Pronunciamento de Bernardo Cabral em 28/08/2000
Discurso durante a 108ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Considerações preliminares sobre pronunciamento a respeito da denominada Lei de Informática e relatório do TCU referente aos resultados dos acordos de renúncia fiscal com o setor automotivo.
- Autor
- Bernardo Cabral (PFL - Partido da Frente Liberal/AM)
- Nome completo: José Bernardo Cabral
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
ATUAÇÃO PARLAMENTAR.:
- Considerações preliminares sobre pronunciamento a respeito da denominada Lei de Informática e relatório do TCU referente aos resultados dos acordos de renúncia fiscal com o setor automotivo.
- Publicação
- Publicação no DSF de 29/08/2000 - Página 17404
- Assunto
- Outros > ATUAÇÃO PARLAMENTAR.
- Indexação
-
- REGISTRO, POSTERIORIDADE, PRONUNCIAMENTO, REFERENCIA, RELATORIO, TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU), DEMONSTRAÇÃO, PERDA, GOVERNO, ARRECADAÇÃO, EFEITO, ACORDO, RENUNCIA, NATUREZA FISCAL, INDUSTRIA AUTOMOTIVA, COMENTARIO, LEI DE INFORMATICA, ZONA FRANCA, MUNICIPIO, MANAUS (AM), ESTADO DO AMAZONAS (AM).
| SENADO FEDERAL SF -
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O SR. BERNARDO CABRAL (PFL - AM. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Eminente Presidente, Senador Djalma Bessa, em primeiro lugar, cumprimento V. Exª por estar na presidência dos trabalhos desta tarde e, em segundo, digo a V. Exª e à Casa que usarei minha inscrição no dia de amanhã, quando, salvo engano, serei o segundo orador inscrito.
Preciso abordar um assunto que, desde a semana passada, está em minhas mãos. Trata-se de um relatório do Tribunal de Contas da União sobre os resultados dos acordos automotivos. Nele, reside uma denúncia que demostra que o Governo perdeu arrecadação e os trabalhadores perderam postos de trabalhos, porque, na renúncia fiscal, diz o relatório, houve uma redução de US$ 1.836 bilhão da carga tributária.
Como aguardo o documento que virá do Tribunal de Contas, deixo apenas registrada esta frase do relatório:
“Esta situação representa um grave equívoco no campo das políticas públicas de um país, sendo moralmente questionável que o Governo Federal promova este tipo de ação com recursos originários de renúncia de receita.”
Sr. Presidente, meu pronunciamento será uma espécie de comparação entre o que se quer fazer com a Zona Franca de Manaus através da chamada Lei de Informática, da qual V. Exª, Senador José Jorge - que agora assume a Presidência ,- foi relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, e mostrar que estão confundindo concessões a desequilíbrios, a desigualdades regionais para setores outros, como esse que há pouco citei. Por isso, reservo-me para falar amanhã.
Sr. Presidente, peço apenas a V. Exª que me confirme se, em verdade, sou o segundo orador inscrito.
Com isso, agradeço a V. Exª e aos eminentes colegas.
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