Discurso durante a 139ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Importância da geração de energia para dar sustentação ao desenvolvimento econômico. Registro da antecipação do cronograma de construção da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães.

Autor
Leomar Quintanilha (PPB - Partido Progressista Brasileiro/TO)
Nome completo: Leomar de Melo Quintanilha
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA ENERGETICA.:
  • Importância da geração de energia para dar sustentação ao desenvolvimento econômico. Registro da antecipação do cronograma de construção da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães.
Publicação
Publicação no DSF de 21/10/2000 - Página 20869
Assunto
Outros > POLITICA ENERGETICA.
Indexação
  • URGENCIA, INVESTIMENTO, PRODUÇÃO, ENERGIA, BRASIL, ESPECIFICAÇÃO, USINA TERMOELETRICA, RETOMADA, PROGRAMA NACIONAL DO ALCOOL (PROALCOOL), FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA, OPÇÃO, EPOCA, CRISE, PETROLEO.
  • REGISTRO, SITUAÇÃO, ESTADO DO TOCANTINS (TO), PRODUÇÃO, ENERGIA ELETRICA, EXPANSÃO, ZONA RURAL, MELHORIA, QUALIDADE DE VIDA, PRODUÇÃO AGROPECUARIA.
  • REGISTRO, ANTECIPAÇÃO, CONSTRUÇÃO, USINA HIDROELETRICA, ESTADO DO TOCANTINS (TO), PARCERIA, GOVERNO ESTADUAL, INICIATIVA PRIVADA.

  SENADO FEDERAL SF -

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SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. LEOMAR QUINTANILHA (PPB - TO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, ocupo a tribuna para fazer um registro sobre a geração de energia neste País, notadamente a energia elétrica.

O País está acuado, precisando, urgentemente, promover investimentos na geração de energia e não é apenas a energia elétrica a que me refiro. O País tem revelado um potencial enorme na possibilidade de gerar energia termoelétrica. Confesso que não entendo as razões que levaram o Governo a se desinteressar e desestimular um programa alternativo de energia tão importante como o Proálcool, um programa de geração de energia alternativa, de energia limpa, que poderia atender sobretudo ao apelo cada vez mais forte de ambientalistas, de nós todos, que desejamos uma atmosfera mais limpa para a nossa população, principalmente nos grandes centros.

O álcool poderia estar sendo utilizado no setor automotivo, com ganhos de qualidade para a população das grandes cidades e o País não ficaria refém das especulações daqueles que se dão ao luxo de, tendo o petróleo e conhecendo a demanda no mundo, estabelecer um verdadeiro cartel, reduzindo a sua produção com o propósito de elevar os preços. E os reflexos são extremamente danosos, porque o Brasil, ainda de forma equivocada, privilegia a malha rodoviária como sua principal modal de transporte. Essa situação de refém dos países produtores de petróleo tem colocado o Brasil numa dificuldade maior nesse esforço que vem fazendo para equilibrar a sua economia e voltar a fazer com que o País cresça novamente e possa, em decorrência da organização de sua economia, promover o bem-estar da sua população, eliminando as mazelas que ainda afligem a população brasileira, como o desemprego e outras conseqüências danosas.

No interior do Brasil, no Estado do Tocantins, vimos fazendo um esforço gigantesco para atender não só as necessidades do meu Estado, mas do País no que diz respeito à geração de energia elétrica. O Tocantins é um Estado privilegiado pela natureza, que foi extremamente dadivosa ao colocar ali duas das mais importantes bacias hidrográficas brasileiras: os rios Araguaia e Tocantins. É um Estado novo, que V. Exª conhece, ajudou a criar e cujas ações para sua implantação e consolidação também contam com seu apoio. Estamos fazendo um grande esforço para vencer esse desafio enorme de geração de energia elétrica.

A demanda de energia do Tocantins é de 145 megawatts, para atender basicamente os seus 139 municípios. Estamos desenvolvendo um programa arrojado para levar energia elétrica ao meio rural, a milhares de brasileiros, que, como em Tocantins e em outras regiões do País, ainda não conhecem os benefícios da energia elétrica. Não é só a luz para afastar as trevas da noite nas casas dos moradores do campo, mas a possibilidade de ligar os equipamentos modernos que elevam o padrão social da nossa população, como um ventilador, uma geladeira, um ar-condicionado, o rádio, a televisão e, sobretudo, poder dar oportunidade ao homem do campo de modernizar e otimizar a exploração a que se dedica, quer na atividade pesqueira, quer na atividade pecuária, quer na atividade agrícola.

Sr. Presidente, Srs. Senadores, por essa razão, estamos construindo uma usina hidrelétrica no rio Tocantins, a Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, em parceria com o setor privado. A conclusão da obra está prevista para o ano que vem. A usina hidrelétrica será de grande porte, com um custo superior a R$1 bilhão, coisa inimaginável para um Estado pobre e novo. Mas, graças ao engenho, à arte e à criatividade do Governador Siqueira Campos, com a parceria do setor privado, conseguimos realizar esse grande empreendimento, que vai levar o Tocantins da condição de importador de energia para exportador de energia e ainda dar sua contribuição ao País, atendendo a essa demanda reprimida, tão acentuada e tão forte, que é a geração de energia, fator fundamental para o desenvolvimento de qualquer povo e de qualquer nação.

Por essa razão, é com muita alegria que trago a esta Casa, nesta manhã, as informações sobre a construção da Usina Hidrelétrica do Lajeado Luís Eduardo Magalhães, cujo cronograma físico-financeiro está antecipado em 15 dias, o que é uma enorme alegria porque, além de estarmos batendo recorde nacional de tempo de construção, estamos conseguindo antecipar o cronograma da realização dessa obra tão significativa, tão importante para o desenvolvimento do País.

Era o registro que gostaria de fazer, nesta Casa, neste manhã, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

 


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/10/2000 - Página 20869