Discurso durante a 41ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

HOMENAGEM A MEMORIA DO MINISTRO SERGIO MOTTA E A DO DEPUTADO LUIS EDUARDO MAGALHÃES, NO SEGUNDO ANO DE FALECIMENTO.

Autor
Edison Lobão (PFL - Partido da Frente Liberal/MA)
Nome completo: Edison Lobão
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • HOMENAGEM A MEMORIA DO MINISTRO SERGIO MOTTA E A DO DEPUTADO LUIS EDUARDO MAGALHÃES, NO SEGUNDO ANO DE FALECIMENTO.
Publicação
Publicação no DSF de 26/04/2000 - Página 7892
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, SERGIO MOTTA, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DAS COMUNICAÇÕES (MC), ELOGIO, CONTRIBUIÇÃO, MODERNIZAÇÃO, SETOR, TELECOMUNICAÇÃO.
  • HOMENAGEM POSTUMA, LUIS EDUARDO MAGALHÃES, DEPUTADO FEDERAL, ELOGIO, DEMONSTRAÇÃO, CAPACIDADE PROFISSIONAL, SUPERIORIDADE, LIDERANÇA, EXERCICIO, ATIVIDADE, PODER PUBLICO.

O SR. EDISON LOBÃO (PFL - MA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Ministros, Srs. Embaixadores, Srªs e Srs. Senadores, Srªs e Srs. Deputados, esta sessão foi requerida para uma justa homenagem a dois brasileiros notáveis, que já fazem parte da nossa História, da história política deste País: Sérgio Motta e Luís Eduardo Magalhães. Sérgio Motta conheci a partir do Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Não tive tempo de ser o grande amigo que eu desejava ser dele, nem por isso reduziu-se em mim o sentimento de admiração profunda que tinha por sua competência e por seu espírito público. Luís Eduardo, ao contrário, dele me tornei grande amigo, e ele foi também grande amigo do meu filho, o que nos aproximava mais ainda. E, por ser seu amigo, eu gostava dele, e por serem dois homens públicos extraordinários a ambos eu admirava.  

O que aqui vou dizer, a partir deste instante, referindo-me a Luís Eduardo também serve à personalidade extraordinária de Sérgio Motta.  

Permitam-me evocar, neste início do meu discurso, os versos dolentes do maior poeta da língua, Camões, porque são o transunto fiel da mágoa que ainda nos assoberba, passados dois anos do lamentado desenlace:  

 

Vai-te, alma, em paz à glória sempiterna!  

Vai, que quem pela Lei santa e divina  

Morre, a dá a Deus, que os Céus governa.  

Quando pela razão devida e dina,  

Do Rei, da Pátria, e honra dos passados  

Sacrificar a vida nos ensina,  

Nos assentos de estrelas esmaltados  

Lhe dá lugar a altíssima clemência  

Entre os heróis à glória destinados.  

Mas, ah! Quem sofrerá perpétua ausência  

De tão caro senhor, tão fido amigo?  

Quem porá contra mágoas resistência?  

Aquele ânimo grande, que do antigo  

De seus maiores era alto retrato,  

Desprezador de todo o vil perigo;  

Misturado com doce e brando trato  

Co'os iguais juntamente e co'os menores,  

A todos amoroso, a todos grato;  

Aquele espírito nobre, onde maiores  

Esperanças cresciam, se o tão duro  

Caso as não cortara em novas flores;  

Em verde idade, siso já maduro;  

Alegre riso, ledo e aberto peito,  

Em repousado espírito seguro,  

Não soberbo e por arte contrafeito,  

Mas todo puro e, enfim, da Natureza  

Mais pera o Céu que pera a terra feito;  

 

Sr. Presidente, Srs. Senadores e Srs. Deputados, está recebendo Luís Eduardo, ao final de uma vida interrompida tão bruscamente, uma glorificação entoada e chorada por políticos de todas as tendências partidárias ou ideológicas. A emoção então provocada por sua morte repetiu, em nossa memória, a consternação nacional suscitada por outros dramáticos desaparecimentos de grandes líderes políticos do passado.  

A morte de Luís Eduardo compungiu todo o Brasil porque nossa população, de Norte a Sul, já fixara em personalidade tão jovem a promessa de um estadista, forjado na experiência que, com grande inteligência e modéstia, vinha adquirindo com notável capacidade de absorção, ao subir, ano após ano, sem precipitações, os degraus da excelência parlamentar.  

Os que tiveram o privilégio de sua convivência pessoal, como eu, correligionários ou adversários – e tantas são as testemunhas desse fato –, deixavam-se seduzir, à primeira vista, pela força de seu talento, pelo cavalheirismo de sua conduta e pela sua enorme simpatia pessoal. Os que com ele firmavam tratativas políticas recebiam suas palavras e seus compromissos com a certeza de que seriam honrados por inabalável seriedade e lealdade.  

