Discurso durante a 39ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

CRITICAS A NOTA OFICIAL PUBLICADA NO JORNAL GAZETA DO POVO, PELO SINDICATO DAS EMPRESAS PROPRIETARIAS DE JORNAIS E REVISTAS DO PARANA, SOBRE CORRUPÇÃO NA IMPRENSA DO ESTADO.

Autor
Roberto Requião (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PR)
Nome completo: Roberto Requião de Mello e Silva
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
IMPRENSA. ESTADO DO PARANA (PR), GOVERNO ESTADUAL.:
  • CRITICAS A NOTA OFICIAL PUBLICADA NO JORNAL GAZETA DO POVO, PELO SINDICATO DAS EMPRESAS PROPRIETARIAS DE JORNAIS E REVISTAS DO PARANA, SOBRE CORRUPÇÃO NA IMPRENSA DO ESTADO.
Publicação
Publicação no DSF de 20/04/2000 - Página 7778
Assunto
Outros > IMPRENSA. ESTADO DO PARANA (PR), GOVERNO ESTADUAL.
Indexação
  • COMENTARIO, PUBLICAÇÃO, NOTA OFICIAL, SINDICATO, PROPRIETARIO, JORNAL, PERIODICO, ESTADO DO PARANA (PR), PROTESTO, DENUNCIA, DISCURSO, ORADOR, SENADO.
  • REITERAÇÃO, DENUNCIA, SUBORNO, IMPRENSA, ESTADO DO PARANA (PR), MANIPULAÇÃO, OPINIÃO PUBLICA, OMISSÃO, INFORMAÇÃO, FAVORECIMENTO, CORRUPÇÃO.
  • SUGESTÃO, RECEITA FEDERAL, INVESTIGAÇÃO, ENRIQUECIMENTO ILICITO, REPRESENTANTE, EMISSORA, TELEVISÃO, ESTADO DO PARANA (PR).
  • LEITURA, DEPOIMENTO, DENUNCIA, CORRUPÇÃO, GOVERNADOR, VICE-GOVERNADOR, PREFEITO, MUNICIPIO, LONDRINA (PR), ESTADO DO PARANA (PR).

O SR. ROBERTO REQUIÃO (PMDB - PR. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Srª Presidente, antes de mais nada, registro a minha solidariedade absoluta ao movimento indígena e ao seu direito de ocupar espaços públicos para registrar o seu protesto em relação aos 500 anos de opressão.  

Mas ocupo a tribuna por outros motivos. Hoje, em Curitiba, saiu uma nota oficial do Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas, assinada pelo Sr. Abdo Aref Kudri, Presidente do Sindicato, opondo-se, criticando e protestando em relação a declarações que fiz desta tribuna alguns dias atrás. Essa nota, Srª Presidente, foi publicada por alguns jornais do Paraná. O estranho é que essa imprensa acovardada e subsidiada do meu Estado publicou a nota de protesto em relação a uma manifestação minha, mas não publicou a manifestação. Os leitores desses jornais ficaram sabendo que o Sindicato não gostou das denúncias que fiz da tribuna do Senado Federal; entretanto, não sabem quais são essas denúncias, porque, simplesmente, os jornas não as publicaram.  

Eu denunciava o caixa dois do grupo afiliado à Rede Globo no Paraná: o jornal Gazeta do Povo e a própria TV Paranaense, canal 12. Como não sou de fazer denúncias sem dar nomes, citei fatos e dei o nome de Francisco Cunha Pereira, sócio da Globo no Paraná e sócio do jornal Gazeta do Povo , que não publica nada.  

Rememorando a denúncia: recebem dinheiro para não publicar nada. Esse conglomerado, que é responsável por 80% da circulação da mídia televisiva ou impressa do meu Estado, é o responsável pelos escândalos que abalam o Paraná e que acabaram com as nossas finanças.  

Presidente, para que V. Exª imagine o que acontece, outro dia fui dar uma conferência na Faculdade de Direito de Curitiba e, no fim da conferência, fiz uma pesquisa de opinião, perguntando aos universitários se eles sabiam qual era a natureza da empresa de água e esgoto do Paraná, a Sanepar, se era pública ou privada, se era nacional ou internacional. Todos, absolutamente todos, acreditavam que era uma empresa pública. Entretanto, essa empresa foi vendida a um grupo francês chamado Vivendi. Não sabiam porque a imprensa não noticiou. Da mesma forma, ninguém sabe que a Copel foi vendida.  

