Discurso durante a 111ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Homenagem pelo transcurso, no próximo dia 1º de setembro, do 28º aniversário da Rede Amazônica de Televisão.

Autor
Bernardo Cabral (PFL - Partido da Frente Liberal/AM)
Nome completo: José Bernardo Cabral
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem pelo transcurso, no próximo dia 1º de setembro, do 28º aniversário da Rede Amazônica de Televisão.
Aparteantes
Pedro Simon.
Publicação
Publicação no DSF de 01/09/2000 - Página 17621
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • REGISTRO, COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, EMISSORA, TELEVISÃO, ESTADO DO AMAZONAS (AM), ELOGIO, CONTRIBUIÇÃO, AUMENTO, INTEGRAÇÃO, REGIÃO AMAZONICA, BUSCA, DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
  • ELOGIO, ATUAÇÃO, PHELIPPE DAOU, DIRETOR, EMISSORA, TELEVISÃO, ESTADO DO AMAZONAS (AM).

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. BERNARDO CABRAL (PFL - AM. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores - sobretudo a eminente Senadora Heloísa Helena -, apesar de o noticiário estar voltado para o lado do Direito Penal, quero registrar, por antecipação, nesta data, o aniversário da Rede Amazônica de Televisão.

Amanhã, dia 1º de setembro, a Rede completa 28 anos de existência. Por que o faço? Porque a sua diretoria, à frente o Presidente, todos eles são meus amigos há mais de 40 anos. Portanto, nada mais correto do que eu poder registrar, neste mundo da chamada mídia - algumas travestidas de balcões de comércio -, que eu saiba desde o início como a Rede Amazônica de Televisão se formou. Talvez por isso não haja nas minhas palavras nenhum outro sentido senão serem elas sejam forradas de sílabas de solidariedade por alguém que, formando um conjunto, criou um patrimônio de dignidade e de integração na minha terra e na minha região.

Quero trazer aqui o que era ontem e, num feliz relato, já lá vão alguns anos, um dos integrantes da Rede Amazônica, o seu Presidente, meu velho amigo Phelippe Daou, contava. 

Na cidade de Tefé, interior do meu Estado, uma senhora assistia à inauguração da transmissora da Rede Amazônica, e se aproxima do então Ministro das Comunicações, o Sr. Euclides Quandt de Oliveira, e diz-lhe, textualmente - observe, Sr. Presidente, palavras saídas da boca de uma pessoa humilde, interiorana, que da capital só tinha ouvido falar, mas jamais lhe vira uma imagem -: “Ministro, agora somos gente”. Na boca de uma pessoa que não tem absolutamente nenhum traquejo intelectual, de onde não sai nenhum sorriso de bajulação, isso, é claro, é um risco de perfeita definição do que ela sentia.

A partir dali, toda a nossa região era inundada de informações e de entretenimentos. Pois bem, as palavras são mais ou menos estas:

Ontem, para romper o isolamento a que estava condenada esta metade verde do continente brasileiro [diz o Diretor Phelippe Daou], movimentávamos 7.000 fitas de videocassete [vou repetir: 7.000 fitas de videocassete], fazendo uma verdadeira operação de guerra para que chegassem ao seu destino, embora oferecendo programas com atraso de 1 a 10 dias. [Isso ocorria 28 anos atrás, Sr. Presidente.] Hoje, os baús de alumínio e madeira que transportavam essas fitas e os 350 videocassetes que as reproduziam foram substituídos pela instantaneidade do Amazonsat, canal exclusivo de satélite, que operamos 24 horas por dia, colocando os amazônidas de todos os confins no mesmo pé de igualdade dos brasileiros do Rio e São Paulo, por exemplo.