Luís Eduardo Magalhães foi uma pedra preciosa rara, emersa da velha Bahia. Seguramente, para nós, políticos, o mais representativo de sua geração, o mais vocacionado para a vida pública.  

Por todos esses motivos, o povo brasileiro nele vislumbrava um brilhante porvir, a marca de um político confiável.  

Não há palavras, Sr. Presidente, para avaliar as conseqüências danosas para o Brasil, advindas da morte de Luís Eduardo, o que é inevitável quando a Nação perde um jovem predestinado a servi-la na plenitude de suas forças físicas e mentais.  

Nem palavras existem também para exprimir sentimentos de pesar ou consolar os seus familiares, especialmente o nosso Presidente, Senador Antonio Carlos Magalhães, talvez o mais entusiasta correligionário e o maior admirador de seu filho. Ele acompanhava envaidecido os passos largos de Luís Eduardo e o via trilhando as difíceis veredas da política, nas quais caminhava com os seus próprios pés. E que provavelmente superaria no futuro - com a agilidade do seu talento, da sua juventude e a largueza de sua visão - o próprio modelo de firmeza e de autenticidade, que era a trajetória plena de êxitos de um pai que só tinha motivos para dele se orgulhar com extremado amor.  

O sofrimento de Antonio Carlos Magalhães nos instantes do desenlace, pelo que ele representa como personalidade pública em nosso país, igualmente nos emocionou a todos. Nele viu-se o flanco da fortaleza atingida pela investida mortal de um acometimento inopinado, vítima de um fato que se inclui entre os desígnios imperscrutáveis de Deus.  

Alguns entenderam – e li isto num jornal – que o padecimento por que passou Antonio Carlos Magalhães era interpretado, pelo inesperado e pela rapidez do desenlace, como um golpe que iria abatê-lo inexoravelmente.  

Abalou-o, todos vimos, mas não o abateu. O raio fendeu o carvalho, mas não o derrubou. E em nenhum instante deixei de pensar que Antonio Carlos Magalhães, ao contrário daquela expectativa de alguns, ressurgiria do sofrimento paternal, trazendo, com o adjutório de sua imensa força íntima, calejada na sua extraordinária experiência humana, a lembrança inspiradora de Luís Eduardo, que já emergira com o ímpeto próprio de um jovem cheio de talento.  

Ele próprio o disse na reunião ministerial a que compareceu, dias depois da morte do filho, no Palácio do Planalto: "Eu sou mais hoje do que era ontem, porque sou eu e mais um pouco dele."  

Antonio Carlos Magalhães, não se tenha dúvida, estará mesclando seus próprios ideais aos do filho que se foi, superando, com a energia que lhe é apanágio, o abalo terrível que sofreu. Dele saiu mais fortalecido do que antes. Instalou-se no seu espírito a convicção de que, além dos seus próprios objetivos de homem público, está incorporando os do filho. A tragédia ampliou a sua visão política, para vislumbrar os melhores caminhos a serem percorridos pelo Brasil.  

Aí está, Senhoras e Senhores Senadores, a característica de uma liderança, hoje nacional, que se forjou por si mesma, apresentando-se com a autenticidade de um caráter que tem a coragem de afirmar as suas convicções e de liberar a espontaneidade de suas ações, que, como já ocorria com Luís Eduardo, seduzem os seus seguidores.  

Antonio Carlos Magalhães é um líder que soube conduzir os baianos no rumo dos destinos que, pelos resultados de sucessivas eleições, têm demonstrado ser os melhores para o seu Estado. Atingiu aquilo que todos nós, políticos, mais almejamos em nossas vidas públicas: o amor e o reconhecimento dos nossos concidadãos.  

Quem percorre as ruas das cidades baianas ao lado de ACM sente isso no aplauso, na afeição e no abraço emocionado com que o envolvem, como se homens, mulheres e crianças quisessem nele renovar, pessoalmente, a confiança que depositam em sua liderança.  

Permitam-me ainda acrescentar, sobre o pai Antonio Carlos Magalhães que perdeu o filho Luís Eduardo, a pertinácia com que vai aos seus objetivos, desde seus tempos de Deputado Estadual, Deputado Federal, Prefeito de Salvador, três vezes Governador, Ministro de Estado, Senador da República, e por onde tenha passado na vida pública.  

Característica muito sua é o entrelaçamento do destemor com que, de um lado, enfrenta a dureza dos adversários e a maledicência dos preconceituosos, e, de outro, a suavidade e afetividade com que trata os amigos, qualidades pinçadas pela opinião pública e logo absorvidas pelo anedotário popular, a refletir com bom humor esses pontos extremos de uma personalidade que sabe ser dura nos bons embates, e terna nos instantes da confraternização.  

