir a repórteres e redatores o direito de assinarem suas matérias, reivindicação de velhos jornalistas que passaram uma existência no anonimato, não obstante o brilhantismo das reportagens que porventura tenham escrito.  

Está na prática do contraditório outra das facetas da orientação editorial desse jornal. Sempre demonstrou plena consciência da necessidade do contraditório num processo democrático. Não obstante a alternância de suas chefias maiores, nessa mobilidade tão acentuada no jornalismo, a linha da Gazeta Mercantil jamais se modificou: noticiando um fato, explora todos os ângulos, favoráveis ou desfavoráveis, buscando todos e ouvindo pessoas até a exaustão para oferecer ao leitor o sumo da verdade do acontecimento eventualmente em debate. São as premissas da filosofia de trabalho que executa esse jornal.  

Não é preciso dizer mais nada para explicar o segredo da notória credibilidade da Gazeta Mercantil , tanto no Brasil quanto no exterior.  

Tornou-se legendária a coragem do jornal no episódio da Nuclebrás quando, de posse de um documento secreto, deu divulgação, em 1979, a fatos desconhecidos da opinião pública naquele momento. Demonstrava a matéria que, embora a Nuclebrás participasse com 75% do capital da nova empresa e designasse o seu presidente, este não tinha poder de voto. Os alemães da Kraftwerk Union, com 25% do capital, é que detinham o poder de decisão através das diretorias de tecnologia e comercial. O acordo, assinado em 17 de dezembro de 1975, havia sido subtraído da sociedade brasileira por quase quatro anos! O governo federal, tomando conhecimento antecipado da matéria a ser publicada pela Gazeta, tentou por todos os meios impedi-la, inclusive apreendendo os fotolitos da edição e detendo indevidamente o funcionário que os levava à gráfica. Fizeram-se novos fotolitos no correr da madrugada e, aplicando-se várias estratégias de despistamento, o jornal afinal chegou às bancas para conhecimento do público.  

Também conhecido, entre outros vários episódios marcantes, o da chamada "Guerra da Soja" contra o Departamento de Agricultura Americano. Pesquisas meticulosas do jornal demonstraram, à época, que os americanos divulgavam previsões de safras abundantes sempre que o grão produzido no Brasil estava pronto para entrar no mercado, daí resultando a deterioração dos preços; e intempéries diversas eram anunciadas nos instantes de a colheita americana entrar na Bolsa de Chicago, o que elevava de maneira significativa, sempre, as exportações.  

Fatos como esses, denunciados pela tranqüila e discreta Gazeta Mercantil , representaram enormes benefícios para o nosso País, pois objetivaram correções que se refletem positivamente até os dias atuais.  

A 28 de outubro de 1987, a Gazeta Mercantil recebeu o Prêmio Maria Moors Cabot – a maior láurea do jornalismo nas Américas –, conferido anualmente pelos membros do Conselho da Universidade de Colúmbia, por recomendação do deão da Escola de Pós-Graduação de Jornalismo. Uma comissão internacional de jornalistas e educadores assiste o deão na seleção dos homenageados. É um dos prêmios mais cobiçados pela imprensa das Nações americanas, atribuído à Gazeta Mercantil pela sua significativa contribuição "para a integração interamericana e a liberdade de informação e expressão".  

Na justificação do prêmio, há o seguinte trecho do deão da Escola de Jornalismo da Universidade de Colúmbia, Frederick T. C. Yu, na citação dirigida ao presidente da Universidade:  

 

Senhor Presidente, desde sua fundação, há 67 anos, a Gazeta Mercantil evoluiu de um boletim mimeografado para transformar-se na mais prestigiosa publicação financeira do Brasil. Seu crescimento é, em grande parte, devido a Herbert Victor Levy, um empresário brasileiro que comprou a Gazeta, e a seu filho Luiz Fernando. Em 1973, eles tomaram a decisão de transformar a Gazeta Mercantil no principal jornal da América Latina dedicado à cobertura do mundo dos negócios e dos assuntos políticos e econômicos. Hoje, a Gazeta tem uma circulação diária de 120 mil exemplares e é o único jornal no Brasil impresso simultaneamente em cinco cidades diferentes, abrangendo todo o território nacional daquele grande país. Além disso, a Gazeta publica uma edição semanal em inglês, que circula nos Estados Unidos e na Europa, o que faz dela um jornal verdadeiramente internacional, mas, ao mesmo tempo, peculiarmente brasileiro.  

 

E continua o documento em outro trecho:  

 

... em resumo, a Gazeta Mercantil tornou-se, em pouco mais de uma década, leitura obrigatória para brasileiros interessados em negócios e economia e para norte-americanos e europeus interessados no que está acontecendo no Brasil"...  

 

De lá para cá, isto é, de 1987 a esta data, os avanços da Gazeta Mercantil foram ainda mais notáveis, com o pioneirismo das suas conquistas tecnológicas e a quantidade de serviços que oferece a uma clientela dia a dia mais interessada e numerosa.  

