Pronunciamento de Nova da Costa em 01/06/2001
Discurso durante a 64ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
PRONUCIAMENTO DE POSSE DE S.EXA.
- Autor
- Nova da Costa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AP)
- Nome completo: Jorge Nova da Costa
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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ATUAÇÃO PARLAMENTAR.:
- PRONUCIAMENTO DE POSSE DE S.EXA.
- Publicação
- Publicação no DSF de 02/06/2001 - Página 11456
- Assunto
- Outros > ATUAÇÃO PARLAMENTAR.
- Indexação
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- POSSE, ORADOR, MANDATO PARLAMENTAR, SUPLENCIA, JOSE SARNEY, SENADOR, ESTADO DO AMAPA (AP), AGRADECIMENTO, FAMILIA, CLASSE POLITICA.
O SR. NOVA DA COSTA (PMDB - AP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Exmº Sr. Presidente do Senado Federal, Exmºs Senadores presentes, caros amigos, desejo, inicialmente, invocar a graça de Deus e a proteção de Nossa Senhora, para me orientar e permitir que eu possa contribuir para os grandes objetivos que fazem deste Congresso Nacional o orgulho e a confiança da sociedade brasileira.
Sinto-me honrado, sobremodo, ao chegar a esta Casa, que representa o nosso povo, que, com todas as suas angústias e inspirações, depositam nos Exmºs Senadores, que já estão aqui com tanta experiência, o alcance de novas formas de vida e de civilização.
Desejo prestar uma sincera homenagem ao estadista, eminente amigo Presidente Sarney, que me concedeu uma honraria, uma missão acima das minha possibilidades.
Sr. Presidente, ao assumir a sua função, reconheço e guardo comigo os pontos admiráveis da sua administração como Presidente: a liberdade, o desenvolvimento, a opção social, a identidade cultural, a soberania e independência. Somos amigos de longas datas. Quero dizer a S. Exª que somente a sua amizade para comigo, naqueles tempos da nossa querida São Luís do Maranhão, fizeram que o amigo me colocasse numa missão que reconheço muito difícil.
Quero agradecer à minha família, à esposa Yedda e a meus filhos, enfim, a todos aqueles que me ajudaram e caminharam comigo no Amapá, onde cheguei há 50 anos. Lá aprendi o caminho que o Brasil precisa percorrer para tornar-se autônomo e concorrer com as grandes nações que compõem este mundo.
Faço uma referência ao Senador Gilvam Borges, com o respeito e apreço a toda a sua família, pioneiros do Amapá. Quero também reverenciar um amigo e uma autoridade, o Governador João Alberto Capiberibe, que honrou o meu Governo, executando um belo trabalho em prol da comunidade agrícola. Hoje, o Governador conduz um admirável trabalho, pensando em conduzir os recursos naturais do Amapá dentro de uma maneira sustentável e que possa ser promovido em benefício da população.
Resta, somente, citar dois nomes aqui. O eminente Ministro Costa Couto, meu amigo, que foi o responsável pela minha missão na Sudene e, também, submeteu, naquela crise política de 1985 no Amapá, o meu nome para que eu fosse fazer mais um aprendizado na vida pública. O outro nome é de um antigo parlamentar - de que talvez somente os antigos se lembrem -, Breno da Silveira, com quem trabalhei aqui no Congresso, em uma Comissão Mista de Agropecuária, que estudava os problemas da agricultura brasileira e seus reflexos na economia nacional.
Termino, agradecendo a presença de todos e pedindo aos Exmºs Srs. Senadores, mais experimentados, que tenham um pouco de paciência neste início de minha temporária vida parlamentar brasileira.
Muito obrigado. (Palmas.)