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Srªs e Srs. Deputados, há cerca de cinco anos, quando Luís Eduardo assumiu, tão jovem, a Presidência da Câmara dos Deputados, não pude, eu próprio, sofrear a grande admiração que já lhe dedicava e ampliava-se a cada um de seus êxitos na política. Escrevi-lhe, então, uma carta, há cinco anos, da qual peço licença para destacar alguns trechos:  

 

Brasília, 6 de fevereiro de 1995.  

Prezado amigo  

Deputado Luís Eduardo.  

Você assume a Presidência da Câmara dos Deputados, o terceiro cargo da hierarquia constitucional do País, num instante em que se renovam as esperanças do povo brasileiro na construção de um novo tempo. Tempo de paz e de realização das aspirações sociais tantas vezes malogradas.  

Ao Congresso Nacional reserva-se um papel transcendental nesse processo. Criticado e injustiçado, o Congresso, quer queiram ou não os seus detratores, é o dique que contém as avalanches do arbítrio e do totalitarismo.  

Quero falar um pouco do que penso a seu respeito, estabelecendo um liame com pessoas e fatos da história recente do nosso País.  

A vida pública brasileira é fastigiosa em nomes e em fatos. Estudante ainda, quantas vezes ocupei uma cadeira nas galerias do Palácio Tiradentes para encantar-me com os grandes debates que ali se desenrolavam. No início de 1962, mudei-me para Brasília, já como jornalista político, e então vivi mais intensamente os acontecimentos que marcaram aquela fase tumultuada das instituições brasileiras.  

Àquela época, praticava-se no plenário da Câmara o duelo da inteligência e do saber político. Ali se encontravam, frente a frente, os grandes valores e excepcionais talentos. Tenho bem presente na memória a atuação de Deputados como Pedro Aleixo, fazendo prevalecer com sobriedade a sua lógica político-jurídica; a de Raimundo Padilha, de oratória erudita e fascinante; a de Antonio Carlos Magalhães, bravo e preciso em suas intervenções, vergastando o governo que se homisiava à sombra das chamadas "reformas de base", e que pelo Presidente Goulart não eram sinceramente desejadas como solução efetiva, mas como ilusória panacéia. São inesquecíveis as atuações de Adauto Cardoso, um cavalheiro exuberante e radical nas suas posições sempre éticas. José Bonifácio, mantendo a habilidade e a capacidade dos seus ancestrais; Bilac Pinto, Gustavo Capanema, também orador notável; Vieira de Melo, outro baiano de excepcional vocação política; Armando Falcão, negociador político invejável; João Agripino e Ernani Sátiro. José Sarney, moço e de atuação que já lhe descortinava o futuro auspicioso; Francelino Pereira, Marco Maciel, Cantídio Sampaio, Martins Rodrigues, parlamentares incansáveis, aplicados no trabalho e de correção inatacável. E havia, ao tempo do Palácio Tiradentes e no início de Brasília, tantos outros luminares no Parlamento, como Raul Pilla, Fernando Ferrari, Rui Ramos. Carlos Lacerda e Afonso Arinos, estes eram autênticos espadachins da palavra. Rui Santos e Clodomir Millet, mistos de médicos e parlamentares, eram os donos do saber supremo sobre a legislação eleitoral, cujo aconselhamento era requestado por todas as instâncias. Oliveira Brito, que tanto honrou a representação da Bahia, transformou a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara num dos mais respeitados órgãos do Congresso Nacional, encontrando fórmulas jurídicas de grande tirocínio toda vez que questões políticas estavam em jogo.

 

Da nova geração, ficaram-me desses tempos, entre tantas outras figuras preeminentes, lembranças inolvidáveis das atuações de Almino Alfonso e de Nelson Marchesan. Na Presidência da Câmara, em renovadas Sessões Legislativas, a figura singular de Ranieri Mazzili, que dirigia a Casa com uma postura imperial e inegável autoridade.  

Veja você, Luis Eduardo, que num simples apanhado da memória estou citando políticos que já ingressaram em nossa história parlamentar como pró-homens que orgulham o Parlamento brasileiro. Poderia discorrer sobre numerosos outros, o que não faço para não alongar ainda mais esta carta. O fato é que a Câmara e o Senado apresentavam-se, nesses tempos da minha vida estudantil e jornalística, como uma composição exuberante de valores vindos de todos os Estados e de diferentes matizes políticos.  

Por volta de 1976, jornalista político ainda, recebi convite do Parlamento Alemão para acompanhar, como observador, as eleições que ali se realizavam naquele ano. Durante um mês percorri o País num ônibus de campanha do CDU, juntando-me a uma caravana liderada pelo então Chanceler Helmut Kohl. Pude constatar, naquela ocasião, a excelência dos candidatos, resultado das várias escolas de política mantidas na Alemanha. Cada partido possui o seu Instituto, todos operantes e formadores de líderes. Lá, os Partidos buscam nas escolas as inteligências e as vocações que se revelam, e adotam os melhores como seus filiados. Posteriormente os inclui nas listas de candidatos a serem eleitos pelos votos partidários, o que se viabiliza pela legislação eleitoral vigente no País.  