Ontem, os jornais publicam um balanço fraudado do Governo do Estado, que apresenta um superávit, utilizando recursos do empréstimo para o saneamento do Banco do Estado do Paraná, que foram retidos no fim do ano e repassados para o Banco Central posteriormente, simplesmente para fins de maquiagem de balanço. Não há uma nota crítica. Contei casos que aconteceram comigo, a tentativa de pedir recursos por fora. "PF", eu dizia ao Presidente Antonio Carlos Magalhães, que estava na presidência na sessão em que eu ocupava a palavra. E o "PF" não é prato feito, é "por fora". Denunciei essas coisas todas e, de repente, veio o protesto. Mas um protesto que não foi antecedido pela publicação da minha denúncia. Que coisa horrível para a imprensa do Paraná, subsidiada, subvencionada e parcialmente comprada pelo Governo do Estado para que silencie!  

Por exemplo, as últimas denúncias foram pesadas, de corrupção da Prefeitura de Londrina em relação ao grupo que representa a TV Globo , a TV Paranaense , canal 12. É o maior escândalo do Brasil! É um escândalo dezesseis vezes maior que o escândalo do Pitta em São Paulo. Porém, o jornal Gazeta do Povo não publicou até hoje uma linha, não digo nem de denúncia, de transcrição das denúncias do Ministério Público em relação à corrupção em Londrina. Por quê? Porque está estipendiado, subsidiado e calado.  

Quero aqui fazer uma sugestão – posteriormente farei um requerimento – à Receita Federal, ao nosso Everardo Maciel: que faça um levantamento do enriquecimento dos representantes da TV Globo no Paraná, da evolução da riqueza do Dr. Francisco Cunha Pereira, e, talvez, consigamos aprofundar as raízes da corrupção na imprensa do nosso Estado.  

Agora, perdoe-me o Dr. Abdo Aref Kudri, que me chama de ilustre Senador Roberto Requião e diz que novamente eu assesto minhas baterias contra a imprensa do Paraná. Não é contra a imprensa do Paraná, mas contra determinados órgãos que foram aqui nominados. Não me venha o sindicato com essa conversa de acusações a toda a imprensa, até porque temos uma multiplicidade de rádios absolutamente independentes no interior do Estado, que estabelecem o pluralismo democrático, e temos os pequenos jornais do interior, que não se acovardam e não se vendem.  

Mas o sindicato publica o desmentido sem publicar a acusação. E isso é uma manifestação de corrupção implícita e de covardia absoluta.  

O Dr. Abdo Kudri poderia ou poderá ser objeto também de algumas considerações minhas. Trata-se de um pequeno jornal, que fatura na mesma proporção por centímetro de página ou por página ou por coluna, a Gazeta do Povo , com uma tiragem de cem mil exemplares. Eu, se o Dr. Abdo insistir e assim desejar, posso aprofundar as considerações sobre o preço da tabela de publicações, para o Estado, do Diário Popular , que é o jornal que o Dr. Abdo divide com o Francisco Cunha Pereira, da Gazeta do Povo . Não é o caso agora. Agora eu só pediria ao Abdo Kudri, que é meu amigo, conhecido de muitos anos, que, uma vez que publicou a nota oficial, o sindicato mandasse a matéria que originou essa nota oficial, que não é do conhecimento de nenhum paranaense – a não ser que tenha se sintonizado na rádio e na televisão do Senado da República. No Paraná, há seis anos, não consigo falar pela grande imprensa, porque ela está comprada.  

Fica aqui o registro, o protesto e a sugestão ao Everardo Maciel, da Receita Federal: vamos dar uma olhada na evolução patrimonial dessa gente que controla a imprensa no Paraná. Talvez tenhamos um caso explícito de transferência de recursos públicos para o patrimônio pessoal. Talvez não: temos certamente!  

Vamos agora a uma matéria que a Gazeta do Povo não publicou – ela não publica nada. O Sr. Waurides Brevilheri Junior faz um depoimento, por escrito, aos Promotores de Justiça e Defesa do Patrimônio Público de Londrina – promotores estaduais.  

Tenho vinte minutos, podia fazer uma síntese desse processo, mas creio que os telespectadores do Paraná e do Brasil têm o direito de ter acesso, de forma completa, a essa interessante documentação, e vou lê-la na sua integralidade:  

 

Waurides Brevilheri Junior, já qualificado perante a douta Promotoria, vem mui respeitosamente informar o que segue:  

[E o que se segue, minha Presidente, é terrível! É o processo de corrupção do Governo do Paraná, do Jaime Lerner, da sua Vice-Governadora, Emília Belinati, com provas documentais. Vamos lá].  

