Discurso durante a 18ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

HOMENAGEM PELOS 150 ANOS DE FUNDAÇÃO DA CIDADE DE JOINVILLE/SC.

Autor
Casildo Maldaner (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/SC)
Nome completo: Casildo João Maldaner
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • HOMENAGEM PELOS 150 ANOS DE FUNDAÇÃO DA CIDADE DE JOINVILLE/SC.
Publicação
Publicação no DSF de 22/03/2001 - Página 3728
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, MUNICIPIO, JOINVILLE (SC), ESTADO DE SANTA CATARINA (SC).
  • TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, DOCUMENTO, HOMENAGEM, SESQUICENTENARIO, MUNICIPIO, JOINVILLE (SC), ESTADO DE SANTA CATARINA (SC).

O SR. CASILDO MALDANER (PMDB - SC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras e Srs. Senadores, quero deixar registrada nos Anais da Casa uma homenagem aos 150 anos da maior cidade de Santa Catarina, a Cidade dos Príncipes, como é conhecida Joinville. Embora seja a maior cidade, não se trata da capital do Estado.

Santa Catarina tem muitos motivos para orgulhar-se e fazer o brasileiro sentir amor por sua terra. Além das belezas naturais, sua gente hospitaleira, suas características européias, o clima e o calor humano são fatores que atraem cada vez mais turistas e pessoas em busca de qualidade de vida.

Nos 293 municípios do Estado, encontramos a pluralidade de idéias e os contrastes que agradam a todos. É difícil e por que não dizer impossível alguém visitar a Santa e bela Catarina e não levar consigo nada que o marque pelo resto da vida. Poucos foram os que lá estiveram e não voltaram.

É claro que, a exemplo de todo o País, enfrentamos as intempéries, sejam as naturais ou aquelas provocadas por políticas econômicas equivocadas. Mas, ainda assim, Santa Catarina continua sendo modelo para todo o Brasil e para o mundo. Um pequeno exemplo é a Espanha, que lá construiu seu consulado, porque Santa Catarina possui todas as condições para servir aos turistas espanhóis, oferecendo-lhes o que há de melhor e mais parecido com a Galícia, por exemplo. Outros países começam a interessar-se pelo Estado, como a Rússia, os Estados Unidos e até o Canadá, que renegou nossa carne nos últimos tempos.

Eu poderia tecer aqui centenas de peculiaridades sobre o nosso Estado, seus municípios e suas beldades naturais, mas hoje pretendo homenagear o Estado que represento falando sobre um dos mais belos municípios, que é Joinville, a Cidade dos Príncipes, que chega ao seu primeiro sesquicentenário rejuvenescida, moderna, administrada com zelo por uma das personalidades mais importantes da política brasileira, o Prefeito Luiz Henrique da Silveira, nosso companheiro de Partido, ex-presidente nacional do PMDB, ex-ministro e figura ímpar no cenário nacional.

Não é a primeira vez que o companheiro administra a maior economia catarinense. Reeleito nas últimas eleições municipais, S. Exª acumula três mandatos como Prefeito. Tarefa das mais difíceis hoje seria dissociar a cidade do seu administrador, por uma razão muito simples: mais que Prefeito, S. Exª é personagem, ator e partícipe dos principais fatos que fazem de Joinville um exemplo para os municípios brasileiros.

Só para citar os últimos grandes feitos que o povo joinvilense recebeu, R$14 milhões foram aplicados apenas em cultura. Hoje a cidade conta com um centro multiuso, o Centreventos Cau Hansen, o primeiro da América Latina, por onde já passaram quase um milhão de pessoas no último ano. Em 2001, Joinville homenageará um dos seus principais artistas, com a construção do Teatro Juarez Machado, uma sala com 500 lugares.

Em quatro anos, Joinville registrou um salto de 39 para 58 mil alunos matriculados no ensino fundamental. Não há registro de criança que esteja fora da escola na cidade. Para isso, foram construídas 240 novas salas de aula. Escolas-padrão estão sendo construídas e contarão com laboratórios de informática, auditório e quadras cobertas. Os professores da rede municipal recebem 130% a mais que seus colegas da rede estadual. Além disso, 81% têm nível superior e 47% são pós-graduados. E a preocupação com a educação não pára por aí. As 58 mil crianças recebem uniforme, material escolar e refeições.

            No que tange à infra-estrutura, Joinville chega aos seus 150 anos com mais de mil quilômetros de ruas pavimentadas. Na área da saúde, Joinville já investe 16% do seu orçamento, enquanto o Ministério da Saúde recomenda que os municípios invistam pelo menos 7% e cheguem a 2005 com um investimento de 15%. Neste ano, serão investidos 18%. O Programa de Habitação da prefeitura conseguiu acabar com uma fila que contava com 4.500 famílias à espera de moradia. Nos próximos anos, mais oito mil famílias serão contempladas. Na área dos transportes, R$16 milhões foram investidos na compra de 82 veículos, renovando a frota e demonstrando o respeito que a administração municipal tem pelos mais humildes.

Sr. Presidente, Joinville pode vangloriar-se de chegar aos 150 anos gerando empregos por meio de um conselho que reúne os maiores empresários da cidade e que forma a Desenville. Foram criados 13 mil novos negócios e 15 mil empregos diretos só nos últimos quatro anos. Esses dados mostram que Joinville está na vanguarda dos municípios brasileiros, servindo de exemplo para as demais cidades catarinenses e, por que não, para todo o País. Esses números mostram por si só a importância que Joinville tem hoje no Estado de Santa Catarina e no contexto nacional. A Cidade dos Príncipes completa 150 anos no ápice e como exemplo.

Fica, portanto, o meu registro e a minha homenagem aos joinvillenses e a todos aqueles que deram e continuam dando a sua parcela de contribuição na construção de uma cidade onde as pessoas sintam orgulho de viver, onde o sonho é transformado em realidade, e a realidade é a musa inspiradora dos grandes estadistas.

Para concluir, solicito que conste nos Anais o documento “Joinville 150 anos. Onde a vida é mais feliz”, em homenagem aos sesquicentenário da nossa cidade catarinense considerada a Cidade dos Príncipes.

 

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR CASILDO MALDANER EM SEU PRONUNCIAMENTO

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Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/03/2001 - Página 3728