Entre nós, as lideranças são naturais; revelam-se pelo seu próprio esforço, o que não impede o surgimento dos muitos expoentes que fulguram em nossa vida pública, alguns que se enquadram como sábios da política, como Milton Campos e Octávio Mangabeira.  

Em janeiro de 1963, no epicentro da crise do Parlamentarismo, com o Congresso sendo humilhado, embora reagindo, Pedro Aleixo foi à tribuna para um registro histórico dos fatos e concluiu seu discurso com a seguinte profecia:  

"Em defesa da ordem jurídica, tantas vezes postergada e sacrificada no curso dos episódios que rememoramos, continuaremos nossa luta. Sabemos onde estão os nossos inimigos. A Nação também os conhece. O povo, enganado ontem, acabará identificando-os. Então, Senhor Presidente, os arrogantes vencedores de hoje hão de ser, por certo, os humildes vencidos de amanhã."  

As novas gerações políticas vão preenchendo aos poucos as lacunas deixadas pelos ‘monstros sagrados’ de antigamente - eu prosseguia na carta. Moço, de cativante simpatia pessoal, firme, correto e solidário, você, construtor compulsivo de amizades, Luis Eduardo, determinado, sem ser radical. Essas as características que vão consolidando sua personalidade. Enquanto exerceu as funções de líder, demonstrou nas suas ações os atributos que a sociologia política cataloga como traços específicos de uma grande liderança: julgamento sensato dos companheiros, afeito ao trato com a alma humana, paixão pelas tarefas a seu cargo, prudência e bom senso nos momentos políticos mais difíceis.  

Acompanhei de perto, com muito interesse, sua candidatura à Presidência da Câmara. No dia das eleições, postei-me no fundo do plenário e estive atento ao seu discurso. Que peça notável! Os improvisos, embora às vezes traiçoeiros, são empolgantes quando bem concebidos. O seu esteve nos domínios da inteligência política. Foi aí que me veio à lembrança aquele glorioso passado acima referido e senti o impulso de escrever-lhe esta carta.  

Concluída a apuração e proclamados os resultados, alguém observou a meu lado, referindo-se a você: "Tão moço e já com tanto triunfo..." Respondi-lhe que o valor do político não emerge da idade, mas de suas condições pessoais. E possuindo-as, é bom que as oportunidades lhe ocorram logo. Joaquim Nabuco ensina que as conquistas que vêm tarde chegam frias.  

Você terá, Luis Eduardo, uma presidência recheada de fecundas realizações, sobretudo de natureza política. Prevejo isto, rogo por isto.  

Com a reiteração dos meus cumprimentos, receba o abraço do amigo  

Edison Lobão.  

 

Sr. Presidente, ao ler os dizeres desta carta, que refletem mais do que uma opinião meramente pessoal, quis significar a dimensão da perda que sofreu o Brasil.  

Sem menoscabo às outras lideranças da agremiação a que pertenço, Luis Eduardo era o depositário de nossas esperanças, o vexilário de nosso ideal. Jaz por terra, ceifado antes do prélio, o atleta que se preparava para empunhar o nosso pendão. Ainda nos mantemos compungidos e perplexos com a perda de Luís Eduardo, mas a nossa bandeira continua desfraldada. O Partido é um celeiro de homens de escol, probos e idealistas, sérios e ilustrados, estudiosos e experientes, de onde sairá um outro Luis Eduardo, para gáudio do povo brasileiro.  

Com esta nota de esperança pretendi atenuar a tristeza que envolve a homenagem que estamos prestando ao líder que se foi.  

Abri esta oração, Sr. Presidente, citando um poeta. Vou fechá-la com outra citação. Desta vez recorro aos versos imortais de Shakespeare, na sua tragédia política "Júlio César", para expressar à perfeição o sentimento de mágoa e de perda que nos domina. Parafraseio o elogio fúnebre que Marco Antônio fez de outro romano, em que o gênio poético divinatório do bardo inglês prefigura o transe por que passamos:  

 

Foi o mais nobre de todos nós.  

Era motivado por uma idéia sincera e almejava o bem geral.  

Sua vida foi cordial e os princípios morais tão bem nele  

se combinaram que a natureza podia erguer-se e afirmar  

ao mundo inteiro: Eis, aqui, de fato, um homem!  

 

Muito obrigado. (Palmas!)  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Este texto não substitui o publicado no DSF de 26/04/2000 - Página 7892