- Dioniltro Rubens Pavan, presidente da Sercomtel S/A [que é a companhia telefônica de Londrina], telefonou-me na tarde do dia 10 de março de 1998, no telefone celular (43) 995-1030 [o prefixo de Londrina, para quem quiser testar o telefone, é 43], solicitando que fosse ao seu gabinete na diretoria da empresa telefônica municipal, com sede na Rua Professor João Cândido, centro de Londrina, para tratar de assuntos até então obscuros, mas ressaltando que ‘deveria trazer o talão de notas fiscais da Metrópole Propaganda’ [que é a empresa do Waurides Brevilheri];  

- Lá chegando foi imediatamente atendido pelo referido denunciado e disse que ‘Gino Azzolini [que era o Secretário da Fazenda do Prefeito Belinati] e eu precisamos de um favor seu’. Ele explicou em pormenores que já havia gastos de campanha eleitoral de Emília Salles Belinati [a atual vice do Governador Jaime Lerner], pretensa candidata a Senadora na época, quando já ocupava o posto de Vice-Governadora do Estado do Paraná. E que existia uma empresa disposta a colaborar espontaneamente para a referida candidatura eleitoral e que necessitavam (Pavan [Presidente da Sercomtel] e Azzolini [Secretário de Finanças da Prefeitura]) de uma nota fiscal de empresa idônea e que estivesse em dia com suas obrigações fiscais, sendo que deveria ser de uma empresa administrada por alguém de confiança da administração municipal de Londrina.  

- Como a Metrópole Propaganda manifestou anteriormente sua intenção de participar da futura concorrência para a escolha das agências de publicidade que atenderiam a conta da Sercomtel S/A, o presidente sugeriu que o ato de boa vontade [ele chama essa patifaria de boa vontade] neste momento reforçaria tanto o elo de confiança como também haveria a manifesta colaboração do diretor-presidente, Dioniltro Rubens Pavan [com um nome desses não poderia ser um sujeito sério, não é, Presidente?], para auxiliar a dobrar resistências, se houvesse, para que a Metrópole Propaganda pudesse ser uma das escolhidas.  

o     Confiante em sua persuasão, Dioniltro Rubens Pavan adiantou ainda que havia um compromisso de Antonio Casemiro Belinati [o marido da Vice-Governadora, então candidata a Senadora], dele próprio e de Gino Azzolini para que a primeira escolhida fosse uma agência de São Paulo.

- Ao ser inquirido do valor pretendido a ser sobreposto na nota fiscal da empresa Metrópole Propaganda, Dioniltro Rubens Pavan informou que o valor seria de R$600.000,00 (seiscentos mil reais). Como a empresa não tinha um movimento de tal envergadura e portanto não suportaria tal encargo fiscal, o presidente da Sercomtel S/A citou que não haveria problema, pois então a outra metade seria conseguida do Sr. Marco Antonio Ramondini, diretor na época da TV Tropical, retransmissora da Rede CNT em Londrina.  

- Dioniltro Rubens Pavan, presidente da Sercomtel S/A, informou então que a nota, no total de R$323.000,00 (trezentos e vinte e três mil reais), de nº 139, datada de 11 de março de 1998, conforme cópia que ora anexa, seria emitida contra a empresa Inepar S/A Indústria e Construções, com endereço na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 11.400, em Curitiba, Estado do Paraná.  

- A referida empresa Inepar S/A, conforme cópias de seu próprio site na Internet, mantém parcerias econômicas e financeiras com a empresa dirigida pelo Sr. Dioniltro Rubens Pavan, como a empresa portal da Internet Onda S/A e da própria telefônica de base fixa, como acionista da Copel S/A [Companhia de Energia Elétrica do Paraná]. Ela tinha em Ingo Hubert, atual presidente da Copel, um de seus colaboradores funcionais.

 

Da relação apresentada constam os seguintes documentos:  

o     Fotocópia da nota fiscal nº 139, datada de 11 de março de 1998, da empresa Metrópole Propaganda S/C Ltda., no valor de R$323.000,00, onde está registrado o seguinte histórico [é o invólucro da patifaria]: ‘Serviço de consultoria de negócios, desenvolvimento de pesquisas e estratégia da atuação mercadológica para televisão por assinatura em Londrina’. [Era o pretexto para a emissão da nota de uma pequena empresa de publicidade chamada Metrópole, que não entendia nada desse tipo de atividade descrita pela nota].

- Fotocópias de 3 cheques nominais à Metrópole (dos 4 cheques) que foram entregues nas mãos do presidente da Sercomtel S/A, Sr. Dioniltro Rubens Pavan, nos seguintes valores e números: CX-363270, no valor de R$150.000,00; CX-363272, no valor de R$30.000,00; CX-363273, no valor de R$30.000,00. Todos datados de 13 de março de 1998.  

- São todos eles do Banco Itaú e nominais ao próprio titular por ordem expressa do presidente da Sercomtel, Sr. Dioniltro Pavan, e posteriormente depositados na conta de uma empresa desconhecida do titular da conta corrente.  

- De acordo com a microfilmagem da compensação efetuada pelo Banco Itaú, em anexo, foi depositado na conta de Master Oyster Presentes Ltda., na agência São Paulo, Rua Pamplona 1839, Jardim Paulista, São Paulo – SP, de nº 188, conta corrente nº 48.785-4, com a seguinte orientação manuscrita: ‘autorizamos depósito cheque c/c Master Oyster Presentes’.  

