Discurso durante a 35ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

REGISTRO DA ANTECIPAÇÃO DO CRONOGRAMA DE CONSTRUÇÃO DA USINA HIDROELETRICA LUIS EDUARDO MAGALHÃES, NO ESTADO DO TOCANTINS, QUE DEVERA PRODUZIR A PLENA POTENCIA NO INICIO DE 2002.

Autor
Eduardo Siqueira Campos (PFL - Partido da Frente Liberal/TO)
Nome completo: José Eduardo Siqueira Campos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ENERGIA ELETRICA.:
  • REGISTRO DA ANTECIPAÇÃO DO CRONOGRAMA DE CONSTRUÇÃO DA USINA HIDROELETRICA LUIS EDUARDO MAGALHÃES, NO ESTADO DO TOCANTINS, QUE DEVERA PRODUZIR A PLENA POTENCIA NO INICIO DE 2002.
Publicação
Publicação no DSF de 18/04/2001 - Página 6487
Assunto
Outros > ENERGIA ELETRICA.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, ANUNCIO, ANTECIPAÇÃO, CONCLUSÃO, USINA HIDROELETRICA, ESTADO DO TOCANTINS (TO), POSSIBILIDADE, CONTRIBUIÇÃO, SOLUÇÃO, CRISE, ABASTECIMENTO, ENERGIA ELETRICA, BRASIL.
  • ELOGIO, GOVERNO ESTADUAL, ESTADO DO TOCANTINS (TO), PRIVATIZAÇÃO, USINA, ANTERIORIDADE, CONSTRUÇÃO.

            O SR. EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS (PFL - TO) - Sr. Presidente, Sras e Srs. Senadores, não poderia deixar passar esta data sem registrar um fato que, sendo auspicioso para o Tocantins, o é também para o Brasil, sobretudo neste momento em que existe a ameaça de colapso o sistema energético do País.

Tanto mais auspicioso é o fato porque, iniciada há exatamente três anos, a Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, no Lajeado, vem cumprindo rigorosamente seu cronograma, devendo antecipar o início da geração de energia sobre os prazos previstos.

Provavelmente, Sr. Presidente, há de ser pela primeira vez que tal fato acontece no Brasil onde é tradicional o atraso nos cronogramas de construção de usinas de tal porte, atraso que geralmente é de anos e acarreta acréscimos de custos insuportáveis.

Esse fato confirma o acerto da tese defendida pelo Governo do Tocantins e que tem sido objeto também de pronunciamentos meus nesta Casa, que a melhor política de privatização consiste em primeiro privatizar para que o investimento seja da iniciativa privada e não como vem acontecendo, de primeiro investir recursos públicos para depois privatizar.

Privatizada em final de 1997, a construção da Usina pelo Consórcio vencedor - a Investco iniciou suas obras de construção imediatamente apenas 3 meses depois.

Pois bem, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, hoje, três anos depois de iniciada a gigantesca obra que abrigará 14 comportas e deverá gerar 902 milhões de quilowatts de energia dentro de um ano, é aberta a primeira ensecadeira construída para desviar o Rio Tocantins de seu leito natural com o objetivo de permitir a construção da grande barragem, que terá algo em torno de 45 metros de altura e 1,5 Km de extensão.

Poderia dizer que com essa operação se inicia hoje a contagem regressiva para o funcionamento da Usina.

No mês de maio, será aberta a segunda ensecadeira a montante da barragem e as águas do rio Tocantins começarão a passar através das comportas rebaixadas. A partir de agosto serão fechadas mais três comportas e se iniciará o enchimento do lago, que subirá muito devagar neste período. Cerca de meio metro sobre o nível atual, o que, no entanto, será suficiente para que até 15 de outubro comece a funcionar a primeira turbina, que deverá gerar 180 MW de energia, 30 MW a mais do que o atual consumo total do Tocantins.

O alcance da quota máxima do lago só ocorrerá em dezembro, coincidindo, portanto, com o período máximo das cheias normais do Tocantins, e alcançando a altura máxima de 212 m. sobre o nível do mar. A quota média registrada nas maiores cheias do rio situa-se em torno de 202 m.

Nessa contagem regressiva, a Usina Luiz Eduardo Magalhães deverá produzir a plena potência nos primeiros meses de 2002, contribuindo com mais 902 MW para o Sistema Energético brasileiro.

Desejo registrar meus cumprimentos à Investco, o consórcio responsável que financia a Usina e que a constrói, pelo exemplo de competência e responsabilidade com que vem se desempenhando dessa grande obra.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/04/2001 - Página 6487