Pronunciamento de Romero Jucá em 19/04/2001
Discurso durante a 37ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
ASSUNÇÃO DE S.EXA. COMO LIDER DO GOVERNO, EM VIRTUDE DO AFASTAMENTO TEMPORARIO DO SENADOR JOSE ROBERTO ARRUDA. (COMO LIDER)
- Autor
- Romero Jucá (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/RR)
- Nome completo: Romero Jucá Filho
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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POLITICA PARTIDARIA.:
- ASSUNÇÃO DE S.EXA. COMO LIDER DO GOVERNO, EM VIRTUDE DO AFASTAMENTO TEMPORARIO DO SENADOR JOSE ROBERTO ARRUDA. (COMO LIDER)
- Aparteantes
- Eduardo Suplicy, José Roberto Arruda.
- Publicação
- Publicação no DSF de 20/04/2001 - Página 6668
- Assunto
- Outros > POLITICA PARTIDARIA.
- Indexação
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- INFORMAÇÃO, LICENCIAMENTO, JOSE ROBERTO ARRUDA, SENADOR, FUNÇÃO, LIDER, GOVERNO, SENADO, MOTIVO, DECISÃO, PRESTAÇÃO DE CONTAS, ACUSAÇÃO, VIOLAÇÃO, VOTAÇÃO ELETRONICA, SESSÃO SECRETA.
- POSSE, ORADOR, LIDERANÇA, GOVERNO, EXPECTATIVA, RETORNO, TITULAR, SOLICITAÇÃO, COLABORAÇÃO, SENADOR, CRONOGRAMA, APRECIAÇÃO, MATERIA.
O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PSDB - RR. Como Líder. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero fazer uma comunicação a esta Casa. Hoje, pela manhã, num gesto pessoal e político de muita grandeza, o Líder do Governo, no Senado Federal, Senador José Roberto Arruda, afastou-se temporariamente da liderança para cuidar, especificamente, de prestar contas, ainda melhor, da forma como fez ontem, sobre as questões que estão envolvidas na mídia nacional.
Portanto, ao licenciar-se S. Exª, durante um período determinado, eu, como primeiro vice-Líder do Governo, assumo interinamente essa Liderança e faço esta comunicação à Casa, a todos os líderes partidários, às Srªs e Srs. Senadores no sentido, primeiro, de pedir a colaboração para o nosso trabalho conjunto, no intuito de retomar, com mais vigor ainda, uma agenda positiva, para votar as matérias que são importantes para o País; segundo, para registrar a grandeza política do Líder José Roberto Arruda que, ontem, fez uma minuciosa exposição, na tribuna do plenário desta Casa e demonstrou cabalmente o seu posicionamento acerca das questões que estão na mídia nacional.
Portanto, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, coloco-me à disposição de todos, peço a colaboração dos líderes e tenho certeza de que na próxima semana continuaremos o programa de votação forte que o Senado vem empreendendo nos últimos dias.
O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - V. Exª me permite um aparte, Senador Romero Jucá?
O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PSDB - RR) - Sr. Presidente, estou fazendo uma comunicação de Liderança e não sei se cabe um aparte.
O SR. PRESIDENTE (Edison Lobão) - O aparte pode ser concedido, Senador Romero Jucá.
O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Nesta fase, cabe um aparte, Senador Romero Jucá.
O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PSDB - RR) - Pois não. Ouço V. Exª, Senador Eduardo Suplicy.
