O SR. PAULO SOUTO (PFL – BA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente do Senado Federal, Antonio Carlos Magalhães; Sr. Ministro da Saúde, José Serra; Srªs e Srs. Senadores; familiares e amigos de Anísio Teixeira aqui presentes, estou plenamente consciente, até mesmo pelas características de minha formação, que sou o menos capacitado, entre todos nós, para falar algo mais consistente sobre esse grande brasileiro que foi Anísio Teixeira, principalmente depois que, por certas circunstâncias, tive de inverter a ordem de inscrição e falou, inicialmente, o nosso querido Senador Artur da Távola, que, felizmente, concede-nos, com certa freqüência, aulas que todos nós orgulhosamente recebemos com muita satisfação.  

Mas lhes peço que me perdoem, pois não sei como poderia me desculpar perante os meus conterrâneos de minha querida Caitité, se permanecesse calado quando o Senado Federal realiza esta sessão comemorativa referente aos 100 anos de nascimento desse grande baiano, grande brasileiro e do mais ilustre dos filhos daquela cidade do sertão baiano. Aliás, Sr. Presidente, espero que esta sessão seja um novo marco para que este País, que deve muitas desculpas a esse brasileiro notável, interrompa, como disse Hildérico Oliveira, " uma névoa de silêncio, ameaçando esquecimento, que foi envolvendo a obra e a memória de Anísio Teixeira ". É esse mesmo educador que diz que, " durante a sua vida, Anísio Teixeira não recebeu, de modo específico, homenagens que correspondessem ao seu valor ou que superassem ou equilibrasseªû