            Veja, Sr. Presidente, o que é o pioneirismo de uma rede amazônica! Frente as que surgem hoje, com toda a tecnologia, não se tem idéia do que foi esse trabalho. Diz ainda o Dr. Phelippe Daou:

Ontem, era apenas a TV Amazonas oferecendo, como novidade, programas em cores em Manaus, mas que sonhava cobrir toda a região. Hoje, o sonho está transformado em 5 geradoras, 8 minigeradoras e 120 retransmissoras de televisão, instaladas nos Estados do Amazonas, Rondônia, Roraima, Acre e Amapá, 4 emissoras de rádio, o Amazonsat, a cara e a voz da Amazônia, serviços de paging, trunking e provedorias de Internet em todos os Estados onde operamos.

Ontem, a desnacionalização de nossos irmãos [esta parte, Sr. Presidente, faço questão de deixar registrada; dá uma idéia do que é a brasilidade], moradores nas áreas de fronteira, era um fato vergonhoso e doloroso: nossas mulheres pariam nos hospitais de nossos vizinhos e lá muitas registravam os filhos em cartório para poderem obter, mais adiante, a propriedade de um lote de terra, direito só conferido por exemplo a colombiano nato; as nossas crianças eram alfabetizadas em espanhol nas escolas deles, e grandes e pequenos cantavam o hino desses países. Hoje, a situação é completamente outra, e o Hino Nacional Brasileiro, com que abrimos e encerramos as programações diárias de todas as nossas estações, virou modinha na fronteira, desde 1972.

            Veja, Sr. Presidente, a desnacionalização era tão grande que as pessoas atravessavam a fronteira para assistir, no país vizinho, na Colômbia, as aulas, nos grupos escolares; aprendiam as suas cantigas, aprendiam os seus hinos. Hoje, canta-se o Hino Nacional Brasileiro, e ele virou modinha para os brasileiros que lá se encontram, naquela distância enorme.

Ontem [continua o relato de Phelippe], o principal problema da empresa era o recurso humano especializado. Área carente de profissionais da radiodifusão, a solução era formá-los, ou buscá-los em outros centros, a pesados custos e com os riscos de ambientação. Hoje, o programa de treinamento levado a efeito em todos os níveis, com a criação e funcionamento da Fundação Rede Amazônica, o mais importante setor de nossa organização, garante-nos os profissionais de que necessitamos para a expansão de nossas atividades e, além disso, atende às necessidades de outros radiodifusores da região.

Ontem, nossas coberturas limitavam-se às nossas cidades. Hoje, estão mais longe, com a Sucursal em Brasília e os repórteres viajando por toda parte, inclusive ao exterior, cobrindo acontecimentos relacionados com a Amazônia, sempre esta a nossa prioridade editorial.

            A propósito, Sr. Presidente, nesses 28 anos, quando se relata o problema da fronteira, o que se verifica, nos jornais de ontem e de hoje, é a preocupação com a chamada Operação Colômbia, que está a colocar o nosso território à mercê do que possa haver no chamado resultado das tropas, que, ao acossarem a população vizinha em busca de guerrilheiros e narcotraficantes, sem dúvida nenhuma, os levarão a invadirem o nosso território, para aqui se agasalharem, na fuga daquelas circunstâncias.

Portanto, a Rede Amazônica teve, além do pioneirismo, a possibilidade da integração da nossa região, Sr. Presidente. Há muitos anos, quando era eu ainda Deputado Federal, eu dizia que era melhor integrar para não ter que entregar.

Agora, neste 28º ano de aniversário da Rede Amazônica, quero registrar a sua diretoria, composta do diretor-presidente, Dr. Phelippe Daou, do diretor-superintendente, Dr. Milton Cordeiro, dos diretores Aluísio Daou, Nivelle Daou e Joaquim Margarido, e o diretor da Sucursal em Brasília, Dr. Raimundo Moreira.

O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Permite-me V. Exª um aparte?

