O SR. HUGO NAPOLEÃO (PFL - PI. Como Líder.) - Sr. Presidente, pedi a palavra para uma comunicação, como Líder, para dizer a respeito do trabalho realizado pela Caixa Econômica Federal nos últimos anos.

              Gostaria de salientar que não tem sido fácil reconhecer como efetivamente deve ser reconhecido o trabalho de Instituições de tanto valor como o da Caixa Econômica Federal. Às vezes, por desinformação, ou por algum tipo de noticiário que não está muito bem centrado, leva a que uma Instituição como essa, que tem 138 anos, não seja julgada sempre da maneira como deve ser: com o respeito de todos.

              Com efeito, a questão da estabilidade econômica e as novas tecnologias também trouxeram uma modificação muito grande nos serviços bancários, nos serviços de intermediação bancária, levando a que as fusões e as incorporações havidas nos últimos anos tivessem conduzido a um aumento da sua rede, de pontos de venda e, por que não dizer, visando também à melhoria desses serviços.

              O fato é que acredito que a Caixa Econômica Federal tenha conseguido adequar-se bem à Resolução 2.707, do Banco Central do Brasil, que permitiu a contratação de correspondentes bancários. E a Caixa, além dos seus pontos de venda, passou a incorporar novos 6.600 pontos, através das suas agências lotéricas. Isso significa que os serviços não são só prestados através da rede da própria Caixa, mas também dessa rede de capilaridade das lojas lotéricas. Com isso melhoraram os serviços. Mas são a tal ponto importantes que hoje existem 43 milhões de transações nos pontos de venda da Caixa Econômica. Só nas casas lotéricas são mais de 50 milhões de transações. Ou seja, um número superior ao da própria rede. E o que se pretende para o ano de 2001 é justamente fazer com que esses 6.600 evoluam para 10 mil pontos de venda. O que é uma situação extremamente importante, elevando o número de municípios de 1.600 para 3.600. Isso, sem se falar na questão do oferecimento dos serviços da Internet e dos terminais e o fato de que, das 43 milhões de transações a que eu fiz referência agora, já há, apenas, 27% nos caixas. Hoje, há uma doença osteomuscular, chamada Distúrbio Osteomuscular Relacionada ao Trabalho, em função exatamente do cansaço e também do stress, que vem atingindo os caixas.

              Assim, eu vejo nos novos serviços, como pagamento de prestação de financiamentos habitacionais, bloquetos de cobrança, contribuições ao INSS, depósitos em contas-correntes e de poupança, entrega de informações referentes ao FGTS e até apresentação da declaração de “isento” da Secretaria da Receita Federal, através dessas facilidades advindas do progresso tecnológico, uma maneira de se evitar o congestionamento, diminuindo filas e tempo de atendimento.

              E é importantíssimo constatar que, com relação ao processo de bancarização, que já vai atingindo 40% da população economicamente ativa do nosso País, a Caixa tem um substancial avanço.

              Vou finalizar, Sr. Presidente, acrescentando aqui dados que são efetivamente importantíssimos.

              A Caixa é responsável por 90% dos financiamentos habitacionais do País, devendo fechar o ano 2000 com o melhor resultado em 15 anos, como financiamentos em volume superior a R$7 bilhões, que contribuem para a geração ou manutenção de mais de 800 mil postos de trabalho.

              Enfim, realiza, a cada ano, 75 milhões de pagamentos a cidadãos brasileiros em programas como o FGTS, INSS, PIS e o seguro-desemprego, sendo a principal agência de transferência de benefícios para as famílias brasileiras, com repasses anuais da ordem de 30 bilhões de reais.

              Então, o que eu gostaria realmente de trazer à consideração dos meus Pares eram os cumprimentos da Liderança do PFL no Senado Federal, para com a Diretoria da Caixa Econômica, em especial o seu Presidente, o Dr. Emílio Carazzai, e todo o bom serviço que essa gama formidável de milhares de servidores de toda a Instituição, em todo o País, de Norte a Sul, vem prestando a par deste novo sistema de modernização, extremamente importante para a redução de custos, mas, sobretudo, para atendimento da grande massa da população que tem, agora, acesso, através desses pontos de venda de lojas lotéricas e de todo o tipo de serviço para facilitar a vida humana.

              Era o que tinha a dizer.

              Muito obrigado, Sr. Presidente.

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