O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Senador Romero Jucá, em primeiro lugar, desejo que V. Exª, que sempre tem agido com muita seriedade aqui, no Senado Federal, possa exercer o mandato de Líder do Governo da melhor maneira possível, estando à altura do empenho, do esforço e da dedicação do Senador José Roberto Arruda. Uma vez que o Senador José Roberto Arruda ainda não veio ao plenário, gostaria de transmitir algo ao Líder do Governo. Hoje li na imprensa que o Senador José Roberto Arruda, Líder do Governo, mencionou aos jornalistas que ficou com vontade de me dar um soco. Considero essa declaração séria e grave. Alguns dos Srs. Senadores podem estar achando graça, mas acho isso extremamente sério. Então, falando a V. Exª, Senador Romero Jucá, gostaria de dirigir-me ao Senador José Roberto Arruda, fazendo um apelo a S. Exª. Há evidências, levantadas por quem está estudando o assunto, de que o Senador José Roberto Arruda não revelou a verdade inteira dos fatos no dia de ontem. Na manhã de hoje, conversei com a Srª Regina Célia Peres Borges, que confirmou sua presença hoje, às 14 horas e 30 minutos, no Conselho de Ética, atendendo a convite do Presidente Ramez Tebet. Será uma reunião de extraordinária relevância para os destinos do Senado Federal e, inclusive, Senador Romero Jucá, para o Presidente Fernando Henrique Cardoso. O Líder do Governo, ontem, falou com a responsabilidade de Líder do Governo Fernando Henrique Cardoso, depois de ter-se reunido com o Presidente e de ter dito que viria aqui para esclarecer os fatos. Tenho a convicção de que o Presidente disse a S. Exª que viesse aqui transmitir toda a verdade. Gostaria de dizer ao Senador José Roberto Arruda, que talvez nos esteja ouvindo, que não foi para ofendê-lo que citei o seu filho Fernando, que estava tocando um instrumento de sopro no momento em que a Srª Regina Célia Peres Borges chegou a sua residência. Ela ouviu a música e depois viu o rapaz com o instrumento. Ele estava no apartamento. Não era uma banda, mas ele tocando. E, quando se iniciou o diálogo com o Senador José Roberto Arruda, segundo o depoimento dela, ele não estava mais tocando o instrumento. O Senador José Roberto Arruda reagiu à minha indagação como se eu o tivesse ofendido, porque citei seu filho. Transmiti a S. Exª que, se, em qualquer momento, qualquer dos meus três filhos for testemunha de algo importante referente ao pai, é claro que ele poderá ser convidado a dizer a inteira verdade sobre o que ocorreu. Eu faria questão de que meu filho dissesse a verdade. Isso é da maior seriedade, do ponto de vista da defesa do Senado e do interesse público. Falo, com toda amizade e seriedade, ao Senador José Roberto Arruda, que talvez nos esteja ouvindo: se, de fato, houve o episódio, se, de fato, o seu filho testemunhou esse episódio, diga a inteira verdade! E, para que haja um bom relacionamento entre pai e filho, diga a seu filho também para dizer exatamente a verdade. Jamais diga a seu filho para deixar de dizer a verdade, porque isso seria dilacerador para a relação entre um pai e um filho. Senador Antonio Carlos Magalhães, V. Exª, que muitas vezes demonstrou amor por seu filho, sabe o que pode acontecer se um pai disser a um filho que ele não deve revelar o que realmente aconteceu. Pelo amor que, certamente, o Senador José Roberto Arruda tem por seu filho músico - eu tenho três filhos, dois dos quais músicos -, S. Exª me respondeu dizendo que não colocasse a família no meio. Não se trata de colocar a família no meio; trata-se de um relacionamento respeitoso, em que o filho pode contribuir para ajudar a trazer à memória do pai um fato da maior relevância. Acrescento algo mais: pode haver engano, mas a informação até agora levantada é de que o Senador José Roberto Arruda saiu da mencionada posse por volta das 20 horas e 40 minutos. S. Exª afirmou que, de lá, teria ido para o restaurante Piantella. Conversei com o jornalista Ricardo Noblat hoje de manhã e perguntei-lhe a que horas ele se encontrou, no restaurante Piantella, com o Senador José Roberto Arruda. Ele se lembra de que aquele foi um dia calmo na redação do Correio Braziliense, onde é editor-chefe, e de que chegou ao restaurante por volta das 22 horas e 30 minutos. Entre sair 20 horas e 40 minutos da posse do Ministro e chegar por volta de 22 horas e 30 minutos no Piantella... V. Exª conhece muito bem Brasília e sabe que, com mais de uma hora de intervalo, é perfeitamente possível passar em casa e receber uma pessoa, como a Srª Regina Célia. Cometi um pequeno engano ontem ao dizer que ela estava na 914 sul; o correto seria dizer que ela estava na SQS 214, onde ela mora.