O SR. BERNARDO CABRAL (PFL - AM) - Antes de finalizar, Sr. Presidente, quero fazer um requerimento a V. Exª, tão logo ouça o meu eminente companheiro, Senador Pedro Simon, que ainda recentemente esteve na nossa terra e ali brilhou por inteiro, numa palestra que fez, que conhece a Amazônia com a sola dos seus pés e não por ouvir dizer - e feliz do brasileiro que conhece o Nordeste, que sabe das suas dificuldades, e que conhece sobretudo o Norte.

Ouço V. Exª, Senador Pedro Simon, com muita alegria.

O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - V. Exª tem sido uma voz permanente neste Congresso, chamando a atenção da Nação para a importância e o significado da Amazônia. Os temas que V. Exª aborda vão desde aqueles que se referem à Zona Franca de Manaus até a integração e a soberania da Amazônia. É uma pena que, ao longo de todo esse tempo - e a vida parlamentar de V. Exª vem de longo tempo -, não se tenha prestado mais atenção aos seus pronunciamentos. É verdade que houve uma época em que a Amazônia chegou a ter uma preferência importante neste País - estou falando agora, depois do movimento militar. Foi no Governo Sarney, justiça seja feita, quando S. Exª criou o Programa Calha Norte, um programa perfeito, na minha opinião, porque reunia vários elementos era um programa militar, mas também social, de desenvolvimento e de integração. De lá para cá, não só esvaziaram o Calha Norte, como as coisas foram indo. Senador Bernardo Cabral, eu não recebi convite. V. Exª recebeu convite para a reunião dos presidentes hoje à noite?

O SR. BERNARDO CABRAL (PFL - AM) - Não se esqueça de que nós outros somos integrantes do Poder Legislativo e, como tal, considerados enteados desta Nação.

O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Parece-me que apenas os Senadores José Sarney e Antonio Carlos Magalhães receberam. O Senador Antônio Carlos vai, e o Senador José Sarney não vai, vai viajar. Ele poderia indicar V. Exª. Eu sugeriria que a Mesa se dirigisse ao Senador José Sarney, para saber se S. Exª vai viajar, e indicasse o Senador Bernardo Cabral para representar a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, já que S. Exª diz que quem representa o Congresso é o Senador Antonio Carlos. Penso que quem representa o Congresso é o Senador Antonio Carlos, sim, mas temos uma Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, que tem a sua representação! Faço um apelo à Mesa, para que se dirija ao Senador José Sarney, que diz que não ficará, porque tem de viajar e não tem nada com isso. Que S. Exª indique o Senador Bernardo Cabral, ou quem S. Exª quiser, se entender que há alguém melhor. Não sei.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Loyola) - V. Exª será atendido na sua recomendação.

O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Muito obrigado. É interessante haver uma reunião hoje, no momento em que o nosso amigo, o Presidente americano, está na Colômbia. Essa coincidência chega a me parecer... Vamos ver o discurso do Presidente da República hoje. A conferência é muito importante, principalmente porque vêm o México, o Suriname e a Guiana, países que normalmente estão mais voltados para o outro lado.

O SR. BERNARDO CABRAL (PFL - AM) - É isso.

O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - O México mais com os americanos; a Guiana e o Suriname mais com o Caribe. E, pela primeira vez, eles estão reunidos conosco. Um grande feito do Presidente Fernando Henrique e do Itamaraty, não há dúvida alguma. No entanto, é uma coincidência - eu até diria que é uma provocação do Presidente americano - estarmos aqui reunidos exatamente quando o Presidente da Colômbia está recebendo o Presidente americano - para discutir o que eu não sei. Senador Bernardo Cabral, eu não sei! Manchetes de jornais americanos, estudiosos das intervenções americanas no exterior, estudiosos das universidades dizem que há todo o risco de isso ser a repetição do Vietnã. E até contam a história de Kennedy, que, às vésperas de largar o governo, fez a bobagem de determinar a intervenção no Vietnã, que ninguém levou a sério, e que depois deu no que deu.

O SR. BERNARDO CABRAL (PFL - AM) - E o Camboja foi o resultado.

