Discurso durante a 61ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

REGISTRO DO INICIO, HOJE, DO III FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS-METRAGENS DE BELO HORIZONTE.

Autor
Francelino Pereira (PFL - Partido da Frente Liberal/MG)
Nome completo: Francelino Pereira dos Santos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA CULTURAL.:
  • REGISTRO DO INICIO, HOJE, DO III FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS-METRAGENS DE BELO HORIZONTE.
Publicação
Publicação no DSF de 30/05/2001 - Página 10689
Assunto
Outros > POLITICA CULTURAL.
Indexação
  • REGISTRO, ELOGIO, INICIO, FESTIVAL, AMBITO INTERNACIONAL, CINEMA, CAPITAL DE ESTADO, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG).

O SR. FRANCELINO PEREIRA (PFL - MG) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, abre, hoje, em Minas Gerais, o III Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte. Ao todo foram inscritos 344 filmes e selecionados 135, de 18 países, que serão exibidos, gratuitamente, em três cinemas da capital mineira, até o dia 10 de junho.

O Festival está estruturado em várias mostras. A Competitiva Oficial reúne 50 curtas, 14 deles nacionais e 36 estrangeiros, feitos nos últimos dois anos. Concorrem ao prêmio de melhor filme do Festival, eleito por um júri oficial composto por dois representantes brasileiros, um da França e outro da Dinamarca.

Seguem duas mostras paralelas. A Paralela Brasil, com 22 curtas de nove Estados brasileiros e do Distrito Federal, feitos em 2000 e 2001, que concorrem ao prêmio de melhor curta brasileiro, pelo voto popular, e a Paralela Minas, com cinco novos curtas, que também concorrem ao prêmio de melhor curta brasileiro, pelo voto popular.

Haverá ainda três restrospectivas. A primeira, Uma vez Kieslowski, exibirá oito curtas do genial cineasta Krzysztof Kieslowski, falecido há cinco anos, em junho, e considerado o Dostoievski do cinema polonês, dada a forte preocupação, em toda a sua obra, com a condição humana.

A segunda, Retrospectiva Ivan Cardoso, homenageia o criador do gênero terrir, mistura de terror com comédia, com dez curtas feitos por ele de 1973 a 1999.

A terceira, Benditos do Carlão, apresentará 11 filmes de Carlos Reichenback, feitos de 1966 a 1998 e selecionados por ele mesmo como os seus favoritos.

Por fim, o Festival terá três pequenas mostras nacionais. A Seleção Danish Film Institute terá 10 curtas inéditos no Brasil, feitos na Dinamarca. A seleção Novos da Nova Zelândia apresentará oito curtas neozelandeses recentes e a mostra Curta la France, 10 filmes franceses produzidos nos últimos quatro anos.

A organização do evento e a qualidade dos filmes selecionados levou o crítico Luiz Carlos Merten, do Estadão, a comparar o III Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte com o festival internacional de curtas de São Paulo, afirmando que este pode continuar sendo o maior evento do gênero na América Latina, mas que “o de BH está ficando cada vez melhor”.

O Festival de Belo Horizonte é promovido pela Fundação Clóvis Salgado, pela Associação Pró-Cultura do Palácio das Artes, pela Secretaria Municipal de Cultura e pela empresa Zeta Filmes. O fundador da mostra foi o crítico de cinema José Zuba Júnior, que esteve à frente das duas primeiras versões, nos meados da década de 90, sem caráter competitivo.

Esta terceira edição do Festival, agora com caráter competitivo, tem à sua frente Waleska Falci, chefe da divisão do cinema da Fundação Clóvis Salgado.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/05/2001 - Página 10689