O SR. PRESIDENTE (Edison Lobão) - (Faz soar a campainha)
O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Estou concluindo, Sr. Presidente. Isso é muito sério e grave. Ele, então, ao dialogar pelo telefone, disse que ela poderia ir à sua residência, na SQS 114, para onde ela, efetivamente, foi. E mais: solicitei a ela, para melhor registro e conhecimento dos fatos, que me autorizasse a pedir à Telebrasília o registro dos telefonemas havidos nos dias 27 e 28, porque, no telefone que ela estava usando, haverá o registro. Haverá, inclusive, Senador Antonio Carlos, o registro do telefonema do dia 28, se este realmente se efetivou. Aqui no Senado, pela sistemática que existe para não registrar as coisas, talvez não exista. O Senador José Roberto Arruda acaba de entrar no plenário, e eu estou falando como se estivesse querendo falar perante S. Exª. São importantes esses esclarecimentos, porque, nas declarações da Srª Regina Célia à jornalista Daniela Pinheiro, ela estabeleceu um rol de detalhes muito significativo. Assim, considero muito importante a presença dela hoje no Conselho de Ética. Espero até que o Senador José Roberto Arruda possa estar presente no Conselho de Ética para ouvir o depoimento da Srª Regina Célia porque, se houve qualquer lapso de memória, poderão ser feitas correções. Lembro, porém, que o que mais pesou quando da decisão sobre a perda do mandato do Senador Luiz Estevão - nós não tínhamos até então todas as provas que vêm surgindo acerca do enriquecimento ilícito e do desvio de recursos - foi o fato de S. Exª ter faltado com a verdade perante os seus pares e perante o povo brasileiro. Faço uma recomendação ao Senador José Roberto Arruda: é muito importante falar a verdade. Se porventura houve lapso de memória, se houve incorreção, V. Exª colaborará muito se recuperar a memória inteira e reconhecer a verdade dos fatos tais como eles ocorreram. Até porque, Senador José Roberto Arruda, algumas das coisas que V. Exª mencionou referentes ao Sr. Ricardo Noblat não são inteiramente corretas, segundo a memória dele. Por esta razão, eu o convidei para estar presente ao depoimento da Srª Regina Célia: para que esses detalhes possam ser melhor rememorados e esclarecidos. Assim, se V. Exª puder estar presente, tudo será melhor desvendado. Nossa obrigação é desvendar a verdade por inteiro. Muito obrigado, Senador Romero Jucá.
O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PSDB - RR) - Meu caro Senador Eduardo Suplicy, é importante a presença do Senador José Roberto Arruda pois, apesar de não ter procuração para defendê-lo, iria fazer algumas observações que considero importantes.
A primeira delas: ontem, em nenhum momento, apesar da forte emoção de que estava tomado, vi o Senador José Roberto Arruda ameaçar alguém, muito menos dizer que iria bater em V. Exª. Não me consta essa declaração. Além disso, nem na minha visão nem na minha presença, em dois anos como Vice-Líder ao lado do Senador José Roberto Arruda, jamais vi por parte dele qualquer gesto de violência ou de truculência.
A segunda consideração: o Senador José Roberto Arruda, volto a dizer, num gesto de desprendimento pessoal e de grandeza política, afasta-se provisoriamente da Liderança do Governo exatamente para não dar essa interpretação que V. Exª está querendo dar: a de que o Líder do Governo estava inserido nessa questão. Ao deixar o seu posto, o Senador José Roberto Arruda demonstra firmemente que a Liderança do Governo, que o papel de Líder do Governo nada tem com essa celeuma que se criou e muito menos com a sua atuação nessa questão.
Como o Senador está presente, encerro o meu pronunciamento, Sr. Presidente.
O Sr. José Roberto Arruda (Bloco/PSDB - DF) - Mas eu gostaria de lhe pedir um aparte, se V. Exª me permite.
O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PSDB - RR) - V. Exª foi citado e, portanto, pode falar como aparteante ou orador. De toda maneira, antes de encerrar, concedo o aparte a V. Exª, Senador José Roberto Arruda.
O Sr. José Roberto Arruda (Bloco/PSDB - DF) - Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas ao Senador Eduardo Suplicy por não ter conseguido ouvi-lo por inteiro. Comecei ouvindo-o no gabinete, vim pelo corredor, ouvi fragmentos da sua fala, e chego aqui já ao final dela. Sobre os conselhos que V. Exª me dá quanto a tratamento de filhos: dispenso-os. Sobre métodos, Senador Eduardo Suplicy: tenho defeitos, mas não o da deselegância. Um outro defeito que não tenho é o de não saber medir contendores. Nunca pratiquei desforço físico contra ninguém. Se um dia tivesse que fazê-lo, não seria contra um ex-halterofilista, um boxeador, um homem tão forte como V. Exª, pois eu levaria desvantagens claras. Portanto, não espere isso de mim. Em terceiro lugar, meu caro Senador Eduardo Suplicy...
O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Li que V. Ex.ª disse que gostaria de dar um soco em mim. Foram os jornalistas que registraram. Então, fiquei preocupado...
