O SR. LEOMAR QUINTANILHA (PPB - TO) - Sr. Presidente, peço a palavra pela Liderança do PPB.

O SR. PRESIDENTE (Tião Viana) - Concedo a palavra ao Senador Leomar Quintanilha, como Líder do PPB.

O SR. LEOMAR QUINTANILHA (PPB - TO. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, dentre as definições do processo eleitoral que estamos vivendo, e que ficou para o segundo turno, uma me chamou atenção especial. Trata-se da eleição à Prefeitura de São Paulo, a mais populosa, a mais rica, a mais importante e a mais industrializada cidade do País. O desempenho econômico de São Paulo tem reflexos profundos não só no Estado e nas cidades do Estado de São Paulo, mas também nos quatro quadrantes do País, pois, de norte a sul, de leste a oeste, a força da industrialização paulista e paulistana faz-se sentir, com reflexos positivos, de vez que em sua grande maioria, as cidades, principalmente aquelas situadas nos rincões mais distantes e mais atrasados, não têm como produzir os insumos necessários à sobrevivência de sua população. Assim, a grande maioria dos insumos vem basicamente de São Paulo: medicamentos, roupas, sapatos, enfim, os bens que consumimos no dia-a-dia são efetivamente produzidos naquela capital.

A disputa pela prefeitura chama-nos a atenção pela singularidade e pela polarização revelada no segundo turno, quando a maioria das lideranças partidárias se define por uma candidatura de oposição a Paulo Maluf. No entanto, é interessante observar que, efetivamente, Paulo Maluf não está sozinho nessa luta. Parcela considerável da população manifesta-se, em um movimento crescente, em apoio à sua candidatura, por entender a sua importância não só para São Paulo como para o Brasil.

É claro que há julgamento e que pretendem imputar a Paulo Maluf a responsabilidade pela administração desastrosa do atual Prefeito, homem de sua indicação, que se revelou um técnico competente - talvez, razão maior da sua indicação, por Paulo Maluf, para que ele o sucedesse na Prefeitura de São Paulo. Porém, daí a avaliar que, por esse motivo, a administração de Paulo Maluf não atenderia às demandas do povo paulistano e se transformaria em uma administração desastrosa, daí a querer punir o candidato é, no mínimo, cometer uma injustiça com um homem de larga visão, de competência comprovada, um excelente administrador, que o próprio povo paulistano conhece.

Por essa razão, Sr. Presidente, o PPB do Senado está solidário com a campanha de Paulo Maluf, entendendo ser importante entregar a condução da locomotiva econômica do Brasil nas mãos de quem já mostrou ser um administrador competente, um homem de larga visão, que tem condição de solucionar os problemas enfrentados pelo povo paulistano e de dinamizar essa verdadeira locomotiva econômica que o Brasil conhece, que é a cidade de São Paulo.

Fica, portanto, a solidariedade do PPB do Senado a Paulo Maluf na eleição para a Prefeitura de São Paulo, no próximo dia 29.

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