Tem atualmente em seu portfólio mais de 80 produtos diferentes entre revistas, guias, publicações especiais e os 21 jornais, contada a edição nacional, que formam a maior cadeia de diários do Brasil. As redações empregam perto de 500 jornalistas. Gerada em São Paulo, a Gazeta Mercantil chega, via satélite, a outras cidades e é impressa e entregue, simultaneamente, nos mais diferentes pontos do País. A hoje pujante organização, nesses oitenta anos tão justamente festejados, nunca esteve tão jovem e tão ágil. O grupo cresce em todas as direções, utilizando-se das tecnologias disponíveis para se antecipar à virada do milênio.  

O portal Gazeta Mercantil disponibiliza todas as publicações e serviços da Gazeta Mercantil na Internet, incluindo-se os 20 jornais regionais ou estaduais. Um viajante de Manaus, eventualmente em Porto Alegre, pode acessar o seu jornal local e ler as notícias do dia bem antes do raiar da aurora.  

A Gazeta Mercantil está entre os cinco sites mais votados do I-Best (Melhor da Internet) pelo júri popular, ao lado do UOL, ZAZ, Agência Estado e Época. Em dezembro de 1999, recebeu 305 mil visitantes, que viram 12,6 milhões de páginas. No mesmo dezembro, o

The Wall Street Journal recebeu 607 mil visitantes.  

Numerosos são os prêmios e condecorações, nacionais e internacionais, conferidos ao jornal e a vários dos componentes de sua equipe de trabalho pela sua correção editorial, excepcional evolução tecnológica do jornal e pelo mérito dos seus jornalistas.  

Em 1997, uma grande pesquisa no Congresso Nacional quis apurar qual o veículo de maior credibilidade do País. O primeiro lugar ficou exatamente com a Gazeta Mercantil : 75% dos Deputados e Senadores consideraram-na o jornal mais confiável; e 65,4%, o menos arrogante – o que representa algo de fundamental importância nos nossos dias. Ainda ontem, discutíamos aqui, neste plenário, a arrogância de certa parcela da imprensa nacional, que tantos desserviços prestam ao Brasil, quando nasceram exatamente para servir a sociedade brasileira. O jornal Gazeta Mercantil "é o único que não manipula a opinião pública", revelou aquela pesquisa. Em 1998, outra pesquisa realizada nos Estados Unidos por um instituto idôneo sobre em que veículo os empresários norte-americanos com interesses na América do Sul se informavam, novamente o primeiro lugar coube à Gazeta Mercantil : 26,5% dos entrevistados, muito à frente do segundo, o The Wall Street Journal , que obteve 17% - ou seja, foram 26% para a Gazeta e 17% para o segundo jornal - , vindo em terceiro The Economist , com 10,3%. O Financial Times obteve 3,9%. Os demais jornais brasileiros classificados na pesquisa não ultrapassaram 5,5%.  

Homenagear a Gazeta Mercantil , Sr. Presidente, é homenagear seu fundador, Herbert Levy. O Congresso até hoje sente a ausência de Herbert Levy entre seus componentes, que se afastou da vida parlamentar, à qual devotou 42 anos de ininterrupta atividade, após ter oferecido ao País uma contribuição política relevante e exemplar. Figura exponencial da antiga UDN, constantemente recorda-se essa presença suave e amável no trato pessoal, inigualável como companheiro, mas terrível como adversário. De uma atuação de excepcional dinamismo, era notável seu poder de argumentação e persuasão, caracterizando sua ação, em todas as circunstâncias, por uma sólida correção e alto espírito público.  

De certa feita, eu ainda jornalista político aqui no Congresso Nacional – e longe do dia em que ingressaria na política –, perguntei a Herbert Levy de onde vinha a sua excepcional disposição física, incluindo a rotina semanal de dividir-se entre São Paulo e Brasília. E ele então me disse que, semanalmente, atravessava um rio a nado, ida e volta, salvo engano cerca de dois quilômetros... A esta altura, eu ainda ignorava que Herbert Levy já fora inclusive campeão brasileiro de natação.  

Foi com essa corajosa disposição, Sr. Presidente, que Herbert Levy, em 1950 – portanto, há meio século –, transformou o Boletim Gazeta Indústria e Comércio – até então impresso em mimeógrafo – em jornal diário, nele investindo todo o seu talento e dinamismo, até que, mais de vinte anos depois, pôde encontrar no filho Luiz Fernando o parceiro e o substituto perfeito para levar adiante o ambicioso projeto Gazeta Mercantil . E ambos, afinal, levaram a bom porto o sonho de fazerem um diário de circulação nacional em um país de dimensão continental, sem qualquer comprometimento dos compromissos de ética que lhes vieram do berço.  

Herbert Levy pertence a uma geração privilegiada de paulistas, tantos foram os nomes ilustres, da mais alta linhagem intelectual, que São Paulo enviou para o Congresso Nacional desde os tempos do Palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro.  