O Sr. José Roberto Arruda (Bloco/PSDB - DF) - Senador Eduardo Suplicy, esta Casa já conhece os seus métodos de aproveitar qualquer oportunidade que apareça, independentemente do nível de agressão que isso gere a um colega Senador, para usar a mídia para se projetar, muitas vezes de forma oportunista. Não sei se isso é uma estratégia política ou se é um traço de caráter. Mas não me cabe julgá-lo. O que me cabe dizer a V. Ex.ª, com bom humor, com serenidade, é que não espere de mim nunca, pessoalmente, nada que não seja o aperto de mão - que nunca lhe neguei - e o abraço fraternal - inclusive nas horas difíceis que V. Ex.ª viveu. Nunca espere de mim - nem V. Ex.ª nem nenhum colega - um gesto que não nasça da solidariedade humana. Nunca espere isso de mim, Senador Eduardo Suplicy, nunca, porque não é da minha formação. Não sou Matarazzo. O meu pai era um homem muito humilde, não tínhamos dinheiro nem fábricas. Ele me deu, porém, uma coisa importante: educação, formação humana. Não espere de mim nunca um gesto de oportunismo. Nunca vou tentar aparecer em episódios negativos da vida dos outros. Senador Eduardo Suplicy, deixe-me aproveitar o ensejo para dizer-lhe uma coisa: tudo o que eu tinha de falar sobre esse episódio eu já falei. Eu, efetivamente, saí do prédio do TSE e fui direto para o Piantella. É muito difícil, um ano e meio depois, saber o horário exato em que cheguei e o horário em que começou o jantar. Mas por sorte - e V. Exª, talvez por estar atendendo telefonemas durante o meu discurso, não pôde perceber esse detalhe -, um advogado de Brasília, Dr. Antônio Carlos, despediu-se de mim na saída do TSE, saímos praticamente juntos - já no final da solenidade, foi bem no fim da solenidade - e, quando ele chegou ao Piantella, ele já me encontrou com o jornalista Ricardo Noblat. Foi às dez, às dez, dez e quinze, dez e vinte, às dez e quarenta? Não sei lhe precisar. O que importa - isso, com certeza - é que fui diretamente e que várias pessoas que saíam do TSE e que também se dirigiram àquele restaurante - um dos poucos abertos naquele dia na cidade - também podem testemunhar o que estou dizendo. Mas vamos admitir.... V. Exª, ontem falando ao telefone celular....Lembra-se daquela vez em que foi à Nova Iorque - mais ou menos assim, seu estilo - V. Exª, atendendo ao telefone, achando que tinha descoberto o Brasil, disse: “não, mas às nove da noite...” Ora, Senador Suplicy, eu estive no TSE o tempo todo com o Senador Piva, tomamos alguns drinques juntos e ficamos lá. Agora, vamos admitir, apenas para que V. Exª não se perturbe no raciocínio, que naquele dia eu tivesse ido para casa e tivesse ficado lá: isso também não me torna culpado de nada. Agora, ontem, por mais serenidade que eu tivesse, V. Exª realmente mexeu com um lado meu que me desagradou. Eu pretendia lhe dizer isso reservadamente, para não lhe causar constrangimento, mas já que V. Exª insiste nessa provocação estéril - V. Exª não vai conseguir me tirar do sério -, digo-lhe que esse assunto será tratado da forma própria, conveniente, com profundidade, dentro do nível que o Senado exige, não do que V. Exª tenta impor. O que eu nunca faria, Senador Suplicy, é invocar questões familiares para esse tipo de coisa. É claro que conversei com o meu filho hoje pela manhã. Ele disse: “pai, nunca vi...” E se tivesse visto, qual a diferença? Procurei tranqüilizá-lo quanto às brincadeiras que os colegas fizeram pela Internet na tarde de ontem, as brincadeiras de colégio, dizendo-lhe: “Meu filho, é o preço, seu pai faz vida pública. A questão é essa, é a realidade...” Ele me respondeu: “Não, pai, fique tranqüilo.” Um menino novo ainda, mas ele foi firme - causou-me muito orgulho. Da mesma forma que acho que reagiriam os seus filhos, Senador Suplicy, se eu tivesse o desprazer - e não tenho - de, em um momento qualquer das nossas polêmicas políticas, levantar questionamentos - que a imprensa até levantou - sobre razões de acertos ou desacertos de sua vida pessoal. Eu lhe respeito o bastante para não fazer com V. Exª o que V. Exª tentou fazer comigo. V. Exª tem o meu aperto de mão, o meu apreço, mas não tem mais o meu ouvido.
O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PSDB - RR) - Sr. Presidente, quero encerrar a minha comunicação registrando que estarei respondendo interinamente pela Liderança do Governo, esperando que o Senador José Roberto Arruda retorne rapidamente à sua titularidade.
Muito obrigado.