- A microfilmagem do cheque nº 363271, de R$70.000,00 (setenta mil reais), o quarto cheque cedido ao Sr. Rubens Pavan, ‘confirma que houve emissão de ‘Doc’ a favor de Caluan Pav. Obras Ltda. do Banco 038 – Agência 317 – C/c 108-6, empresa de propriedade do Sr. Cassemiro Zavierucha [que era o operador contábil, o financeiro da campanha do Governador Jaime Lerner e da Vice-Governadora Emília Salles Belinati, na região de Londrina]. Há no verso do cheque microfilmado a anotação de funcionários do Banco Itaú informando ‘confirmada a emissão c/ Quitéria", que responde pela Metrópole Propaganda no setor administrativo-financeiro.  

Sendo só o que o declarante tem a informar nesta ocasião, assina este documento mui respeitosamente.  

 

Portanto, estamos vendo como lá, no Paraná, o pessoal ligado ao Governo e à Vice-Governadora mete a mão em recurso público! A informação que tenho, sujeita ainda a confirmação, é que uma parte desses recursos serviu para comprar um apartamento em Curitiba, em nome do filho da Srª Emília Salles Belinati, o Deputado Estadual Antônio Belinati.  

Não se faz acusações sem documentos. Não sei se a TV Senado tem a capacidade de dar um close, mas aqui está a nota fiscal da TV Metrópole contra a Inepar, que deu origem ao faturamento desses R$323 mil.  

Essa é uma matéria que a Gazeta do Povo , no Paraná, não publica. É mais uma denúncia que acrescento às já feitas. O Dr. Francisco Cunha Pereira gosta de posar de defensor das causas paranistas. Estou tentando mostrar que ele utiliza essa imagem no seu jornal para enriquecer-se à custa de dinheiro público, e vende silêncio.  

A Gazeta é o jornal de maior tiragem no Paraná. E reitero que até hoje não publicou nenhuma notícia do maior escândalo em andamento no Brasil, que é o da Prefeitura de Londrina.  

Em Curitiba, a respeito do Abdo Kudri e do Francisco, o pessoal conta uma história em tom de blague, de ironia e de piada: o Francisco é o doce, é o que se omite, é o que recebe para não falar; e o meu amigo Abdo Kudri é o braço armado. Eles dizem então que o Francisco é a mão que afaga, e o Abdo é a mão que apedreja.  

Mas vá apedrejar, Abdo, quem não tem condições de se defender! Porque, hoje, com a existência da TV Senado , embora ela seja retransmitida somente a cabo, vocês não me cortarão mais a palavra no Paraná. Não há mão que afague nem que apedreje que possa conter as denúncias que vou fazer desta tribuna.  

Por hoje, é isso. Depois da Páscoa, vou trazer uma documentação da emissão de cheques entregues a uma empresa de publicidade de São Paulo que assessorou a campanha à Prefeitura do Sr. Casemiro Belinati, e que recebeu cheques de uma conta-fantasma no Banco do Brasil do alto da Rua 15. Tenho a comprovação e a declaração de que o dono da empresa de publicidade não agiu ilegalmente; vendeu serviço e recebeu por ele cheques de uma conta-fantasma por onde circularam, na época, mais de US$40 milhões, em 90 dias. É algo extremamente interessante, que jamais foi publicado no Paraná pelo Francisco Cunha Pereira ou pelo Abdo Kudri.  

Modus in rebus , vamos com calma, moderação comigo! Não tenho medo de vocês! Tenho um mandato parlamentar que me dá condições de imunidade. Não vão intimidar-me com processos frios no Judiciário do Paraná e pretendo acabar com a corrupção na imprensa do Paraná da tribuna do Senado. E valha-me Everardo Maciel, da Receita Federal, que vai debruçar-se sobre as declarações, sobre os sinais exteriores de riqueza e sobre as origens das fortunas que foram acumuladas à custa do erário no Estado do Paraná. A marmelada vai acabar! Os senhores encontraram pela frente um Senador da República respaldado por uma das maiores votações do Brasil.  

Srª Presidente, tenho o orgulho de ter sido enviado para o Senado da República com a segunda maior votação proporcional do Brasil. A primeira é a do Senador Iris Rezende e a segunda é a minha. A diferença é que, já na campanha para o Senado, enfrentei essa canalha da imprensa do Paraná, o silêncio e as acusações falsas que me faziam. Mas, respaldado nos votos, na imunidade parlamentar, que me deixa a salvo da guerrilha judicial, vou acabar com a corrupção na imprensa do Paraná, custe o que custar!  

 


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/04/2000 - Página 7778