Vim a conhecer Herbert Levy nos anos 60, eu era jornalista e ele Deputado Federal da UDN, ocasião em que chegou à presidência daquele Partido. Eu acompanhava diariamente a ação desse homem extraordinário, um grande líder político, corajoso e sempre correto, incapaz de faltar à verdade e aos seus compromissos. Ele era uma referência, inclusive para nós, jornalistas. O que ele nos dizia era confiável e publicávamos com a segurança de que ali estava a palavra de um homem honrado e sério.  

Esse foi o Herbert Levy que conheci e aprendi a admirar!  

Este momento, Sr. Presidente, pode ser de saudades, mas não é de nostalgia. Ao contrário, nesta comemoração dos oitenta anos da Gazeta Mercantil, vê-se que a chama dinâmica de São Paulo mantém-se acesa, e o chamado Estado-locomotiva do Brasil pode orgulhar-se – e muito – de oferecer ao País, entre tantas outras glórias, o crescente sucesso tecnológico e editorial da sua "jóia econômica impressa", que é a Gazeta Mercantil .  

Estamos igualmente comemorando hoje, mais uma vez, na figura desse jornal, o regime de liberdade alcançado por nosso País. A Gazeta Mercantil tem correspondido plenamente à sua responsabilidade de um jornal livre e independente, jamais recorrendo, em toda a sua existência, à sedução do sensacionalismo para ampliar sua vendagem. Nunca negligenciou, mesmo sob as pressões que porventura ameaçassem a estabilidade da empresa, o sentido de liberdade que cultua, podendo seus fundadores e suas lideranças tomarem como sua aquela frase de Benjamin Franklin: "Aqueles que podem prescindir de liberdade essencial, por causa de uma segurança temporária, não merecem nem a liberdade, nem a segurança que perseguem."  

O malsinado episódio daquela escola infantil de São Paulo, em que proprietários e professores, em março de 1.994, foram injustamente acusados de abusos sexuais contra crianças – uma denúncia que se apurou infundada, mas não impediu a destruição moral e material dos envolvidos – passou a ser um símbolo dos destroços provocados pela irresponsabilidade de jornais, rádios e televisões insensíveis aos valores da liberdade. Ali se praticou a antiliberdade criminosa, cuja principal característica é a inexistência do contraditório; parcela da mídia deixou-se levar pela sensação na disputa de quem seria o campeão no enlameamento de inocentes que não encontraram espaço para a sua defesa.  

Ainda ontem a Senadora Heloisa Helena, com toda a indignação que deve ter uma pessoa de bem e honrada, tratava aqui exatamente disto: ela fora alvo de uma grande injustiça e reagira à altura do que devia fazer.  

"A imprensa é o único sinal de alarme de uma Nação", dizia o Presidente Jefferson, refletindo a grave responsabilidade que cabe àqueles que dirigem ou fazem um órgão de comunicação.  

Responsabilidade que se multiplica ao infinito nesta época assustadora de globalização econômica e de avanços velozes e fantásticos dos instrumentos de comunicação.  

Em período como o que vivemos, testemunhando a disputa tumultuada da informação, não são poucos os que colocam em dúvida a sobrevivência dos meios de informação impressos, entre os quais os jornais. O temor é bastante procedente para os meios impressos que ainda não se deram conta das seduções da Internet, mas absolutamente infundado para os comunicadores, como a Gazeta Mercantil , que oferecem a tradição de uma qualidade de conteúdo editorial tão necessária ao conhecimento e às reflexões do ser humano. Os dirigentes oficiais, os empresários e o homem comum da rua jamais prescindirão da credibilidade na informação como diretriz dos seus atos, dos seus negócios e da sua vida.  

Sr. Presidente, Sr as e Srs. Senadores, difícil registrar, sem cometer omissões, os tantos nomes dos diretores, dos editores, secretários e principais colaboradores da Gazeta Mercantil . Na verdade, sucederam-se várias gerações de homens e mulheres, altamente qualificados, que ofereceram à Gazeta Mercantil o talento das suas especialidades. Graças a esse devotamento, tornaram possível o êxito do empreendimento que tantos tropeços deve ter encontrado pelo seu longo caminho.  

Permito-me, pois, saudar toda a equipe da Gazeta Mercantil – desde os seus mais graduados dirigentes ao mais humilde dos seus operários –, na pessoa de Luiz Fernando Levy, o principal executivo do grupo.  

Que estejam todos certos de que o Senado da República orgulha-se dos êxitos alcançados pela Gazeta Mercantil . O Brasil sente-se honrado com o exemplo empreendedor oferecido por esse jornal-instituição, a demonstração concreta da criatividade e da perseverança da gente brasileira.  

E a toda essa extraordinária equipe da Gazeta auguramos constantes sucessos dentro da linha editorial que enobrece os que fazem avançar, a cada dia, um empreendimento tão caro ao nosso País, como é a Gazeta Mercantil . 

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. (Palmas)  

 


Este texto não substitui o publicado no DSF de 19/04/2000 - Página 7553