O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Exatamente. Agora, o Sr. Presidente está fazendo a mesma coisa. E dizem mais: é infinitamente mais grave aqui do que no Vietnã. Lá, o americano interveio em um país, o Vietnã. Aqui, ele vai intervir na Colômbia? Não! Quando houver a confusão, eles sairão para a Floresta Amazônica, que tem quantos milhões de quilômetros quadrados? Quantos países? Brasil,...

O SR. BERNARDO CABRAL (PFL - AM) - Dois terços do território nacional estão na Amazônia. Eu chamaria a atenção de V. Exª, para ajudá-lo nesse raciocínio. Veja, Senador Pedro Simon, como V. Exª tem razão quando faz absoluta indicação da Amazônia: nesse instante dirão os interessados que a Amazônia não dispõe de forças para garantir a sua integridade, e aí está a forma da sua internacionalização.

O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Estão começando hoje. Há tanta má-fé nisso que, primeiro, os americanos mandaram o interventor para falar com toda a América Latina, para pedir que enviássemos gente para lá, um batalhão para ajudar a combater o tóxico. É disso que eles gostam: de uma tropa de aliados - para não se falar em americanos, mas em aliados. Ninguém aceitou. Eles vão sozinhos, vão colocar dinheiro e fazer a intervenção. Vai dar luta. Vão misturar o combate ao tóxico com o nacionalismo e com as brigas internas. E digo mais, deixando barato: ainda que os colombianos quisessem ir para o centro, para a cidade, vão ser empurrados para a Amazônia, porque a intenção é ir atrás deles. Não é à toa que, na Guiana, os americanos têm, há vários anos, uma escola que prepara para viver na Amazônia, para guerrilhar na Amazônia. Essa gente eles já têm. Sei que é muito difícil, afinal o Presidente Fernando Henrique faz uma reunião da maior importância, e que tem o maior mérito, por reunir, pela primeira vez, essa representação dos países latino-americanos. México, Guiana e Suriname, por exemplo, nunca vieram a essas reuniões. No entanto, essa reunião não pode passar sem uma nota sobre a Colômbia. Não sei se V. Exª pensa como eu, mas acho se faz necessária uma nota a esse respeito. E penso mais: pena que o Presidente José Sarney não esteja aqui - ex-Presidente da República, ex-Presidente do Congresso Nacional, uma figura que ocupou os mais altos cargos na história deste País, nosso colega Senador -, para fazer uma reunião extraordinária da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Estamos em recesso, mas estamos trabalhando. Faço aqui um apelo ao Presidente José Sarney para que faça uma reunião da Comissão de Relações Exteriores. Se S. Exª quiser viajar, indique o Senador Bernardo Cabral para ir à reunião. Tenho certeza de que se o Senador Bernardo Cabral tiver chance, haverá de dizer lá isso que estamos pensando aqui. Eu só sei que o dia “d” é hoje. Senador, vamos estar aqui ainda por muito tempo, e nós saberemos como foi o primeiro dia - que é hoje. Nós vamos lembrar que V. Exª estava na tribuna, que debatemos, que esse debate coincidiu com a reunião dos países latino-americanos no Brasil. Começou hoje. Como vai estar daqui a quatro anos, juro por Deus que eu não sei.

O SR. BERNARDO CABRAL (PFL - AM) - Sr. Presidente, dizia-se anteriormente nos parlamentos que o aparte era uma forma de tirar do orador que se encontrava na tribuna o fio condutor filosófico do seu discurso. Eu sempre combati isso. Eu achava que não. Hoje tenho absoluta convicção de que o Senador Pedro Simon demonstra, com seu aparte, que enriquece meu discurso. Se, portanto, ele estivesse forrado de pobreza, seria agora enriquecido. É evidente que eu incorporo de logo o seu aparte ao meu discurso, não só pelo Senador que é, mas também pelo Governador que foi e pelo Ministro de Estado que desempenhou as suas funções com honradez e decência.

Veja, Senador Pedro Simon, que eu falava do 28º aniversário da Rede Amazônica de Televisão, inaugurada, construída, dirigida por amigos meus de mais de quarenta anos, e que fizeram dessa emissora a integração da Amazônia. E V. Exª lembra que há uma diferença, porque o Vietnã não dispunha, como dispomos hoje, dos meios de comunicação para alertar. Exemplo disso é a Rede de Televisão Amazônica, que hoje está toda interligada por satélite exclusivo, e a ela têm acesso, inclusive, as capitais Boa Vista, Macapá e Rio Branco - veja V. Exª como as nossas fronteiras estão ali cercadas.

A Rede de Televisão Amazônica acaba de receber um equipamento que vai permitir a digitalização de toda a rede, inclusive na sucursal, em Brasília. Isso quer dizer que teremos a melhor qualidade de transmissão na Amazônia - tanto na parte oriental quanto na ocidental -, igual à do Centro-Sul, igual à da capital, Manaus. Nos mais diversos rincões da Amazônia, no mais minúsculo município do Estado, chegará, com muito mais velocidade do que hoje, qualquer notícia, afastando, portanto, a possibilidade da desinformação.

Um velho provérbio chinês - faço essa observação porque V. Exª registrou que hoje era o primeiro dia - diz que uma longa caminhada começa com o primeiro passo. Discordo: uma longa caminhada começa com a decisão que antecede o primeiro passo, e essa decisão estamos tomando agora, por antecedência, reclamando, discutindo.

Sr. Presidente, muita me honra a indicação do Senador Pedro Simon para representar a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, mas S. Exª disse: “a não ser que haja outro melhor”. Outro melhor é exatamente o Senador Pedro Simon, a quem eu retribuo, Sr. Presidente, fazendo a sua indicação. Quando V. Exª a fizer, faça-a dizendo que declino da honrosa indicação, porque faço questão de que represente a nossa Comissão o Senador Pedro Simon.

Quero encerrar agora com as palavras que o Presidente da Rede de Televisão Amazônica, Dr. Phelippe Daou, proferiu por ocasião da comemoração dos 25 anos de existência daquela emissora. Disse ele:

Por último, compartilhando este acontecimento com os companheiros de todos os setores de nossa empresa, dedico a parte que nos cabe inteiramente à eterna madrinha da Rede de Televisão Amazônica, Srª Nazira Chamma Daou* [Esclareço ao Senado que Nazira Daou, hoje em saudosa memória, era genitora do Dr. Phelippe Daou].

Pedimos permissão para repetir aqui, pela sua oportunidade e propriedade, a oração do Papa Clemente XI, que constitui a bandeira religiosa na nossa casa desde a sua primeira hora, assim expressa [Olhem que beleza, Senador Pedro Simon, Senador Geraldo Cândido e Senadora Heloisa Helena. É fantástica] :

Senhor,

Dê-me

Prudência nos meus empreendimentos,

Coragem nos perigos,

Paciência nas adversidades,

Humildade na prosperidade.

Faze-me ver

Quão pequenas são as coisas da terra,

Quão grande o que é de Deus,

Quão breve o tempo,

Quão dilatada a eternidade.

            Sr. Presidente, requeiro a V. Exª que faça, em expediente oficial, na forma do Regimento, transmitir ao Dr. Phelippe Daou meu pronunciamento desta manhã, no sentido de congratulá-lo, não só em meu nome, mas também em nome do Senado, pelo 28º aniversário da Rede Amazônica. Tenho certeza de que, conhecendo-o como o conheço, Senador Loyola, V. Exª se unirá a este pronunciamento e fará minhas as suas palavras.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Loyola) - Faço das palavras de V. Exª as minhas. O pedido de V. Exª, na forma do Regimento, será atendido.

O SR. BERNARDO CABRAL (PFL - AM) - Muito obrigado.


C:\Arquivos de Programas\taquigrafia\macros\normal_teste.dot 5/14/246:40



Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/09/2000 - Página 17621